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Casa Civil
"Em relação à nota "Ponto para
Dilma" ("Painel", 1º/12), informo que
o conjunto de medidas para a melhoria da gestão e registro dos agrotóxicos foi definido consensualmente pelos ministérios da Saúde/
Anvisa, Agricultura, Meio Ambiente/Ibama e Casa Civil.
O objetivo é agilizar procedimentos e reduzir os custos da cadeia de
produção, com garantia de total segurança para a saúde humana e o
ambiente. Em nenhum momento
se discutiu qualquer flexibilização
de padrões que implicassem em risco à população ou ao ecossistema."
AGUINALDO NOGUEIRA, assessor de imprensa
da Casa Civil da Presidência da República
(Brasília, DF)
Síria
"Em relação aos textos "Líder
cristão é morto no Líbano" e "Tensão pode degenerar em nova guerra
civil" (Mundo, 22/11), gostaria de
fazer as seguintes observações:
É improcedente acusar a Síria, o
Hizbollah e Michel Aoun de assassinar o ministro Pierre Gemayel,
como também é improcedente afirmar que a todos os citados interessava desbloquear pela violência o
impasse a que o Líbano chegou depois da invasão israelense de julho.
A análise da Folha reflete uma
ausência de conhecimento em relação aos acontecimentos na região,
pois a maioria parlamentar que governa o Líbano é que vive o impasse
por ter perdido o apoio popular.
Por diversas vezes, a Síria, por
meio de seu presidente, doutor Bachar Al-Assad, afirmou que não
tem nenhuma ambição no Líbano
nem tem a pretensão de retornar a
esse país.
É verdade que o ministro Pierre
Gemayel pertencia às forças de 14
de março e não era amigo da Síria,
ao contrário da maioria dos líderes
libaneses e de suas forças nacionais. Mas, apesar disso, era um político moderado.
A Síria apóia o Hizbollah no Líbano, o Hamas na Palestina e a resistência nacional do Iraque, e não a
"insurgência sunita".
As acusações de Saad Al-Hariri e
do ministro do Interior do Líbano
são, na verdade, ecos das acusações
emitidas por Washington e Israel.
Esses senhores, na verdade, não
possuem as condições mínimas que
devem nortear o homem público.
A Síria e todas as forças dignas no
Líbano condenaram esse crime
desprezível, que visa, na verdade,
atingir mais a Síria do que o Líbano
e que serve aos interesses do atual
governo libanês, que previa sua
queda retumbante diante das manifestações pacíficas da oposição."
ALI DIAB, embaixador da República Árabe
da Síria (Brasília, DF)
Publicidade
"Ontem, a Folha voltou a publicar notícia equivocada sobre a a Lei
Cidade Limpa, o que pode induzir
empresas e cidadãos a erros e expô-los a multas. A prefeitura não alterou aspectos nem adiou a vigência
da lei que estabelece o fim da publicidade externa em São Paulo a partir de 1º/1. A lei já previa que certos
casos poderiam ter prazo até 31 de
março, quando julgados procedentes pela prefeitura. O que a comissão de regulamentação da lei discute é usar esse prazo para os indicativos comerciais (placas com os nomes das empresas em seus locais de
funcionamento), de acordo com o
estabelecido na nova legislação.
Não há nenhum adiamento para a
publicidade exterior de qualquer tipo -banners ou empenas.
Em razão das vendas de Natal e
de fim de ano, a comissão definiu o
prazo até o fim do mês de março de
2007 para os indicativos de pontos
comerciais (nomes das empresas,
apenas). Vale sublinhar ainda que
permanece válido o prazo limite de
31 de dezembro para a retirada de
toda a publicidade externa de São
Paulo. A partir de 1º de janeiro, toda
publicidade externa estará exposta
às penalidades previstas na lei."
SÉRGIO RONDINO, assessor de imprensa do
prefeito Gilberto Kassab (São Paulo, SP)
Emmy
"A respeito da nota "Globo toma
"banho gelado" no Oscar da TV"
(Ilustrada, 22/11), gostaria que a
Folha acolhesse nossa avaliação.
Na disputa pelo Emmy 2006, foram analisados 590 programas de
40 países fora os EUA. O Brasil teve
cinco indicados ao prêmio: três da
Globo, um da Conspiração e outro
da O2. Só a Inglaterra teve mais escolhidos.
A indicação não é apenas uma
etapa da disputa, é um reconhecimento de excelência. Autor e diretor ganham medalha e diploma,
com autorização do uso da chancela
"nominee", equivalente à expressão
"indicado ao Oscar".
Vale registrar também que, pela
primeira vez em 34 anos, o Emmy
abriu um painel sobre responsabilidade social, do qual a TV Globo foi a
única televisão aberta convidada."
LUIS ERLANGER, Central Globo de Comunicação
(Rio de Janeiro, RJ)
Finanças
"Em relação à reportagem "Cuidado: Tio Patinhas vem aí" (revista
+dinheiro, pág. 25, 27/11), a equipe
de The Money Camp Brasil tem alguns esclarecimentos a fazer.
Apesar de ter como base o modelo americano, é importante ressaltar que, no Brasil, o curso será adaptado à cultura e à realidade brasileira. Nosso foco não será o acampamento, mas, sim, entrar nas escolas
como atividade extracurricular. O
objetivo é educar e orientar crianças e jovens sobre como lidar com o
dinheiro, e não torná-los milionários. Silvia Alambert, a empresária
responsável por trazer a franquia
de The Money Camp ao Brasil, está
certificada e apta a desenvolver o
projeto no país. A equipe é composta por profissionais das mais diversas áreas, como pedagogos, psicólogos, administradores e economistas, entre outros."
PAULA BUENO, assessora de imprensa de
The Money Camp Brasil (São Paulo, SP)
Febem
"Em resposta à carta de Cida Gomes (30/11), a Febem esclarece que
a sua administração não tem por
política os "maus-tratos, torturas e
outros tratamentos desumanos".
Sempre que há denúncias de desvios comportamentais dos servidores são abertas sindicâncias, que resultam em demissões quando os casos são comprovados. As sindicâncias são conduzidas por corregedoria independente. No caso dos 14
funcionários condenados neste ano
a até 84 anos de prisão, a Febem se
antecipou à Justiça e demitiu-os
em 2003. Não cabe a afirmação de
que a Febem deva ser fechada. A Febem passa por processo de reformulação que prima pela descentralização do atendimento. Nesse conceito, os adolescentes são internados em unidades administradas em
parceria com a sociedade civil. Nestas unidades, com capacidade máxima para 56 adolescentes (as normas nacionais permitem até 90 internos), os jovens ficam próximos
das famílias e recebem atenção especializada de organizações não-governamentais indicadas pelos
municípios e fiscalizadas pela comunidade. Em tempo: a unidade da
Vila Leopoldina tem hoje 83 adolescentes, e não 175."
LUCAS TAVARES, assessor de comunicação social
da Febem (São Paulo, SP)
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