São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Justiça
A Folha me surpreende a cada dia -por isso, assino o jornal há anos. Em muito do que publica reside minha esperança de viver em um país onde tudo que contraria a inteligência humana seja explicitado, ainda que uns e outros discordem disso. E que a justiça seja feita, mesmo em se tratando de políticos, juízes ou diplomatas. Junto aqui minha reverência à corregedora Eliana Calmon, que denuncia, explicita, fala com dignidade e coragem.
JOSÉ ANTONIO CARLOS DAVID CHAGAS (Rio Claro, SP)

 


A corregedora Eliana Calmon até pode ter a língua um pouco "solta", mas é melhor a ministra com a "língua solta" e "maus magistrados presos" do que com a "língua presa" e "maus magistrados soltos". A crítica dela, diferente do que alega o ministro Cezar Peluso, não é leviana nem lança dúvidas sobre milhares de magistrados. Apenas diz o que muitos sabem: que, infelizmente, existem maus magistrados.
LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

 


Parabenizo a corregedora Eliana Calmon pela proba e prestigiosa atuação como ministra do STJ e, especialmente neste momento, como corregedora nacional de Justiça. Fico muito feliz por suas duras e necessárias palavras a respeito da essencial função judicante e do seu alarmante descrédito, certo de que, além de corretas, suas palavras fortalecem a magistratura e o Poder Judiciário e contribuem enormemente para a consolidação do Estado democrático de Direito.
ALVARO CONSIGLIO CARRASCO JUNIOR, advogado (São Paulo, SP)

Gisele
A titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, conseguiu, com uma infeliz ideia, dar visibilidade ao seu nome e à pasta que ocupa, criada no vácuo de tantas outras improdutivas. Parece que está faltando o que fazer e também um pouco de criatividade. Iriny quer proibir (censura à livre expressão) que Gisele Bündchen, o maior orgulho brasileiro nas passarelas do mundo, continue a divulgar um comercial de lingerie. A mídia lança à exaustão esse tipo de propaganda e as mulheres jamais se sentiram incomodadas.
JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)

 

Gostaria de manifestar o meu apoio ao editorial "O impulso da proibição" (Opinião, 30/9). Impossível combater possível erro criando um erro pior: censura em "nome da moral e dos ditos bons costumes" -sejam eles pelo olhar da esquerda ou da direita. Uma democracia se faz com o debate, a busca da ética, mas, sobretudo, com o respeito pelas diferenças que fazem a diferença.
ROGÉRIO LUSTOSA BASTOS (Rio de Janeiro, RJ)

Michel Temer
Para a exata compreensão do que disse o vice-presidente da República, Michel Temer, no Council of the Americas, em Nova York, na última terça-feira, cabe esclarecer que a frase literal foi: "Eu fui presidente da Câmara por três vezes. Nas primeiras vezes, quando visitava algum país estrangeiro e perguntavam quem eu era e dizia que era presidente da Câmara, me diziam: pode se sentar aqui [apontando um canto qualquer da sala]. Nesta última vez que presidi a Câmara, quando eu dizia que presidia a Câmara dos Deputados do Brasil, logo me chamavam para sentar à mesa principal".
Portanto, o vice-presidente não usou o espanhol na sua fala, nem errou na construção gramatical da língua portuguesa, como publicado na reportagem "Não é possível governar de vassoura na mão, diz Temer" (Poder, 28/9).
MÁRCIO DE FREITAS, chefe da assessoria de comunicação social da Vice-Presidência da República (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Greve
Os últimos episódios do desdobramento da greve dos professores estaduais do Ceará, em que alguns deles foram agredidos na Assembleia Legislativa (Cotidiano, ontem), deixaram-me envergonhado. A reivindicação dos professores é legítima e tem o apoio da sociedade civil.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO (Fortaleza, CE)

USP
Na condição de professor da USP, estou ciente dos obstáculos que docentes e funcionários não docentes enfrentamos no dia a dia na tentativa de melhorar a qualidade do ensino. É, pois, com certa frustração que vejo o valioso espaço "Tendências/Debates" ("Impasse entre USP e Faculdade de Direito", 30/9) ser usado para tratar de uma questão pintada como se fosse um grande impasse. A discussão sobre o lançamento do Clube das Arcadas baseada na afirmação de que o prédio do largo São Francisco não é da USP mas da Faculdade de Direito é, a meu ver, um tanto paroquial e presta um desserviço à universidade ao tentar desviar seu foco de questões mais prementes.
LUIS EDUARDO ARANHA CAMARGO, professor da Esalq - USP (Piracicaba, SP)

Futebol
Mais uma vez, Xico Sá nos brinda com um belíssimo texto sobre amor e futebol ("A calça vermelha", Esporte, 30/9). Como amante do esporte, eu lhe confiro o título de "doutor" no assunto.
ARI WIGIERSKI YOLES (São Paulo, SP)

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