São Paulo, domingo, 01 de novembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Honduras
"Enfim, desata-se o nó institucional criado pelo golpe de Estado em Honduras. Infelizmente isso ocorre com muito atraso, porque só agora os EUA desceram do muro, o que acredito tenham feito não por má-fé para ficarem com os elogios pela vialibilização do acordo final, mas porque ainda olham com certa simpatia golpes de Estado que coloquem no poder homens de sua confiança.
Tivessem os EUA agido como o Brasil e os demais países do continente, Honduras já há muito teria retornado à normalidade institucional."
DARCIO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Lula
"O presidente Lula ironicamente vem criticando nossa imprensa, mas graças a esta imprensa livre é que conseguiu ser eleito presidente da República."
JARBAS DE SOUZA JUNIOR (Assis, SP)

Cracolândia
"Quero parabenizar a correta leitura que o colunista Fernando de Barros e Silva fez sexta-feira ["Lobato na terra dos "noias", Opinião]. As políticas urbanas para a cracolândia podem ser corretas do ponto de vista do tijolo, mas esquecem completamente o homem.
Os "noias" estão sendo expulsos sem que haja uma política pública voltada a eles, evitando assim que sua "noia" se espalhe pelos bairros próximos.
É preciso urgentemente olhar o homem, e não apenas a arquitetura. O urbanismo social deve ser includente, e não excludente, como o que vem sendo praticado na área."
FERNANDO FACURY SCAFF (São Paulo, SP)

"Discordo totalmente do artigo de Fernando de Barros e Silva. Acredito que o Elevado Costa e Silva, realizado com audácia pelo prefeito Paulo Maluf no final da década de 60, é símbolo da liberdade, do progresso e do povo trabalhador paulistano.
Toda a população de São Paulo obrigatoriamente passa pelo elevado para chegar a algum lugar, é a liberdade de ir e vir da zona oeste e do centro para a zona leste em ligação direta. Se hoje São Paulo está parada é porque faltam administradores que façam obras ousadas e corajosas como o Minhocão.
Vemos no Japão, nos Estados Unidos, na China e em países de Primeiro Mundo andares de minhocões para desafogar o trânsito."
ALBERTO HADDAD (São Paulo,SP)

Drogas
"Os arautos da legalização das drogas, como o sr. Luiz Eduardo Soares ["A guerra às drogas fracassou", "Tendências/Debates", ontem], nunca explicam como será o dia seguinte à medida que propõem. Quem vai produzir as drogas, laboratórios clandestinos ou a indústria farmacêutica? Quem poderá vendê-las, os atuais traficantes ou farmácias e drogarias? Quem vai poder comprá-las, qualquer pessoa ou só maiores de 18 anos?
Onde elas poderão ser consumidas, em qualquer lugar ou vai haver proibições como acontece com o cigarro? O Estado cobrará impostos sobre a atividade ou ela será isenta? Haverá fiscalização da Anvisa?
Enfim, se o Estado tiver que fiscalizar e tributar a produção e a venda de drogas, como faz com qualquer outro produto para consumo humano, não será automaticamente criado o mercado informal, e com ele o tráfico, a sonegação, a corrupção e tudo voltará a ser como antes, só que com mais gente viciada?
Com a palavra, os defensores da legalização."
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

Microvestido
"O título da reportagem sobre a estudante que quase foi linchada por colegas só por usar minissaia e carregar na maquiagem me pareceu equivocado ("Taleban na faculdade", Cotidiano, 30/10). O Taleban, com toda a sua intolerância e violência contra as mulheres, ainda se apoia no argumento (frágil) dos costumes religiosos. Os "animais" que partiram para cima da colega de escola o fizeram baseados em quê?
Não há lei ou norma religiosa que condene os modos de vestir e de andar da moça."
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

"O que significa ser "puta'? É a mulher sexualmente ativa? A que desperta desejo com uma roupa mais curta? A que provoca inveja? A que resolve fazer o que bem entender com o seu corpo? O "Aurélio" diz que é a mulher devassa, libertina. E o que é uma mulher devassa ou libertina? A que tem a mesma liberdade de um homem?
Será que, se fosse um rapaz que tivesse tirado ou aberto a camisa (aqui no Rio eles andam assim nas ruas, sem camisa), eles o teriam perseguido e ameaçado dessa forma? Rapazes o teriam encurralado no banheiro exigindo que ele tampasse o tórax como as meninas exigiram que a moça colocasse a calça jeans? Teriam enchido a boca e cuspido ofensas contra ele como fizeram com ela?
Será que as garotas que compactuaram com o episódio não se dão conta de quanto reforçam um sistema de opressão e de violência contra a mulher? Por que esses jovens não direcionam o foco da sua indignação para a corrupção e outras mazelas do nosso país?"
LUCIANA MARTINS (Rio de Janeiro, RJ)

Osesp
"Parabenizo Barbara Gancia pelo espetacular artigo "Não me distraia, Osesp" (Cotidiano, 30/10). Ele reproduz fielmente tudo o que penso e, diferentemente dela, não tenho condições de expor.
Sou idoso (79 anos) e tenho duas assinaturas da Osesp desde a inauguração da belíssima Sala São Paulo e, como bem disse a colunista, o abusivo e exorbitante aumento das assinaturas prejudica muito os "velhinhos" em especial. Ela acertou também ao dizer que quem tem duas assinaturas naturalmente iria cancelar uma. Foi o que fiz."
EUGÊNIO BARROS (São Paulo, SP)

Marginais
"O prefeito de São Paulo posa de bom gerente. O governador do Estado, de grande planejador. Ambos representam a mais fina flor do Pefelê-demo-tucano.
Enquanto isso, a cada dia um pouco da falta de planejamento e desgoverno é revelado nas notícias sobre as polêmicas obras das marginais. Como cidadão com três décadas de atuação no movimento ambientalista, estou perplexo. É a primeira vez que vejo uma compensação ambiental ter de ser compensada por seu impacto.
Além disso, a cada vez que falam dessa obra, a quantidade de mudas aumenta, segundo a Folha já passariam de 330 mil. Quem verifica isso? Onde estão as compensações que a Dersa deveria ter feito pelos trechos oeste e sul do Rodoanel? Se esses dados fossem verdadeiros, já teríamos alguns grandes trechos de floresta na capital e entorno.
O diretor da Dersa diz "achar sensacional". Creio que, por gerações, terão de plantar muita madeira de lei para compensar tanta mentira e cara-de-pau!"
MAURO SCARPINATTI (São Paulo, SP)

Diesel
"Por que nós, brasileiros, não protestamos contra o fato do nosso diesel ser cem vezes mais poluente do que o europeu, o que causa grandes doenças nas grandes cidades brasileiras? Por que a Petrobras não investe mais e melhora a qualidade do nosso diesel?"
VITO ALGIRDAS SUKYS (Santo André, SP)

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