São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Livros didáticos Um governo e/ou aqueles que participam do MEC não podem tentar reescrever a história. Lembra-nos muito das fotos retocadas dos tempos da ditadura soviética de Stálin, Lênin e Trotsky. Torço para que os bons professores de história e de geografia possam mostrar as falhas e discutir, com critérios, os eventos mundiais e as suas repercussões em nossa economia, bem como a atuação politica do quanto pior melhor, encabeçada pelo ex-presidente Lula. UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)   Os historiadores petistas, com a aprovação criminosa do Ministério da Educação, inverteram as histórias dos governos FHC e Lula. Deixaram de enaltecer as conquistas do Plano Real, que colocou o Brasil nos eixos, para elogiar as pseudoconquistas do governo do PT, sem citar imparcialmente o maior escândalo de todos os tempos/governos, que foi o mensalão. CARLOS ALBERTO VENTURA (Cafelândia, SP) Ecad A respeito da reportagem publicada ontem, na página A17 ("Entidade de compositores apura atuação de funcionários em fraude"), será muito oportuno mesmo que se faça uma investigação bem detalhada no Ecad. Quem possui qualquer negócio que tenha uma simples caixa de som no ambiente (bares, restaurantes, lojas em geral e até consultórios médicos e dentários), é obrigado a recolher uma taxa mensal de acordo com a área do local. Dinheiro esse que não se sabe para onde e para quem é destinado. Que algum órgão faça a devida averiguação. MAURO EDUARDO ABRAHÃO (Franca, SP) Latrocínios Com relação à mensagem publicada ontem neste "Painel do Leitor" pelo sr. Enio Lucciola, assessor de imprensa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, sobre as diferenças nos dados de latrocínios publicados pela secretaria em reportagem ("Ao contrário de dado oficial, latrocínios cresceram na cidade", Cotidiano, 30/4), gostaria de saber mais sobre a inexplicável queda nos roubos de carga nestes três primeiros meses de 2011, com valores significativamente fora do padrão dos períodos anteriores. É por conta de problemas de atualização dos dados? ANDRÉ ZANETIC, ex-coordenador do projeto "Produção e análise de informações sobre roubo de carga", desenvolvido pela SSP-SP e pela Federação de Transportes de Carga de São Paulo (São Paulo, SP) Leon Cakoff O artigo de Leon Cakoff na Folha de ontem ("Na beira do abismo", Ilustríssima) é profundo, combativo e verdadeiro como só ele poderia ser. Seu trabalho, ativismo e resistência educam e proporcionam para gerações de cinéfilos alguns dos melhores momentos de nossas vidas. Necessário, imprescindível, ficamos em torcida imensa e emocionada por ele. HUBERT ALQUÉRES, presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (São Paulo, SP) Delúbio Soares A Folha tem realizado uma cobertura bastante completa da recente evolução do panorama partidário no Brasil. Por isso, é com estranheza que li a manchete "PT reabilita o caixa do mensalão" (30/4), a respeito da reintegração de Delúbio Soares ao PT. Poderia este jornal decidir pela culpabilidade de um cidadão, nomeando-o "caixa do mensalão", sem reservas, antes de decorridos os trâmites legais que asseguram a qualquer cidadão a presunção de inocência? É preciso muito cuidado para que a imprensa não se preste a um papel que não lhe cabe. Ela deve informar, e não julgar, pois não é tribunal. EDUARDO HENRIK AUBERT (Cotia, SP) Código Florestal Fiquei muito feliz ao ler o artigo de Marina Silva ("Mais tempo para as florestas", "Tendências/ Debates", ontem). Todos sabem das necessidades da agropecuária brasileira em expandir sua produção e regulamentar a situação de muitos produtores. Mas não podemos ir pelo caminho mais fácil e tomar medidas em desacordo com as políticas mundiais de preservação ambiental. Como diz Marina, estaríamos matando a galinha de ovos de ouro. Não são necessárias mais terras, mas uma modernização do processo produtivo. Existem muitas alternativas já apontadas pela academia, não há por que ignorá-las. MARINA ROSSI GURGEL (São Paulo, SP) Universidades em greve Os professores das universidades estaduais da Bahia estão em greve há quase um mês reivindicando melhores condições de trabalho e de estudo. O governador Jacques Wagner, além de condicionar as negociações ao término do movimento, cortou os salários dos docentes sem respeitar sequer os trâmites legais de julgamento da legalidade ou não da greve. Para os mais incautos, surpreende a atitude truculenta do ex-sindicalista e antigo defensor dos direitos dos trabalhadores. No mesmo dia em que cortou os salários, o governo Wagner comemorava o lançamento da campanha "Pacto pela Educação" e lançava um informe publicitário com números positivos de investimento na área. Paradoxos de um governo que investe tanto em propaganda que quase acredita que os baianos realmente vivem em terra de magia e de estupenda alegria. MARIA APARECIDA S. DE SOUSA, professora do Departamento de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Vitória da Conquista, BA) Líbia A ONU e seu Conselho de Segurança se mostram cada vez menos representativos da justiça. Nesta guerra, a ONU terceirizou suas perdas: financeiras, midiáticas, humanas. A Otan, tendo ganho o poder do mandato da resolução, bombardeia não só tropas e tanques cercando cidades rebeldes, mas também cidades do governo: será que tais pessoas são menos dignas de proteção? A ONU aprova a pena de morte sem julgamento? FELIPE DE LAS CUEVAS RUIZ LESSI (São Paulo, SP) Paula Toller Fiquei surpresa ao ver no jornal de ontem uma página inteira do caderno Ilustrada (na coluna de Mônica Bergamo) dedicada à cantora Paula Toller. Por quê? Qual o grande feito dessa artista para obter tanto destaque? Qual seu mérito artístico, além de compor músicas "água com açúcar" e se manter na indústria musical brasileira fazendo a mesma coisa desde os anos 80, com ínfima ou nenhuma relevância cultural? Por favor! Ela ainda se gaba de esnobar seus "fãs" e "admiradores", assumindo ares de grande celebridade! VIVIANA MENA (Curitiba, PR) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: James Akel: Por que São Paulo não pode ser sede da Copa Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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