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PAINEL DO LEITOR
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Mindlin e o livro
"O texto "Um exemplo inesquecível", de Moacyr Scliar (Brasil, ontem), constitui não apenas uma justa e precisa homenagem a José
Mindlin senão também um perfeito registro do livro como objeto
universal da cultura."
JOÃO BAPTISTA VILLELA , professor emérito da Faculdade de Direito da UFMG
(Belo Horizonte, MG)
Tragédias
"Será que o presidente Lula esqueceu para qual país foi eleito?
Nosso país sofreu várias catástrofes naturais. Ilha Grande, São Paulo
e Santa Catarina ficaram debaixo de
água. E não vejo esforços deste governo em ajudá-los. Agora vejo o
presidente anunciar o envio de milhões para ajudar o Haiti, fazer um
PAC naquele país etc. Será que com
a tragédia no Chile vai ser a mesma
coisa? Nada contra ser solidário,
mas só podemos ajudar quando temos condições para tal.
Está na hora de o governo parar
de dar bom dia com o chapéu dos
outros, como dizia minha avó."
JOSÉ ROBSON OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Novo projeto
"Como leitor fanático, parabenizo o jornal impresso mais bem preparado e mais elogiado pelos leitores do Brasil. A Folha, com seu projeto original, já faz sucesso e deixa
muito bem informado o seu leitor.
Que seja muito bem-vinda essa
atualização anunciada em 24/2:
"Folha terá novo projeto visual em
maio" (Brasil)."
LUCAS FELLICIO (Rafard, SP)
"Em relação ao novo projeto gráfico da Folha, só não gostei da
preocupação em diminuir a diversidade entre os cadernos e em cada
um deles. Pensem nisso com cuidado, não mudem drasticamente.
Eu acho que essa diversidade
contribui para a Folha ser o melhor
jornal do Brasil."
PAULO HENRIQUE ALMEIDA DE ANDRADE
(Londrina, PR)
Skaf
"Como qualquer pessoa, o empresário Paulo Skaf tem todo o direito de se opor à redução da jornada semanal de trabalho ("Tendências/Debates", 27/2). Sua posição é
até mesmo compreensível, dada a
condição de presidente da Fiesp.
É inaceitável, no entanto, que simultaneamente pretenda disputar
o governo de São Paulo pela legenda
do PSB, partido cuja qualificação
socialista pressupõe compromisso
com a defesa dos interesses dos
trabalhadores.
Trata-se de posição extremamente contraditória e que em nada
contribui para o aperfeiçoamento
da política brasileira, que demanda
maior clareza e coerência."
PEDRO DALLARI , advogado filiado ao PSB
(São Paulo, SP)
"Nova Cracolândia"
"A propósito da notícia "Moradores de Higienópolis e do Pacaembu
reclamam de "invasão" (Cotidiano,
ontem), sugiro que doravante o tratamento dado a bairros habitados
por moradores endinheirados seja
"bairros caros", e não "bairros nobres", pois não se percebem a altivez, a dignidade, o brio e a aristocracia, sinônimos do vocábulo nobre, mas tão somente a exigência de
presumidos direitos relacionados
ao alto valor pago por onde se vive."
DARCY GOMIDE (São Paulo, SP)
Escola
"Fiquei desapontada com o foco
irônico dado ao Primetime Child
Development na reportagem "Escola bilíngue para bebês custa até R$
5.388 por mês" (Cotidiano, 25/2).
A má impressão começa pelo título, que enfatiza o preço, como se a
principal preocupação do Primetime fosse elitizar a educação. Como
administradora de empresas e mãe,
asseguro que não há como oferecer
qualidade, infraestrutura e treinamento contínuo aos educadores
sem investimento financeiro.
Em um país onde não faltam
exemplos de precariedade na educação, por que não enfatizar positivamente a existência de um centro
de desenvolvimento para bebês?
Por que revestir de ironias o fato
de existirem pessoas que acreditam
nesse modelo de educação e podem
pagar por um serviço de excelência? Por que não pode haver afeto
em escolas "caras" para bebês?
Acredito que os bebês que estão
no Primetime terão um melhor entendimento do mundo, serão mentes curiosas, farão um mundo melhor, terão desenvolvido mais profundamente sua autoestima, pois
recebem muito afeto e diários desafios intelectuais.
Primetime é um mundo ideal, infelizmente para poucos. Espero
que um dia, em uma sociedade
mais próspera e sem preconceitos,
todos os bebês tenham a chance de
desfrutar dele."
FERNANDA LEE (São Paulo, SP)
Vestibular
"O Sistema Anglo de Ensino foi
prejudicado pelo texto "Cursinho
infla número de aprovados" (Cotidiano, ontem). Durante a produção
da reportagem, fornecemos dados
que comprovam nossos índices de
aprovações, mas tais informações
foram omitidas na reportagem.
O fato de incluirmos em nossas
aprovações o número de alunos do
Sistema Anglo de Ensino sempre
foi informado com transparência à
comunidade por meio de anúncios
publicitários. Isso porque o Anglo
fornece não somente material didático a suas escolas parceiras, mas
também planejamento e orientação
e assessoria pedagógicas, além de
capacitação aos professores que
utilizam o material."
NICOLAU MARMO , coordenador-geral do Sistema
Anglo de Ensino (São paulo, SP)
Resposta do jornalista Ricardo
Gallo - O Anglo não enviou dados
que comprovem seu número de
aprovados no vestibular. Disse
que somente aceitaria permitir
acesso à lista se a Folha enviasse, antes da publicação, o conteúdo da reportagem. O anúncio do Anglo de 8 de fevereiro,
que subsidiou a reportagem,
não diz se tratar do Sistema Anglo de Ensino. Há, inclusive, o
logotipo "Anglo Vestibulares".
Tédios
"Luiz Felipe Pondé ("Ai que tédio,
digo eu", Ilustrada, ontem) diz que
resistiu a escrever sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos,
do governo federal. E poderia ter
resistido mais.
A sua coluna de ontem é igual a
qualquer outra dele: a mesma raiva
do diferente, a mesma esquerdofobia e a mesma direitolatria de sempre. Ai que tédio."
LAERTE COUTINHO (São Paulo, SP)
"Gostaria de parabenizar o colunista Luiz Felipe Pondé e a Folha
pelas colunas que temos oportunidade de ler às segundas-feiras.
Pondé é um dos raríssimos casos
de escritores de quem é impossível
saber antecipadamente que reação
um texto seu nos causará.
A cada semana, o colunista nos
faz pensar por óticas diferentes,
contestando supostas verdades de
nosso tempo.
Não concordo com tudo o que escreve, mas é justamente isto o que
torna a leitura de sua coluna tão estimulante: a possibilidade de nos
confrontarmos com ideias corajosas em um debate de alto nível.
Colunistas assim fazem cada vez
mais falta nos jornais brasileiros."
DIEGO FIGUEIRA (Campinas, SP)
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