São Paulo, terça-feira, 01 de novembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Lula
Primeiramente, desejo ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva muita força para vencer essa fase delicada de sua vida. Em segundo lugar, gostaria de manifestar meu repúdio à falta de respeito com que pessoas estão se referindo à doença do ex-presidente, na internet. É inadmissível que, por diferenças partidárias, cometam tantas grosserias a um ser humano num momento de fragilidade como esse.
VIVIAN JAMUR (São José dos Campos, SP)

 

Lula daria grande prova de amor ao Brasil se, como um mártir, recorresse ao SUS para tratar-se do câncer que o acomete. O hospital onde está é o que cuida das elites -as quais ele sempre combateu. Que tenha vida longa o ex-presidente e que essa doença seja apenas mais um dos obstáculos entre os tantos que já venceu em sua vida.
LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)

 

Em "Aprender a esperar" (Opinião, ontem), Ruy Castro, sempre com uma perspectiva abrangente, sem estardalhaços ou censura, conseguiu resumir toda a questão da doença que atinge Lula em três aspectos: a onipotência como político, a impotência como ser humano e a eterna incapacidade do Brasil de evitar as diferenças no atendimento de saúde.
O atendimento médico de certas pessoas que estão no poder é imediato, contrastando com os impotentes mortais brasileiros cujo atendimento médico pelo SUS levaria 76 dias para iniciar a quimioterapia e 113 dias para iniciar a radioterapia. Como sugere Ruy Castro, é preciso eliminar as grandes diferenças no atendimento médico da população. É a condição para dizermos que vivemos numa plena democracia.
JOÃO BATISTA CHAMADOIRA (Bauru, SP)

Investimento público
A verdadeira razão pela qual o Brasil investe pouco o que arrecada com tributação é o gasto com juros de uma inútil dívida pública. No período relatado na reportagem "Só 9% da alta da arrecadação é usada para investimentos" (Poder, ontem), de 1995 a 2010, o governo federal gastou com juros 41,1% do total arrecadado em impostos. Ao jogar tanto dinheiro fora desse jeito, não sobra para investir.
GERSON PEREIRA LIMA (Curitiba, PR)

Ambiente
A respeito do artigo de Kátia Abreu, "Crime de lesa-humanidade" (Mercado, 29/10), gostaria de dizer que a maioria dos meus conhecidos se ressente da falta de reservas, de parques, de árvores e de bons rios.
Temos de lembrar, diante do artigo em questão, que a nossa produção agrícola não tem a obrigação de matar a fome do mundo.
É absurda e exagerada sua afirmação de que a não aprovação das modificações propostas pelo novo Código Florestal caracteriza "crime de lesa-humanidade".
CARLOS BONFÁ (Jaboticabal, SP)

USP
A discussão sobre o conflito entre a PM e os estudantes na USP está mal colocada pela maioria dos leitores que têm se manifestado. A questão não é se a anacrônica proibição da maconha ainda está vigente ou não. O que não entra na cabeça de ninguém é que é estranho mobilizar todo um aparato policial para deter algumas poucas pessoas que não faziam mal a ninguém, no máximo a si mesmas.
GERARDO XAVIER SANTIAGO (Rio de Janeiro, RJ)

Enem
O artigo de Arthur Fonseca Filho "O Enem sob fogo cerrado" ("Tendências/Debates", 30/10), sintetizou consistentemente a razão de ser do Enem e a extraordinária contribuição que esse exame vem prestando para que a escola de educação básica no Brasil se liberte da "vampirização do currículo por grandes vestibulares". Concordo com o articulista, que concluiu que "o Enem já se mostrou um instrumento legítimo para aferir o desempenho dos alunos e para avaliar sua trajetória escolar". Que as falhas e lamentáveis acidentes na aplicação das provas deixem de ser utilizados pelos que se aferram aos próprios interesses contrariados.
ARMANDO REIS VASCONCELOS (Recife, PE)

Esporte
Diferentemente do publicado no infográfico "Os velhos problemas", que acompanhou a reportagem "Aldo Rebelo assume com missão de trocar comando do Esporte" (Poder, 28/10), nem o secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, nem o secretário-executivo, Waldemar de Souza, integram uma "cúpula suspeita".
O secretário Wadson Ribeiro, conforme já informado à Folha, não é "suspeito de beneficiar ONG de militantes do PC do B", pois não responde a nenhum processo nesse sentido, seja administrativo, seja judicial.
Waldemar de Souza assinou convênios na condição de secretário-executivo por dever de ofício. O artigo 37 da Constituição prevê a publicidade dos atos como um dos princípios da administração pública.
Entidades que utilizaram mal os recursos públicos foram instadas a devolvê-los através de Tomada de Contas Especial, ato originado no próprio Ministério do Esporte, que não usa critério partidário nem para celebrar convênio nem para cobrar de entidade que não executou conforme a lei o objeto pactuado.
MARIA JOSÉ DA COSTA MUNDIM, chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

Acidentes
Até quando suportaremos esta verdadeira carnificina humana: 40.610 mortos no país em 2010, conforme a reportagem "Brasil tem 40 mil mortos no trânsito em apenas um ano" (Cotidiano, 29/10)? Não é possível que as autoridades não façam nada para impedir isso. Devemos ter penas severas e acabar com leis frouxas para quem atropela e mata.
ELIANE SEXTO (São Paulo, SP)

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