São Paulo, quinta-feira, 02 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"O que será que Lula está querendo esconder da opinião pública ao insistir tanto na possibilidade de que o presidente do Senado, José Sarney, mesmo atingido por uma série de gravíssimas acusações, seja poupado de investigações?
O argumento repetidamente utilizado por Lula é o de que, por ser um ex-presidente da República, Sarney deveria receber tratamento diferenciado. Mas ele se esquece de que isso vai de encontro ao preceito constitucional de que "todos são iguais perante a lei".
Está deflagrada a campanha palaciana para salvar a pele de Sarney, pois, seguramente, toda a elite governamental sabe que ele não vai afundar sozinho."
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

 

"Impressiona-me muito o cinismo do senador José Sarney, que se faz de vítima.
É um absurdo o ato secreto em um país que se diz democrático. Quem usa o ato secreto tem planos secretos, ou seja, usa-o para fins ilícitos. O brasileiro está sendo enganado.
Devemos pensar melhor na hora de escolhermos os nossos representantes. Chega de oligarquia no poder. O Brasil é do povo."
IGOR DE SOUSA FERREIRA (Divinópolis, MG)

 

"Que venham esquadrões de historiadores, filósofos e antropólogos! Que tempos são estes?
Que insondáveis espíritos, que deuses desconhecidos terão garantido impunidade à senhora Roseana Sarney para trombetear: "Meu pai não é apegado a cargos"?
Que Deus tenha piedade de nossa alma!"
LEOVEGILDO PEREIRA LEAL (Belo Horizonte, MG)

 

"O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu a "renúncia coletiva" de todos os dirigentes do Senado. Mas, para o bem do país, seria bom que todos os senadores renunciassem. Que entrassem os suplentes.
Quem sabe ficariam um pouco mais melindrados na hora de fazer falcatruas?"
JOSÉ AMÉRICO SERAFIM (Brasília, DF)

 

"Gostaria de contestar algumas afirmações a respeito de notas publicadas na coluna "Painel" deste prestigiado jornal. Não é verdadeira a notícia de que eu, como líder do PMDB, tenha concordado com um suposto acordo para a instalação de qualquer CPI no Senado.
Minha posição sobre as comissões parlamentares de inquérito é conhecida. Creio que, enquanto as investigações normais -conduzidas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União- sobre as eventuais denúncias estiverem em curso, torna-se não somente desnecessária como contraindicada a investigação política.
Quanto à nota de que eu teria "colecionado material" contra o senador Marconi Perillo, com quem tenho relação cordial e respeitosa, trata-se de fantasiosa informação, repassada maldosamente à coluna, que considero séria e correta, com o claro objetivo de afetar a minha relação com os senadores.
Em curtas e diretas palavras: não trabalho com dossiês. E não me afastarei da convivência pacífica e harmoniosa que tenho com meus colegas de Senado, mesmo com aqueles dos quais eventualmente divirjo politicamente."
RENAN CALHEIROS , líder do PMDB no Senado (Brasília, DF)

Pinotti
"O Brasil amanheceu mais triste e mais pobre. Perdemos o doutor José Aristodemo Pinotti, um dos raros políticos a defender suas convicções sem fazer média para agradar os poderosos de plantão ou os fundamentalistas religiosos.
Pinotti sempre defendia a educação pública, a saúde pública, a saúde da mulher, o planejamento familiar, a distribuição de anticoncepcionais, a educação sexual e a descriminalização do aborto. Nestes tempos em que muitos políticos trocam de posição e de votos como se trocassem de camisa, o doutor Pinotti vai fazer muita falta."
MAURO A. SILVA , presidente do Grêmio SER Sudeste - Promoção da Cidadania e Defesa do Consumidor (São Paulo, SP)

Real, 15
"Plano Real (FHC): 15 anos, meus parabéns!
Sem ele, o senhor "marolinha" não teria os 84% de aprovação (sic)."
TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

 

"São indiscutíveis os méritos de Fernando Henrique Cardoso e de sua equipe de economistas pela elaboração do Plano Real, que conseguiu trazer a estabilidade monetária. No entanto, o ex-presidente, ao condenar a atual gestão de Lula pelos excessos nos gastos públicos, omite sua falha ao ter sustentado por um longo período uma taxa de juros acima de 40% ao ano, com a finalidade de manter, equivocadamente, o câmbio fixo na paridade do real com o dólar."
JOSÉ GUILHERME SOARES SILVA (Uberaba, MG)

Honduras, Irã...
"O golpe em Honduras é precedente perigoso e inaceitável, como disse o presidente Lula.
Inaceitável foi também a conduta do presidente deposto, que desrespeitou decisões legítimas do Legislativo e do Judiciário que vetavam sua intenção de mudar a Constituição para que fosse reeleito.
Inaceitáveis foram as condutas de Chávez, Rafael Correa e Evo Morales, que forçaram a mudança das suas Constituições para se eternizarem no poder.
Por fim, inaceitável é a conduta do presidente iraniano e de seus aiatolás, que fraudaram as eleições, levando seu honrado povo a um estúpido banho de sangue.
Democracia não é só eleição, é também respeito às regras do jogo.
Chega de oportunismo atentatório contra a democracia, seja pela sorrateira mudança constitucional, seja pela acintosa fraude eleitoral.
JOEL GERALDO COIMBRA (Maringá, PR)

Funcionalismo
"Ninguém contesta que o Brasil precisa gastar melhor os seus recursos -inclusive dedicar uma percentagem maior do PIB para investimentos. O problema é rotular como dinheiro mal gasto somente o aumento salarial concedido ao funcionalismo público, como fez o editorial da Folha de 27/6.
A informação que o jornal também deveria dar aos leitores é que praticamente 25% do salário dos funcionários públicos retorna ao governo, por meio do Imposto de Renda e da Previdência Social.
Os outros 75%, na maioria dos casos, circulam na economia gerando empregos e renda e movimentando o mercado.
Como o caminho entre a previsão de recursos para investimentos e a sua efetiva execução é longo e burocrático, é necessário também que o governo tenha funcionários públicos qualificados e em número suficiente para que esses projetos não demorem para sair do papel."
MARCELO BRESSAN , fiscal agropecuário do Ministério da Agricultura (Curitiba, PR)

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