São Paulo, terça-feira, 01 de dezembro de 2009 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor DEM "Parece brincadeira ler que o DEM articula a expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, caso ele não apresente uma explicação convincente para as suspeitas de corrupção. Primeiramente, é preciso dizer que aquilo não tem explicação nenhuma. Está comprovado em vídeo. Isso está mais para caso de prisão em flagrante. Em segundo lugar, não são suspeitas. O governador estava praticando ato de peculato, improbidade e outros crimes relativos ao cargo que ocupa. Está na hora de esses políticos sem vergonha deixarem de brincar com a inteligência da população e, sobretudo, deixarem de tentar manipular fatos que, de tão óbvios, beira o ridículo querer justificá-los." JOÃO ANTONIO A.C. SILVA (São Paulo, SP)
"Que pena, perdemos a nossa desculpa. Os brasilienses não podem mais defender a sua honestidade alegando que a corrupção na órbita federal é praticada apenas pelos políticos que vêm de fora. Revelou-se agora que também temos um covil autóctone para ninguém botar defeito." ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)
"Se os mandatos pertencem aos partidos, está mais do que na hora (aliás, já passou da hora) de estes selecionarem melhor os seus afiliados. E, principalmente, os candidatos que lançam às eleições." CLÉA M. CORRÊA (São Paulo, SP)
"Do triste episódio de corrupção em Brasília que envolve gente de peso na política e no meio empresarial, podemos extrair algumas lições: 1) Político investigado ou processado não pode se candidatar a cargo eletivo enquanto não for provada sua inocência. Isso se aplica ainda que renuncie ao mandato para escapar da cassação; 2) Deve-se retomar urgentemente a discussão da proposta de financiamento público de campanhas no Congresso como forma de reduzir o "toma lá, dá cá" entre doadores e políticos; 3) Brasília, capital do Brasil, é a cidade mais corrupta do mundo." MARCOS TENÓRIO DE MESQUITA (São Paulo, SP)
Benjamin
"Brilhante o artigo de 27/11 de César Benjamin. Muito esclarecedor, pois participei da campanha de 1994 e muito de nós ficamos sem entender o seu afastamento. Pena que nós, militantes de esquerda, façamos a opção de nos calar. Calamos sobre os sofrimentos durante o período da ditadura, calamos quando lemos barbaridades como as mencionadas no artigo, calamos e nos afastamos. Assim, deixamos que o nosso projeto de partido tenha morrido em 2002, que o "modo petista de governar" tenha se confundido, quando não se fundido, ao "mensalão de 2005". Em nome de quê? Quanto ao "menino do MEP", tenho muito receio de que possa também ter se calado e participado da fundação do PT, mesmo depois de assediado. As pessoas mudam, mas não tanto. Espero (mas não acredito) que, no caso do senhor presidente da República, essa mudança tenha ocorrido. E, com toda a certeza, os "anjos" do governo/partido dirão que César Benjamin é um louco e ressentido, como sempre o fazem, e os que participaram deste almoço irão se omitir mais uma vez." MARCIA CASTRO , socióloga (São Paulo, SP)
"É uma irresponsabilidade esta Folha publicar um artigo como o de César Benjamin, que envolve uma denúncia grave contra o presidente, sem ter feito nenhum trabalho de apuração dos fatos. Também chamam a atenção o silêncio e a ausência de posicionamento editorial do jornal. Afinal, o que a Folha pensa sobre o artigo e as informações que escolheu para publicar?" FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP) Nota da Redação - A Folha avaliou que era de interesse público publicar o artigo. Trata-se do depoimento de uma pessoa com credibilidade, que atuou na cúpula do PT e que narrava uma conversa com o então candidato à Presidência. O texto não afirmava que o ataque havia ocorrido, mas que o candidato relatara a ação.
Pseudorresponsabilidade
Antártida
Leia mais cartas na Folha Online |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |