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Presidência
"Em relação ao artigo "Deixa o
homem trabalhar?" ("Tendências/
Debates", 29/11), e em respeito aos
leitores da Folha, a assessoria de
comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres,
vinculada à Presidência da República, informa que é inteiramente
inverídica a afirmação de que a ministra Nilcéa Freire, titular da pasta, nunca foi recebida em audiência
pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
É mesmo inverossímil imaginar
que temas relevantes como a aprovação presidencial do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o
envio da medida provisória das trabalhadoras domésticas ao Congresso Nacional e a sanção da Lei Maria
da Penha, para falar apenas de alguns mais conhecidos, não sejam
tratados em inúmeras reuniões entre a senhora ministra e o Exmo.
senhor presidente da República."
GUTO PIRES, coordenador da assessoria de
comunicação da Secretaria Especial de Políticas
para as Mulheres da Presidência da República
(Brasília, DF)
Dossiê
"Sobre o texto "Ligado a Berzoini,
Vaccari vira alvo da PF" (Brasil,
30/11), esclareço o que segue.
Nunca tive nenhum envolvimento com a suposta compra de dossiê
no período pré-eleitoral. Na verdade, nem sequer participei de campanhas eleitorais neste ano (ao
contrário de oportunidades anteriores), por conta de compromissos
profissionais e da conclusão de curso de graduação universitária. Isso
pode ser comprovado com um simples contato com os coordenadores
de campanhas do Partido dos Trabalhadores.
Participo de movimentos sociais
há mais de 20 anos. Fui fundador
da CUT e sou integrante do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Com o deputado federal
Ricardo Berzoini, mantenho relações política e de amizade.
Assim, são freqüentes e normais
meus contatos telefônicos e pessoais com autoridades, dirigentes
sindicais e partidários de várias
orientações. Não há nenhuma surpresa, portanto, na identificação de
ligações, apresentada pelo jornal. A
reportagem, aliás, não apresenta
nenhuma evidência de ilegalidade
em minha prática política ou profissional.
Nunca fui informado sobre qualquer inquérito da Polícia Federal
sobre minhas atividades políticas e
profissionais. E é curioso que o jornal cite eventuais ligações telefônicas minhas a personagens supostamente envolvidos com o dossiê para, depois, desqualificar a informação. Até porque não tenho nenhuma informação sobre a eventual
quebra de meu sigilo telefônico.
Como qualquer cidadão, estou à
disposição das autoridades de todos os níveis para a prestação de
outros esclarecimentos."
JOÃO VACCARI NETO (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Leonardo Souza - A Folha procurou
João Vaccari Neto, por meio de
sua assessoria, por dois dias,
mas ele não ligou de volta. A reportagem não informou que
houve quebra de sigilo telefônico de Vaccari. Suas ligações foram identificadas a partir da
quebra do sigilo dos demais investigados.
Trabalho
"Em relação à reportagem "EUA
investigam trabalho escravo no
Brasil" (Dinheiro, 28/11), a Companhia Siderúrgica do Pará -Cosipar- gostaria, em complemento às
respostas enviadas à reportagem,
de esclarecer algumas imprecisões
contidas no texto:
1. A blitz realizada na Carvoaria
Transcametá, em Tucuruí (PA), pelo Grupo Móvel de Fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE), em setembro, encontrou
no campo da empresa 16 trabalhadores, e não 29, como afirma a reportagem produzida pela Agência
Bloomberg. Desses, apenas cinco
não estavam devidamente registrados no livro de empregados da carvoaria;
2. Não há nenhum registro nos
documentos do MTE que afirma
que os trabalhadores se encontravam em regime de "semi-escravidão", conforme divulgado no texto;
3. Apesar disso, desde a semana
passada, a Cosipar resolveu suspender a compra de carvão vegetal
produzido pela Carvoaria Transcametá e examina se houve alguma irregularidade na cadeia de fornecimento do produto;
4. Ao contrário do que diz o texto,
a Cosipar jamais adquiriu carvão
vegetal da carvoaria J. Pereira Ancião;
5. Reiteramos, mais uma vez, que
estamos prontos para fornecer informações sobre nossa atividade
com a maior transparência possível
a quem demandá-las, sejam clientes, seja a imprensa, seja qualquer
órgão nacional ou internacional."
CLÁUDIO MONTEIRO, vice-presidente executivo
da Cosipar (Marabá, PA)
Resposta do jornalista Sérgio
Dávila - As informações são da
reportagem da Bloomberg, citada sempre como autora da denúncia no texto da Folha, que
centra sua apuração própria na
ação dos congressistas norte-americanos.
Impostos
"Em referência à reportagem
"Grandes marcas são acusadas pela
PF de fraudar importação" (Dinheiro, 26/11), nossa empresa traz
os seguintes esclarecimentos:
1. Cem por cento dos microcomputadores, monitores, impressoras,
multifuncionais e copiadoras comercializados por nossa empresa
são adquiridos no mercado interno,
dos fabricantes ou de seus canais
autorizados, como Tech Data, Ingram Micro Brasil e Aldo, sendo
que a importação de componentes
representa nesse exercício menos
de 2% do total de compras;
2. A Microsens não recebeu nenhuma pressão nem sequer ligações dos fornecedores Xerox ou HP
solicitando providências ou restrições nas declarações a serem feitas
em qualquer foro;
3. A Microsens deseja que o trabalho das autoridades envolvidas
neste processo seja bem-sucedido,
pois isso irá aumentar o volume de
vendas dos revendedores autorizados."
CESAR DE OLIVEIRA, diretor da Microsens Ltda.
(Londrina, PR)
Resposta do jornalista Mario
Cesar Carvalho - A Folha procurou a Microsens durante quatro
dias, mas a empresa não quis se
pronunciar.
TAM
"Diferentemente do informado
ontem no título da reportagem
"TAM impede garoto doente de embarcar com oxigênio" (Cotidiano),
a TAM esclarece que não está impedindo o transporte do passageiro
Pedro Gabriel Leite Fernandes Lima. A companhia encontra-se impedida de realizar esse transporte
até que seja finalizado o processo
de adaptação de suas aeronaves,
conforme previsto pelas normas de
segurança estipuladas pela Agência
Nacional de Aviação Civil."
ANAHI GUEDES, gerente de comunicação da TAM
(São Paulo, SP)
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