São Paulo, sábado, 02 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Desmatamento
"Com relação ao artigo publicado por Marcelo Leite ("Suspense Amazônico", 31/7), o governo de Mato Grosso esclarece que em nenhum momento tentou desacreditar os dados do Inpe. Apenas questionou a apresentação dos números do Deter sem a devida separação entre os dois tipos de desmate, o corte raso e a degradação progressiva. O Estado tem não só o direito, mas o dever de sugerir mudanças que aperfeiçoem a metodologia dos cálculos do desmatamento. Tais ponderações foram levadas em conta pelo Inpe e pelo Ministério do Meio Ambiente.
Em relação ao Deter, o próprio Inpe é taxativo ao informar que "não recomenda o uso dos dados para a estimativa das taxas de desmatamento". O governo de Mato Grosso entende que a existência de outros sistemas de monitoramento, como o SAD, é bem-vinda e contribui para lançar mais luz sobre o tema."
LUÍS HENRIQUE DALDEGAM, secretário estadual de Meio Ambiente (Cuiabá, MT)

Debates
"O que é lamentável nos debates eleitorais é a presença de candidatos de partidos nanicos. A impressão é que estão ali para desviar a atenção. Querem aparecer de qualquer maneira, fazendo perguntas estapafúrdias e dizendo frases de efeito. Para os eleitores isso só atrapalha. Esperamos seriedade no debate, pois queremos conhecer as propostas de cada um, e não exibicionismo. Espero que a reforma política limite o número de legendas."
RENATA RODRIGUES (São Paulo, SP)

Passaportes
"O leitor Júlio Ferreira (1/8) tem toda a razão ao se indignar com o serviço que a Polícia Federal presta na emissão de passaportes. O ministro Tarso Genro, responsável pela PF, reclamou indignado do atendimento dum "call center", mas nós vamos reclamar com quem?"
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

 

"Diferentemente do sr. Júlio Ferreira, agendei e preenchi sem problemas no site da PF os pedidos de passaportes para mim, minha mulher e filhos. Depois, no dia e horário agendados, fomos à sede da PF, onde fomos excepcionalmente bem atendidos. Os passaportes, prometidos para 7/8, já estão prontos."
PEDRO RODRIGUES (São Paulo, SP)

Torturadores
"Sobre a idéia do ministro Tarso Genro, de julgar os torturadores do regime militar, eu me manifesto contra. Será mais um problema. A Lei da Anistia já resolveu a questão.
Além disso, existem as indenizações multimilionárias, que continuam a ser concedidas. Isso basta."
WALTER DWORAK FILHO (Porto Alegre, RS)

SACs
"A assinatura do decreto que estabelece regras de atendimento nos "call centers" é ato louvável e merece aplausos dos milhões de usuários que são obrigados a utilizar o serviço, que é de tirar qualquer um do sério. Parabéns, presidente Lula, o senhor marcou um "gol de placa"."
ORLANDO LOVECCHIO FILHO (Santos, SP)

 

"Está de parabéns o governo Lula ao estipular condições palatáveis para que consumidores tenham as solicitações atendidas por empresas privadas. Mas que tal criar outro SAC, o Serviço de Atendimento ao Contribuinte, pois o atendimento no setor público é lamentável: filas quilométricas, atendentes mal-humorados e greves constantes. Atendimento por telefone? Esqueça." MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)

Eike
"Com relação à matéria "Grupo de Eike vende ações de empresa com pendências" (Dinheiro, 31/7), a LLX informa que não há disputa judicial sobre o terreno onde a companhia pretende implantar o projeto Porto Brasil, em Peruíbe (SP). O Espólio de Leão Benedito de Araújo Novaes, de quem a LLX validamente adquiriu o imóvel, está inscrito como o único proprietário do terreno perante o Registro Geral de Imóveis (RGI). Existe apenas uma única pendência formal em relação ao imóvel. Trata-se da inscrição de ocupação dos terrenos de marinha perante a SPU (Secretaria de Patrimônio da União), que equivale a uma faixa de terra de apenas 33 metros de largura a partir do litoral. A ocupação do terreno de marinha legalmente pertence ao proprietário do imóvel. Hoje esta inscrição está registrada indevidamente em nome de uma empresa que não é a proprietária. O Espólio que detém o RGI já encaminhou pedido de restabelecimento da inscrição em seu nome à SPU. O Espólio e a LLX estão confiantes quanto ao restabelecimento da inscrição.
Em razão do processo de cisão da MMX, a LLX recebeu da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) registro de companhia aberta e passou a ter seus valores mobiliários negociados no segmento Novo Mercado da Bovespa desde 28/7/ 2008. Não houve nesse processo emissão de novos valores mobiliários e captação de recursos no mercado. Os acionistas da LLX, no momento da listagem na Bovespa, eram os mesmos que compunham o quadro acionário da MMX à época da cisão. Todas as informações relativas à aquisição do imóvel foram levadas ao conhecimento do mercado e dos acionistas da MMX ao longo de 2007. Os riscos inerentes ao exercício da opção de compra e venda dessa unidade e ao aperfeiçoamento e registro da operação foram revelados nas Informações Anuais da MMX e estão disponíveis para consulta pública. Os acionistas da LLX e o mercado estão plenamente informados dos fatores que podem impactar o negócio com o Espólio de Leão Novaes."
RICARDO ANTUNES CARNEIRO NETO, diretor-presidente da LLX Logística S/A (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Leonardo Souza - A LLX tem apenas uma assinatura de opção de compra da área. Não adquiriu ainda o imóvel, pois precisa antes resolver as pendências legais relacionadas aos terrenos. A transcrição 9.633 (de 3/1/1946), à qual LLX se refere, não especifica a localização exata das terras em nome do Espólio de Leão Novaes, tanto que não foram aceitas até hoje pela SPU. Na SPU, os direitos sobre os três terrenos onde a LLX pretende construir o porto estão em nome da Sincal. A decisão em última instância à qual a LLX se refere diz respeito apenas a uma área de aproximadamente 5 milhões de m2, objeto de disputa com um terceiro. Essa sentença, que a princípio reconhecia ao espólio de Leão Novaes a posse, foi reformada pelo TRF da 1ª Região, que entendeu que a decisão não poderia ser levada a registro.

Fome
"Depois de ler a carta de José Padilha ("Painel do Leitor", 1/8), concluo que tive excesso de expectativa quando decidi escrever sobre os equívocos que ele cometeu ao falar de seu filme "Garapa': como cineasta, ele merece todo o respeito; mas, sobre fome, ele não sabe o que diz."
ALI KAMEL, jornalista (Rio de Janeiro, RJ)

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