São Paulo, sábado, 02 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Venezuela
"Em relação ao que disse Hugo Chávez sobre o Congresso brasileiro ("...age como papagaio, repetindo o Congresso americano') e sobre o "Império português voltar a se instalar em Brasília", eu digo "bem-feito" ao presidente Lula, a alguns movimentos sociais do país e aos remanescentes de uma ideologia utópica barata, que vêem em Chávez um herói. Mas ele é só um homem que, às portas do mundo moderno, age como se estivesse na Idade Média e insulta o povo brasileiro porque sabe que nosso presidente não tem pulso para nos defender."
LUCIANO VIEIRA (Campo Grande, MS)

"Na "crise de identidade" entre ser "papagaio do Congresso norte-americano" (como disse Chávez) ou "balcão de negócios", o Congresso Nacional, antes de criticar a não-renovação de concessão pública a uma emissora de TV que apoiou um golpe de Estado da direita contra a Constituição e contra o governo Chávez, deveria primeiramente compreender que liberdade de imprensa não é sinônimo de baixaria nem de omissão de veiculação de informações de interesse público."
HEDER CLÁUDIO AUGUSTO DE SOUSA (Mogi das Cruzes, SP)

"As emissoras de rádio e TV são concessões do poder público, por tempo predeterminado. Ao vencer o prazo, as concessões podem ser renovadas ou não, a critério do poder concedente, ou seja, o Estado. No caso da TV venezuelana, que está causando tanta gritaria de parte dos reacionários de plantão, trata-se de uma emissora golpista que, em 2002, insuflou a tentativa de derrubar o governo democraticamente eleito de Hugo Chávez. Já vai tarde a tal RCTV, emissora a serviço exclusivo da desestabilização de um governo eleito, reeleito e referendado pelo voto popular."
GILBERTO TADEU DE LIMA (São Caetano do Sul, SP)

"O "papagaio" Chávez elogia Lula por não se meter em seus assuntos domésticos mas parte para cima de nossos assuntos domésticos. Na verdade, Lula não se intromete porque queria fazer exatamente o mesmo no Brasil na era dos adoradores de Fidel. Mas se deu mal."
GERALDO SIFFERT JÚNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

Congresso
"Em referência a charge publicada em 31/5 (pág. A2), de autoria de Angeli, acredito que tenha sido uma total falta de respeito para com o Instituto Butantan, uma instituição séria, completamente diferente daquela mostrada no desenho."
CLAUDIO F. BIZIGATTO (Mogi Mirim, SP)

USP
"Foto de Danilo Verpa, da Folha Imagem, estava ontem na página "UOL Educação", na internet, com a legenda "PM participa de ação contra manifestantes sem nome na farda". Era o que se via na imagem. Trata-se de péssimo sinal. A experiência indica: sempre que um PM está praticando crime, vale-se desse anonimato.
Creio que não tenha havido ordem superior para que policiais saíssem à rua com a farda incompleta. O fato pode, então, revelar outro grave problema: quebra de hierarquia e disciplina.
Oxalá haja explicação razoável para o ocorrido."
PEDRO FALABELLA TAVARES DE LIMA, procurador de Justiça perante o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (São Paulo, SP)

"Os grandes defensores das leis nas universidades deveriam lembrar que nem mesmo a ínfima participação de 30% de não-docentes nos colegiados das universidades é cumprida na USP.
Esse "respeito às leis quando convém", somado às diversas regras e métodos que tornam inócuas as formas institucionais de participação estudantil, explica a pergunta do professor Franco Lajolo -"que lição de ética, democracia e lógica estamos ensinando na USP?" ("Universidade e violência", "Tendências/Debates", 1º/6).
Estamos ensinando que o espaço de participação oferecido é, na verdade, inexistente, o que legitima ações diretas como a ocupação da reitoria."
HENRIQUE XAVIER (Carapicuíba, SP)

Kassab
"Em relação à reportagem sobre a sabatina com o prefeito Gilberto Kassab (Cotidiano, 1º/6), a prefeitura esclarece o que segue: 1) a cifra "75%" citada pelo prefeito (no intertítulo "Menos analfabetos') se refere ao percentual de alunos que terminaram o primeiro ano letivo alfabetizados em 2006.
Esse número revela a melhora no aprendizado com a adoção do Programa Ler e Escrever, pois o diagnóstico feito em 2004 indicava que 70% dos alunos chegavam à 4ª série sem estar alfabetizados; 2) a rede pública municipal conta, neste mês, com 1.050 universitários apoiando os professores de mais de 60% das salas do primeiro ano de Ensino Fundamental. Este número será ampliado no segundo semestre de 2007.
3) Esclareço ainda, a propósito de remédios, que foram distribuídos 2 bilhões de unidades (e não R$ 2 bilhões).
SERGIO RONDINO, assessor de imprensa da prefeitura (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

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