São Paulo, domingo, 02 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Lula x Marco Aurélio
"São de um destempero sem propósito as declarações do presidente ao agredir o ministro Marco Aurélio. Lula diz que "estamos em debate político", desde que não haja críticas ao seu governo. Não aceita críticas e parece querer criar arestas com a oposição e o Judiciário. Se a sua popularidade está em alta, não significa que seja unânime. O presidente está procurando confusão e vai conseguir."
SERGIO EDUARDO STEMPNIEWSKI (São Paulo, SP)

"O presidente Lula perdeu, mais uma vez, a oportunidade de ficar calado, ao criticar o Judiciário, que o advertiu contra os programas eleitoreiros. É claro que ele não sabe e não poderia saber o significado do "sistema de freios e contrapesos", mas, o seu ministro da Justiça deveria.
FERNANDO CORREIA-LIMA (Teresina, PI)

 

O comportamento do presidente da República, agredindo o Judiciário, o Legislativo e a oposição, levanta mais uma vez a discussão sobre o caráter, o despreparo e a truculência do petista. O presidente Lula não pode tentar cercear o direito do Judiciário de fiscalizar. Mais de duas décadas depois da redemocratização, ainda podemos ver presidentes que tentam intimidar a autonomia dos poderes para não se sentirem perturbados.
MURILO AUGUSTO DE MEDEIROS (Brasília, DF)

"Sou assinante da Folha e vejo com indignação o editorial criticando Lula ("Território Invadido", 1º/3). Quando Lula diz que o ministro Marco Aurélio precisa cuidar de seu território, é porque não é de hoje que ele induz a oposição a tomar ações contra o governo. Em 2006, o mesmo sinalizou que, se Lula ganhasse, poderia haver um "terceiro turno". Agora diz: "Se entrarem na Justiça, eu vou analisar".
VITOR PILEGGI SOBRINHO (Ribeirão Preto, SP)

Células-tronco
Gostaria de cumprimentar os professores Claudio Fonteles e Luiz Eugenio Mello pela contribuição para o debate democrático sobre o status moral do embrião ("Tendências e Debates", 1º/3). Seus textos são exemplos de argumentos honestos e respeitáveis acerca de uma questão bioética onde o acordo entre as partes é impossível. A discussão acerca do valor moral do embrião coloca visões de mundo díspares num conflito inconciliável. Nesse caso, é mister proteger um valor maior: o valor do próprio procedimento democrático.
ALUISIO SERODIO , médico, relator do Comitê de Ética em Pesquisa da Unifesp (São Paulo, SP) Reino Unido
Quem sou eu para dar palpite em uma discussão entre Elio Gaspari e o embaixador de Sua Majestade ("Painel do Leitor", 1º/3)? Recomendaria, porém, que o embaixador acompanhasse os trabalhos de seus policiais no aeroporto de Londres, especialmente o tratamento dado aos passageiros negros, como eu.
Recentemente, em viagem de férias, fui humilhado pelos seguranças do aeroporto. Tive que abrir minha mala e responder a dezenas de perguntas, mostrar apresentação da reserva do hotel, cartões de crédito, dinheiro etc. Passei por uns 15 minutos que me fizeram pensar se tinha que ser humilhado na terra dos outros.
Fui salvo por um passageiro que intercedeu dizendo que eu era uma autoridade brasileira. Fiquei com trauma e muita pena de outros brasileiros. Só volto na Inglaterra a serviço e se não puder ser substituído.
EDVALDO SANTANA , diretor da Aneel (Brasília, DF)

Petrobras
"A melhor espionagem industrial é aquela em que tudo se parece com um crime comum de furto. Não é muito cedo para afastar definitivamente a hipótese de espionagem?"
JOSÉ CARLOS CARNEVALE FILHO (São Paulo, SP)

Masp
"Lamentável o destaque dado pela Folha ao criminoso confesso Moisés Lima Sobrinho na primeira página da edição de 29/2. Será então que esse "coitado" não sabia com quem estava se metendo quando aceitou a encomenda? Só resta à Justiça estabelecer a pena máxima caso ele não delate o seu ex-patrão, atual algoz."
ARMANDO FARHATE (São Paulo, SP)

Polipropileno
"Foi com preocupação que a Associação Brasileira das Indústrias e Distribuidores de Produtos de Fibrocimento (ABIFibro) leu a reportagem "Lei sem uso" (Construção, 24/2), sobre o uso de materiais com amianto. A Organização Mundial da Saúde reconhece o amianto, em todas as suas espécies, como altamente cancerígeno; assim como a Organização Internacional do Trabalho recomenda a substituição do amianto por materiais alternativos (PVA -poliálcoolvinílico- e PP -polipropileno-, este disponível no Brasil).
Por solicitação da ABIFibro, o Ministério da Saúde analisou tais fibras e concluiu que não apresentam riscos à saúde, recomendando sua utilização na produção de fibrocimento. Além da segurança, as fibras alternativas conferem qualidade comprovada aos produtos de fibrocimento a um custo compatível com o poder aquisitivo da população de baixa renda, a quem se destina."
JOÃO CARLOS DUARTE PAES , presidente da ABIFibro (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Clóvis Rossi
O colunista Clóvis Rossi publicou meu nome em artigo intitulado "Crimes, pequenos ou grandes" (29/2). Para informação do leitor:
1) Como secretário das Subprefeituras, firmei contrato com a Finatec, de forma legal, para serviços que foram devidamente prestados;
2) Houve um questionamento do contrato pela Corregedoria da Prefeitura, que foi encaminhado ao Ministério Público. Lá estou certo de que terei o direito de defesa que me foi negado pela corregedoria;
3) A contribuição à minha campanha de R$ 4.000 do sócio-proprietário da Pro-Sistemas, Luiz Antônio Melhado, corresponde à compra de quatro convites para uma atividade de campanha e foi feita de forma legal e registrada na Justiça Eleitoral;
4) A responsabilidade pela contratação dos consultores é da Finatec, e não da prefeitura. Qual o crime, pequeno ou grande, que teria sido cometido? Não é justo, ético ou decente que alguém, apenas por meio de ilações, coloque na lama a honra de outra pessoa dando a entender que esta estaria se vendendo.
ANTONIO DONATO , vereador pelo PT (São Paulo,SP)

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