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PAINEL DO LEITOR
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Educação
"Parabenizo a Folha pela reportagem: "Entre os muros da escola"
(Mais!, 31/1), que retrata uma escola pública carioca.
Há muito que a comunidade escolar necessita de um trabalho que
mostre a todo o país o que de fato
acontece entre os muros do ambiente escolar. Falta de estrutura,
dificuldades, delegar à escola papel
que não é o o seu etc.
Gostaria de ver essa reportagem
em relação a uma escola pública de
São Paulo e de outros Estados."
ANTONIO CARLOS GARCIA (Batatais, SP)
"Parabenizo o jornalista Antônio
Gois pela excelente reportagem no
caderno Mais! sobre a realidade
das escolas públicas brasileiras.
Sensível, lúcida, completa, nos
faz refletir e nos convoca ao debate
por uma educação melhor."
JORGE WERTHEIN, ex-representante da Unesco no Brasil (São Paulo, SP)
"Brilhante o comentário da leitora Natália da Silva ("Painel do Leitor", ontem) sobre o artigo de Gilberto Dimenstein "O que você não
vai ser quando crescer?".
Faço minhas as palavras da leitora, que disse que, pelo que percebe,
os alunos possuem todos os direitos
e nenhum dever. E completa: "A escola pública não tem autonomia para combater a indisciplina, pois não
conta com o apoio do Estado e muito menos com o das famílias".
É curioso que, aos jornalistas, é
permitido escrever sobre todos os
assuntos, os que conhecem e os que
não conhecem.
E aqui parafraseio Montaigne:
"Que cada qual escreva o que sabe e
só o que sabe"."
MAURO CARDIN, mestre em letras pela Unesp (Adamantina, SP)
Aborto
"Novamente o aborto está em pauta.
Então conclamo: Católicos de todo o mundo, unam-se contra o
aborto! Em nome de sua fé e da
orientação de seus líderes, jamais
pratiquem o aborto nem permitam
que suas filhas e netas o façam.
Mas, por favor, deixem em paz as
pessoas que nada têm a ver com a
sua fé e com os seus líderes para que
elas possam decidir se querem ou
não optar por um aborto. Só isso."
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Lula e o TCU
"A alta popularidade do presidente da República não o autoriza a ignorar o alerta do TCU e a lei.
Se foram constatadas irregularidades nas obras sob a responsabilidade da Petrobras, não se pode utilizar dinheiro público. Outrora, um
ex-presidente, também gozando de
alta popularidade, foi afastado por
corrupção.
A alegação de que centenas de
trabalhadores seriam prejudicados
não justifica a prática da ilegalidade. A lição do passado não deve ser
esquecida. Os brasileiros são muito
criativos, e outras soluções poderão
surgir."
ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)
No discurso
"A reportagem "Operadoras tentam dificultar entrada de rivais em
celular" (Dinheiro, ontem) é um
bom exemplo do que é o empresariado brasileiro: só quer cartéis ou
monopólios e, quando a coisa aperta, busca ajuda do governo.
O tal do mercado que tudo regularia fica só no discurso."
LUIS CARLOS AMARAL KFOURI (São Paulo, SP)
Poder
"Gostaria de parabenizar Fernando de Barros e Silva pelo artigo
"Que esquerda é essa?" (Opinião, ontem).
E aproveito para responder, ou
ao menos tentar, a questão levantada pelo jornalista. Para tal fim, busco referência na literatura.
Essa parece-me a mesma esquerda do coronel Aureliano Buendia,
de Gabriel Garcia Márquez, em
"Cem Anos de Solidão", ou do personagem Napoleão, de George Orwell, em "Revolução dos Bichos".
Tanto em uma obra como na outra, ao final, os ideais de esquerda
acabam convergindo para ordem
anterior, quando se chega à seguinte conclusão: foi a busca do poder
pelo poder. Essa parece-me a esquerda que vira as costas aos estudantes venezuelanos e não se manifesta sobre a escalada autoritária de
Chávez. Ou que simplesmente diz
que o mensalão não existiu."
LUIS FERNANDO B. SOUZA (Paulínia, SP)
Honduras
"Segundo funcionário do Itamaraty, a estadia de cinco meses de
Manuel Zelaya na embaixada brasileira custou US$ 1.250. Equivale a
US$ 8,33 por dia. Está mais barato
do que hotel de rodoviária.
Gostaria de consultar a tabela em
outras praças para possível futura
reserva."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
Metrô
"Em relação à reportagem "TCE
suspende licitação de R$ 2 bi do
Metrô" (Cotidiano, 30/1), o Metrô
esclarece que não é o Tribunal de
Contas do Estado quem diz que a
companhia realizou uma licitação
dirigida. O reclamante é quem faz essa afirmação.
Quando alguma parte envolvida
no processo licitatório aciona o
TCE, é procedimento de rotina do
órgão solicitar esclarecimentos ao licitante.
Em relação aos questionamentos
sobre essa licitação, as respostas já
foram enviadas ao tribunal, dentro
do prazo legal estabelecido.
As empresas e associações que
tentam criar obstáculos jurídicos
ao processo são aquelas que duvidam de suas competências técnicas
para vencer a licitação.
O Metrô e a prefeitura estão seguros da correção do processo tanto do ponto de vista técnico como
legal e aguardam decisão do TCE."
MÁRCIA BORGES, assessora de imprensa do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Mario
Cesar Carvalho - A reportagem não informou em nenhum momento que o Tribunal de Contas do Estado suspendeu a licitação por considerá-la "dirigida". A suspensão ocorreu porque há dúvidas sobre a legalidade do processo.
Chuvas
"Em relação à reportagem "Moradores de CDHU na zona oeste temem deslizamentos" (Cotidiano,
29/1), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano
(CDHU) reitera que a responsabilidade técnica pela construção e fiscalização do referido conjunto é de
responsabilidade da Prefeitura de
São Paulo. Coube à CDHU, no citado projeto Nova Jaguaré, o repasse
de recursos para viabilizar o empreendimento. Assim, tanto o título como a abertura da texto estão
equivocados."
JOSÉ FERNANDO LEFCADITO ÁLVARES, superintendente de comunicação social da CDHU (São Paulo, SP)
AnimaTV
"Um esclarecimento necessário
sobre duas excelentes reportagens
("TV pública banca 17 novas animações com R$ 5 milhões", Ilustrada,
22/1, e "187 minutos de animação", Folhinha, 23/1).
Os textos dão a entender que o
AnimaTV é um projeto exclusivo da
TV Cultura, quando, na verdade,
trata-se de um programa de iniciativa pública que também envolve a
Secretaria do Audiovisual, a Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, a TV Brasil e a
Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais
(Abepec), com o apoio da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA)."
LÉIA ALVES, assessoria de comunicação da Fundação Padre Anchieta-TV Cultura (São Paulo, SP)
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