São Paulo, sexta-feira, 01 de dezembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Presidência
"Em relação ao artigo "Deixa o homem trabalhar?" ("Tendências/ Debates", 29/11), e em respeito aos leitores da Folha, a assessoria de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência da República, informa que é inteiramente inverídica a afirmação de que a ministra Nilcéa Freire, titular da pasta, nunca foi recebida em audiência pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É mesmo inverossímil imaginar que temas relevantes como a aprovação presidencial do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o envio da medida provisória das trabalhadoras domésticas ao Congresso Nacional e a sanção da Lei Maria da Penha, para falar apenas de alguns mais conhecidos, não sejam tratados em inúmeras reuniões entre a senhora ministra e o Exmo. senhor presidente da República."
GUTO PIRES, coordenador da assessoria de comunicação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (Brasília, DF)

Dossiê
"Sobre o texto "Ligado a Berzoini, Vaccari vira alvo da PF" (Brasil, 30/11), esclareço o que segue. Nunca tive nenhum envolvimento com a suposta compra de dossiê no período pré-eleitoral. Na verdade, nem sequer participei de campanhas eleitorais neste ano (ao contrário de oportunidades anteriores), por conta de compromissos profissionais e da conclusão de curso de graduação universitária. Isso pode ser comprovado com um simples contato com os coordenadores de campanhas do Partido dos Trabalhadores.
Participo de movimentos sociais há mais de 20 anos. Fui fundador da CUT e sou integrante do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Com o deputado federal Ricardo Berzoini, mantenho relações política e de amizade.
Assim, são freqüentes e normais meus contatos telefônicos e pessoais com autoridades, dirigentes sindicais e partidários de várias orientações. Não há nenhuma surpresa, portanto, na identificação de ligações, apresentada pelo jornal. A reportagem, aliás, não apresenta nenhuma evidência de ilegalidade em minha prática política ou profissional.
Nunca fui informado sobre qualquer inquérito da Polícia Federal sobre minhas atividades políticas e profissionais. E é curioso que o jornal cite eventuais ligações telefônicas minhas a personagens supostamente envolvidos com o dossiê para, depois, desqualificar a informação. Até porque não tenho nenhuma informação sobre a eventual quebra de meu sigilo telefônico. Como qualquer cidadão, estou à disposição das autoridades de todos os níveis para a prestação de outros esclarecimentos."
JOÃO VACCARI NETO (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Leonardo Souza - A Folha procurou João Vaccari Neto, por meio de sua assessoria, por dois dias, mas ele não ligou de volta. A reportagem não informou que houve quebra de sigilo telefônico de Vaccari. Suas ligações foram identificadas a partir da quebra do sigilo dos demais investigados.

Trabalho
"Em relação à reportagem "EUA investigam trabalho escravo no Brasil" (Dinheiro, 28/11), a Companhia Siderúrgica do Pará -Cosipar- gostaria, em complemento às respostas enviadas à reportagem, de esclarecer algumas imprecisões contidas no texto:
1. A blitz realizada na Carvoaria Transcametá, em Tucuruí (PA), pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em setembro, encontrou no campo da empresa 16 trabalhadores, e não 29, como afirma a reportagem produzida pela Agência Bloomberg. Desses, apenas cinco não estavam devidamente registrados no livro de empregados da carvoaria; 2. Não há nenhum registro nos documentos do MTE que afirma que os trabalhadores se encontravam em regime de "semi-escravidão", conforme divulgado no texto; 3. Apesar disso, desde a semana passada, a Cosipar resolveu suspender a compra de carvão vegetal produzido pela Carvoaria Transcametá e examina se houve alguma irregularidade na cadeia de fornecimento do produto; 4. Ao contrário do que diz o texto, a Cosipar jamais adquiriu carvão vegetal da carvoaria J. Pereira Ancião; 5. Reiteramos, mais uma vez, que estamos prontos para fornecer informações sobre nossa atividade com a maior transparência possível a quem demandá-las, sejam clientes, seja a imprensa, seja qualquer órgão nacional ou internacional."
CLÁUDIO MONTEIRO, vice-presidente executivo da Cosipar (Marabá, PA)

Resposta do jornalista Sérgio Dávila - As informações são da reportagem da Bloomberg, citada sempre como autora da denúncia no texto da Folha, que centra sua apuração própria na ação dos congressistas norte-americanos.

Impostos
"Em referência à reportagem "Grandes marcas são acusadas pela PF de fraudar importação" (Dinheiro, 26/11), nossa empresa traz os seguintes esclarecimentos: 1. Cem por cento dos microcomputadores, monitores, impressoras, multifuncionais e copiadoras comercializados por nossa empresa são adquiridos no mercado interno, dos fabricantes ou de seus canais autorizados, como Tech Data, Ingram Micro Brasil e Aldo, sendo que a importação de componentes representa nesse exercício menos de 2% do total de compras; 2. A Microsens não recebeu nenhuma pressão nem sequer ligações dos fornecedores Xerox ou HP solicitando providências ou restrições nas declarações a serem feitas em qualquer foro; 3. A Microsens deseja que o trabalho das autoridades envolvidas neste processo seja bem-sucedido, pois isso irá aumentar o volume de vendas dos revendedores autorizados."
CESAR DE OLIVEIRA, diretor da Microsens Ltda. (Londrina, PR)

Resposta do jornalista Mario Cesar Carvalho - A Folha procurou a Microsens durante quatro dias, mas a empresa não quis se pronunciar.

TAM
"Diferentemente do informado ontem no título da reportagem "TAM impede garoto doente de embarcar com oxigênio" (Cotidiano), a TAM esclarece que não está impedindo o transporte do passageiro Pedro Gabriel Leite Fernandes Lima. A companhia encontra-se impedida de realizar esse transporte até que seja finalizado o processo de adaptação de suas aeronaves, conforme previsto pelas normas de segurança estipuladas pela Agência Nacional de Aviação Civil."
ANAHI GUEDES, gerente de comunicação da TAM (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Nicolás Maduro Moros: Pela participação popular e justiça social

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.