São Paulo, sexta-feira, 02 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Selic
Ao reduzir a taxa Selic (Primeira Página, ontem), a atual gestão do Banco Central evita cometer o mesmo erro que a gestão anterior, de Henrique Meirelles.
Em 2008, Meirelles e os diretores do BC pecaram pelo excesso de ortodoxia em plena recessão global. Hoje, diante dos recentes dados de desaceleração econômica mundial, principalmente da China, o presidente do BC, Alexandre Tombini, mostra ousadia em apostar no pouso suave da economia concomitantemente com a redução da dívida pública e o ajuste da inflação no mercado futuro.
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)

Diplomacia
O artigo "Direitos humanos e ação diplomática" ("Tendências/Debates", ontem), do chanceler Antonio Patriota, é uma síntese serena de passagens ásperas da história contemporânea das últimas seis décadas.
Patriota supera-se ao concluir que devemos evitar posturas que venham a contribuir para o estabelecimento de um elo automático entre a coerção e a promoção da democracia.
JOÃO LUIZ NEVES (Curitiba, PR)

 

Sobre o artigo "Direitos humanos e ação diplomática", pensei que o ministro Antonio Patriota iria responder às críticas ao apoio do Itamaraty às ditaduras do Oriente Médio e do norte da África. Ele sabe que é indefensável a posição do Brasil em relação àquelas ditaduras. Assim, preferiu utilizar o artigo para criticar a ação da Otan na Líbia.
SERGIO LUIZ DE CERQUEIRA SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

Saúde
Se o governo brasileiro quisesse realmente destinar maiores recursos para a saúde ("Dilma "aceitaria" imposto para a saúde, diz Vaccarezza", Poder, ontem), não precisaria fazer celeuma quanto à fonte das verbas e muito menos sacrificar a já altamente sacrificada classe média, sem necessidade de aumentar o IPVA ou voltar com a CPMF. Basta que crie o imposto sobre grandes fortunas.
FRANCISCO PAULO ALVES DE PAIVA (Niterói, RJ)

 

Acredito em três opções para criar um fundo exclusivo para a saúde pública: taxar remessas de lucros ao exterior, grandes fortunas e/ou o pré-sal. Esperamos que o Congresso escolha a melhor opção para resolver os graves problemas da saúde pública.
ANTONIO DE SOUSA D'AGRELLA (São Paulo, SP)

Maracanã
Será que alguém se surpreendeu com a notícia de que o TCU apontou sobrepreço na reforma do Maracanã para a Copa de 2014 (Esporte, ontem)?
Provavelmente, coisas do gênero devem estar acontecendo na construção e reforma dos demais estádios da Copa. Imaginar que essas obras estão ainda no início causa dúvida quanto ao cumprimento dos já exorbitantes valores previstos. Se essa gastança desenfreada era o maior receio dos críticos à realização da Copa no Brasil, infelizmente a previsão está se concretizando. E, pior, antes mesmo do que se imaginava.
JOSÉ CARLOS DENARDO PERES (São Carlos, SP)

Jaqueline Roriz
O editorial "Absolvição em sigilo" (Opinião, ontem) analisa, criteriosa e contrariamente, o procedimento de votação em sigilo no caso da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). Além de se constituir em indício de corporativismo, tal votação é um acinte ao país. Os argumentos da absolvição não foram convincentes e evidentes para a maioria da população brasileira.
JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM (Ribeirão Preto, SP)

 

Como é possível que, diante de imagens explícitas da deputada federal Jaqueline Roriz recebendo dinheiro, a Câmara tenha votado (secretamente) pela absolvição da parlamentar? Com esse tipo de votação, a Câmara vai levar a credibilidade da Casa ao patamar zero.
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

Teles
A propósito do texto "Teles querem taxar "uso pesado" na rede" (Mercado, ontem), vale dizer que essas empresas oferecem um serviço caríssimo, cobram multas por fidelidade, têm áreas de cobertura restritas (mesmo em São Paulo) e são campeãs de reclamações nos Procons. E elas ainda querem sobretaxar seus clientes que utilizam muito a internet?
WILSON DOMINGOS DA COSTA (São Paulo, SP)

Ecad
Sobre o artigo "Não há transparência sem fiscalização" ("Tendências/Debates", 31/8), de Randolfe Rodrigues e André Lazaroni, o Ecad esclarece que nunca distribuiu "lucros" entre seus executivos, pois é uma sociedade civil, de natureza privada, sem fins lucrativos.
Como forma de estimular o cumprimento das metas de arrecadação de direitos autorais de execução pública musical, realizadas em nome da classe artística que nos concede este mandato, temos um Programa de Participação nos Resultados (PPR).
Atrelado a diversas metas e critérios de desempenho, é usufruído por todos os nossos funcionários quando aplicável.
Essa estratégia de gestão segue todas as exigências legais e consta de acordo coletivo de trabalho, registrado na DRT em todos os Estados onde existem unidades do Ecad. Graças a esse programa, temos ampliado, ano após ano, a base de arrecadação e de distribuição dos recursos de direitos autorais, beneficiando milhares de artistas.
BIA AMARAL, gerente-executiva de Marketing do Ecad (Rio de Janeiro, RJ)

Comida
Há muitos anos, sou leitor da Folha. O caderno Comida é recente e, desde o seu início, interessei-me por ele, já que gosto de cozinhar. Destaco, no caderno, os artigos de Nina Horta, que conta histórias com cheiro de comida no ar.
Por outro lado, faço uma ressalva quanto às receitas apresentadas pelos chefs. A quem elas se destinam? Como um apreciador comum de comida que busca pratos novos para fazer pode ir para a cozinha para preparar uma receita que pede hondashi, mirin, cogumelo erengui, arroz basmati?
GILBERTO ALVES STABELI (São José dos Campos, SP)

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