São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ataque de Israel
A morte violenta de seres humanos sempre é deplorável e difícil de ser aceita. Contudo, observando-se as imagens feitas durante a invasão do navio, por soldados que desceram de helicópteros, é incontestável a legítima defesa empregada pelos israelenses, já que a tentativa de linchamento dos soldados pelos ativistas foi clara, como mostra o vídeo.
ADILSON CARVALHO DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

 

Israel é um Estado terrorista.
Suas Forças Armadas praticaram um ato de pirataria de fazer inveja aos somalis.
E o seu embaixador no Brasil, Giora Becher, ainda tem coragem de acusar os ativistas dos direitos humanos de premeditar e violentar com facas os pobres soldados das forças especiais armados até os dentes? O que vimos foi mais um capítulo do genocídio patrocinado por Israel.
Nos barcos civis, uma sobrevivente do Holocausto e uma Prêmio Nobel da Paz. Todos terroristas para Israel.
RAPHAEL TSAVKKO GARCIA (São Paulo, SP)

 

No caso do ataque aos navios de ajuda humanitária a Gaza, como agiriam os EUA se no lugar de Israel fosse a Venezuela, o Irã ou a Coreia do Norte? Depois de o mundo todo pedir explicações e retratação, os americanos ainda se mostram calados. É a geopolítica do "negócio". Afinal, foram só nove vítimas...
RENATO BALADORE (Itapeva, SP)

 

Deplorável o editorial "Ataque em alto-mar" (Opinião, ontem), que condena duramente Israel, a única democracia no Oriente Médio, sem observar a situação em que vivem os judeus.
Israel, país em guerra permanente com vizinhos que querem "varrê-lo do mapa", mantém um bloqueio militar marítimo, fato conhecido por todo o mundo. Não havia a menor possibilidade da pretensa "ajuda humanitária" -cuja ONG IHH é liderada pelo "humanista" Bülent Yildirim, amigo fraterno do terrorista Ismail Haniya, o chefão do Hamas- chegar ao seu destino. A provocação foi deliberada, e o resultado foi o esperado.
Mais uma vez Israel é demonizado e os verdadeiros terroristas e homicidas, travestidos de "humanistas", tal qual o negador do Holocausto Mahmoud Ahmadinejad, saem a gritar pelo mundo: morte aos judeus!
E a Folha, em vez de fazer jornalismo, faz proselitismo barato.
ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA FILHO (Salvador, BA)

 

Giora Becher, embaixador de Israel no Brasil, diz que "os soldados israelenses não empunhavam armas", enquanto na página anterior vemos claramente a foto de um militar israelense empunhando um fuzil.
Talvez fosse um fuzil de chocolate, não é? Igual àqueles que matam mulheres e crianças palestinas há décadas. Ou será que foi uma "montagem fotográfica" produzida pelo "antissemitismo", velha lenga-lenga usada pelo Estado judeu para atacar tudo e todos os que discordam de suas criminosas atitudes?
Que libertem Gaza já e demonstrem ao menos um pouco de humanidade.
MAURO FADUL KURBAN, diretor-secretário da Federação de Entidades Árabes do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Moradores de rua
Um verdadeiro absurdo o que eu li na reportagem "Moradores querem proibir doar comida para sem-teto" (Cotidiano, ontem).
Representantes de diversas categorias da sociedade concordam com propostas ali citadas.
É impressionante como tratam o morador de rua como lixo, num jogo de empurra-empurra. Ninguém encara verdadeiramente o problema, que é jogado para debaixo do tapete.
Essa reunião do Conseg teve o preconceito como fundamento.
Se os moradores trazem problemas, a saída é a sociedade agir e cobrar das autoridades ações cabíveis, e não "jogar desinfetante nos moradores".
Acredito que todos tenham capacidade de resolver de outra maneira tal situação.
RODRIGO LOPES LOMBARDI (Osasco, SP)

 

A psicóloga Aparecida Magali Alvarez (Cotidiano, ontem) deveria ter concluído, por sua pesquisa, que o correto seria a sociedade unida cobrar do poder público ações dignas, eficientes e eficazes para o atendimento às pessoas em situação de rua, como saúde, habitação, trabalho, assistência social, e não resvalar para a caridade como forma de solucionar o problema -o que, na verdade, só o faz crescer ainda mais.
NELSON BARBOSA (São Paulo, SP)

Serra
O editorial "Tabus de campanha" (Opinião, 29/5) refletiu apenas o noticiário anêmico do próprio jornal ao não registrar temas programáticos fundamentais abordados pelo ex-governador José Serra desde que lançou sua pré-candidatura à Presidência, no dia 10 de abril.
Um exemplo dessa anemia foi a não cobertura da Folha às propostas apresentadas na sexta-feira em Recife, a respeito do Bolsa Família e da Sudene. A Folha não noticia as propostas e seus editoriais criticam a falta de propostas. Publicado um dia depois de a Polícia Federal ter apreendido meia tonelada de cocaína vinda da Bolívia, o editorial ainda foi infeliz ao classificar como um "deslize retórico" a crítica de Serra à omissão do governo daquele país em controlar o tráfico da droga. Crítica essa compartilhada por nossa Polícia Federal.
MARCIO AITH, assessor de comunicação da pré-campanha de José Serra (São Paulo, SP)

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