São Paulo, sábado, 02 de março de 2002

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PAINEL DO LEITOR

Coligações
"A atitude do TSE que recomenda aos partidos que sigam nos Estados as coligações elaboradas em âmbito federal é benéfica à construção de partidos fiéis à ideologia partidária e ao fortalecimento ético dos partidos coligados. Creio que o voto, no Brasil, deveria ser de lista, em vez de nominal. Dessa forma, o eleitor estaria votando não na pessoa, mas, sim, no partido, como é hoje nos EUA, em vários países europeus e na Argentina. Espero que nossos deputados e senadores viabilizem o projeto!"
Frederico Barbosa (São Carlos, SP)

"A decisão do TSE tem um nome: golpe constitucional em defesa da candidatura do do ex-ministro Serra. Caso tivesse ocorrido na Venezuela, seria apresentado como mais uma prova do caráter autoritário do governo do presidente Chávez. Mas, no grande "bananão", só recebeu uma comedida reprovação. Triste sina. Aqueles que deveriam defender a democracia são os primeiros a atacá-la."
Antonio Carlos Alves dos Santos
(São Paulo, SP)

"O TSE está de parabéns pela economia que irá proporcionar aos cofres públicos. Seriam meses de debates e de troca de favores. De quebra, é o maior feito do governo Fernando Henrique Cardoso."
Aparecido Donizete Galvão
(Campinas, SP)

"É interessante ver os políticos irritados com a decisão do TSE, mas reforma política, fidelidade partidária e afins, que é bom, nada!"
Cleber Fernando de Souza (São Paulo, SP)

Dengue
"Causou-me perplexidade o artigo do dr. Drauzio Varella "O quadro clínico da dengue" (Ilustrada, pág. E10, 23/2), no qual afirma, entre outras coisas, que "não há razão para pânico" e que "o curso da doença é autolimitado na quase totalidade dos casos". Com relação ao quadro clínico, entre as "pérolas", o autor descreve descamação (?) no curso do exantema. Isso não existe! Em suma: sugiro à Folha que publique artigos de quem é do ramo."
Marcos Caseiro, médico infectologista do hospital Emílio Ribas e professor da Faculdade de Medicina de Santos (Santos, SP)

São Paulo
"Tenho lido nos jornais sobre o empenho da prefeita Marta Suplicy em combater o transporte ilegal feito por perueiros na capital. Ela chegou até a acusar o governador de não lhe dar respaldo policial. Por que a prefeita não usa do mesmo empenho para combater os ambulantes ilegais, que vendem mercadorias de procedência duvidosa, obstruem o comércio legal e atrapalham os transeuntes, além de sujarem as vias públicas e de muitas vezes venderem alimentos deteriorados? Será que o motivo dessa obsessão por remover os perueiros é a existência de poderosas empresas de ônibus que fazem o que querem na cidade de São Paulo?"
Marco Antonio Martignoni
(São Paulo, SP)

Hare Krishna
"Gostaríamos de responder à reportagem "Processo por abusos empurra Hare Krishna à falência" (Mundo, pág. A11, 9/ 2), pois a tradução da Folha omitiu alguns detalhes importantes. Houve uma ação, que já foi julgada e teve decisão favorável ao movimento, pois o juiz entendeu que uma religião não poderia ser condenada por atos de membros isolados -que agiram em desacordo com o que prega a filosofia do movimento. Nenhum ato praticado por essas pessoas teve embasamento filosófico. Além disso, não há diferença, em termos espiritualistas, entre os devotos casados e os solteiros, como é insinuado no texto. As crianças não são vistas como fracasso, mas, sim, como a continuidade da religião. Uma reportagem anterior sobre o assunto mostrou a preocupação da Iskcon (Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna) em ajudar, por meio de um programa de apoio, as pessoas que sofreram abuso. A tradução também não deixou claro que o processo não se dá em âmbito internacional -pois cada templo é independente- e omitiu importantes passagens -que explicam o que é a religião- e nomes de pessoas que se sentiram atraídas por ela, como John Lennon e Allen Ginsberg, dando a entender que o movimento está envolvido no abuso de crianças, quando o abuso, na verdade, foi praticado apenas por alguns indivíduos -há décadas afastados. Queremos ainda esclarecer que no Brasil nunca houve esse tipo de problema."
Rama Kumara Dasa, coordenador do Templo Hare Krishna de São Paulo (São Paulo, SP)

Cátedra Octavio Frias de Oliveira
A Folha agradece as mensagens de congratulações recebidas de: Olavo Egydio Setubal, presidente do Itaúsa -Investimentos Itaú S.A. (São Paulo, SP); Carlos Wendel de Magalhães, Instituto Itaú Cultural (São Paulo, SP); Eduardo Pereira de Carvalho, Unica -União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (São Paulo, SP); Pedro Pinciroli Júnior (São Paulo, SP); Sergio Barbour, secretário-adjunto do Estado da Cultura (São Paulo, SP); Vilmar Rocha, deputado federal pelo PFL-GO (Brasília, DF); Milú Villela, presidente do Ano Internacional do Voluntariado (São Paulo, SP); Edemar Cid Ferreira, presidente do Banco Santos (São Paulo, SP); Afiz Sadí (São Paulo, SP); Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente do Instituto Roberto Simonsen (São Paulo, SP); Carlos Antonio Rocca (São Paulo, SP); Nádia Campeão, secretária municipal de Esportes, Lazer e Recreação (São Paulo, SP); Fernando Rei, diretor de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia da Cetesb (São Paulo, SP); Ana Martins, vereadora pelo PC do B (São Paulo, SP); Leão Renato Pinto Serva Neto e Lilian Pacce Serva (São Paulo, SP); João de Scantimburgo (São Paulo, SP); Bernardo Ajzenberg (São Paulo, SP); Massimo e Venanzio Ferrari, Massimo Ristorante (São Paulo, SP); Maristela Mafei (São Paulo, SP); Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP); Jorge Roberto Pagura (São Paulo, SP).



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