São Paulo, sexta-feira, 02 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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CUT
"Sobre a reportagem "Grupo da CUT vai distribuir 360 mil revistas pró-Lula" (Brasil, pág. A5, 1º/6), gostaríamos de esclarecer que a direção da CUT é composta por várias forças políticas, assim, a posição do campo majoritário da Central não reflete o pensamento de toda a direção. Há um grupo dentro da direção da CUT que, no último Congresso Nacional da Central, formou uma chapa de oposição e obteve 26% dos votos. Essa Frente de Esquerda Socialista -FES-, que discorda da política do governo Lula e, por isso, não apóia a sua reeleição por entender que este governo dá continuidade ao projeto neoliberal implementado pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, exige que a CUT mantenha autonomia e independência diante de qualquer governo e dos patrões, um dos princípios da sua fundação em 1983."
BERNADETE MENEZES, LUJAN MIRANDA, FRANCISVALDO MENDES e JORGE LUIS MARTINS, dirigentes executivos da CUT nacional (São Paulo, SP)

Choque ético
"O PSDB, nas pessoas de FHC e de Alckmin, pregam um choque de ética e eficiência. Pois bem, que então comecem explicando os oito anos de governo (?) do PSDB, quando se venderam quase todas as estatais na bacia das almas, arrecadando cerca de US$ 100 bilhões, quando o país foi mais de uma vez ao FMI pegar milhões em empréstimos e nada investiu desses recursos na área social, quando se gerou o apagão, quando fomos obrigados a economizar energia e depois a pagar para as concessionárias o lucro cessante dessa economia. O governo Lula está pagando os juros da dívida sem vender estatal nenhuma e pagou antecipadamente o empréstimo do FMI contraído por FHC. Quem é ético. Quem é eficiente?"
WILSON DOMINGOS DA COSTA , empresário (São Paulo, SP)

Copa
"Tudo bem, o futebol é mesmo paixão nacional. E, em tempos de Copa do Mundo, bancos já anunciam horários especiais de funcionamento em dias de jogos do Brasil, empresários negociam com trabalhadores esquema de compensação de horas e... o Congresso Nacional, que passou a maior parte do tempo jogando para a arquibancada, vai embarcar, com certeza, no ócio provocado pela paixão futebolística. O Parlamento brasileiro, que já caminha a passo de tartaruga em períodos extrafutebolísticos, marcaria gol de placa se suspendesse dos prováveis deputados faltosos no período da Copa o gordo salário de R$ 12.847,20. Cartão vermelho para os gazeteiros."
CLEMENTE DE ALMEIDA CAMPOS (Niterói, RJ)

Sonho distante
"Como usuário habitual do metrô de São Paulo, sempre utilizei o múltiplo de 10, tanto pelo desconto como pela facilidade de só ter que realizar uma compra. Mesmo com a redução dos descontos (e mesmo se não houvesse desconto), eu continuaria comprando pelo fator facilidade. Por questões burocráticas e por supostas fraudes (87 casos contra mais de 4 milhões de vendas?), o governo vai prejudicar justamente as pessoas que mais usam esse meio de transporte ("Metrô acaba com bilhete múltiplo de 10", Cotidiano, 1º/6). Sonhava com o dia em que poderia comprar um bilhete ilimitado com validade de um mês, como há em vários países do mundo. Pelo jeito meu sonho está cada vez mais distante."
POLIANA D'ACOSTA PASSOS (São Paulo, SP)

 

"Difícil assimilar a exortação ao Congresso Nacional feita por integrantes do Poder Judiciário no artigo "A verdade real" ("Tendências/ Debates", 1º/6). Representantes de poder estatal distinguidos pela imparcialidade e pelo equilíbrio, sugerem penas mais rígidas, indicando que a violência é um fenômeno que nasce e morre no crime, sem quaisquer causas. A pesquisa de opinião que apontou o Poder Judiciário como responsável, em parte, pela erupção anormal de violência deveria, em vez de motivar reações corporativas, fomentar a autocrítica e a busca dos motivos dessa imputação. A distribuição da justiça é tarefa cujo caminho deve vir do todo (a lei) à parte (o fato). O encarceramento ou a aplicação de penas mais rigorosas, concebidas às pressas, não resolve. A lei 8.072/90, que define os crimes hediondos, é exemplo."
ELPÍDIO FRANCISCO FERRAZ NETO , defensor público (Campinas, SP)

Masp
"Excelente o artigo de Marcelo Coelho na Ilustrada de 31/5, no qual expõe os absurdos arquitetônicos e as monstruosidades que são apresentadas como obras de arte -e que as pessoas têm medo de criticar para não passar por "ignorantes". PS - Desafio quem consiga subir ou descer com passos de ser humano a escadaria interna que leva ao piso inferior do Masp."
ANTONIO CARLOS LAMBERTI JAYER (São Paulo, SP)

Justiça
"Li o texto de Marcelo Coelho imaginando que ele, de repente, proporia alguma consideração que ajudasse a fomentar soluções à crise do Masp, mas, ao final, percebi, perplexo, que eram apenas lamentáveis opiniões pessoais de cunho estético. Numa só tacada, ele desbanca toda a obra de Lina Bo Bardi, emite seu desprezo pelos modernistas, qualifica (ainda hoje!) o impressionismo como "brutalidade de traço" e "empastelamento de cor" e, o que é pior, deixa claro que, na verdade, não gosta do Masp."
PAULO DE CARVALHO (Penápolis, SP)

CARTA REGISTRADA
"Resposta ao leitor Carlos Bruni Fernandes (28/5), que perguntou se existe no Brasil político que goste de pobre: Heloísa Helena."
CECÍLIA DE SOUSA AIRES (Teresina, PI)

 

"Ao receber Orestes Quércia para definir alianças nas eleições, o presidente Lula parece lançar o "Bolsa-Amigos", que garante cargos e tapinhas nas costas por quatro anos."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

 

"A julgar pelo conjunto das últimas declarações do "camarada" Cláudio Lembo, pergunto: ele não deveria estar filiado ao PC do B ou ao PT?"
PAULO BOCCATO (Bauru, SP)

 

"Não me conformo como os políticos podem ter tamanha cara-de-pau. Cada vez que abro a Folha, quase tenho um ataque. Não agüentei quando vi o PT se unindo ao PMDB. Vou abrir uma indústria de óleo de peroba."
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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