|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Juros
"Lendo a coluna de meu amigo
Clóvis Rossi de 1/1, vejo que ele ficou impactado com a entrevista do
vice-presidente José Alencar, que
respeito muito. Com relação aos
instrumentos necessários para administrar a inflação, continua sendo a utilização de política de juros
um bom instrumento de orientação
para os agentes econômicos públicos e privados. Não é o único, porém acho importante para inibir os
especuladores e os detentores dos
grandes capitais, pois os governos
não têm armas técnicas democráticas para conter tal especulação.
A inflação é um maldito bicho
psicológico que responde razoavelmente quando controlado e provocado por uma política antiinflacionária responsável. Ledo engano
aqueles que vendem a idéia de que é
preciso simplesmente ampliar o
plenário do Banco Central. Seria
como colocar no Conselho Técnico
do InCor pessoas de "boa vontade"
para resolver como evitar e tratar o
infarto. Quero elogiar o espírito jornalístico verdadeiro e honesto de
Clóvis Rossi, mas, de outro lado,
não poderia deixar de pedir para
que ele não se renda à perplexidade
da questão "inflação". Não há caminho único. Existem variáveis mais
importantes que outras na questão
inflacionária que a psicologia humana deve considerar."
MIGUEL COLASUONNO, economista, ex-prefeito de
São Paulo (São Paulo, SP)
CPMF
"Não foram raras as vezes que vi
na mídia -e, por que não dizer, na
Folha- que sem a CPMF o custo
dos produtos seria menor. Hoje,
Brasil sem CPMF, pensei: o carro
deve ter tido o seu preço reduzido.
Surpresa! O carro continua com o
mesmo preço de 31 de dezembro.
Bem feito quem me mandou acreditar no PSDB e DEM, ou melhor,
em todos os senadores que votaram
contra a CPMF. Se alguém achar algum produto mais barato devido à
não-cobrança da CPMF, me avise."
ELIO MILER (Santa Fé do Sul, SP)
Dívida
"Que nos espera neste ano que
começa? Se estamos sob uma dívida
pública de um trilhão e meio de
reais, só me restaria rezar e pedir a
Deus que dê ao povo brasileiro a
alegria de ver instituído o controle
externo dos atos do Executivo. Dívida impagável e criminosa. Estes
governantes do passado e do presente fizeram, fazem e mantêm o
Brasil colônia internacional. O custo anual dessa dívida aproxima dos
R$ 200 bilhões. Nossos governantes são aplaudidos nos países beneficiados pelos custos dos juros pagos. Eu os comparo àqueles capitães-do-mato que, desde a África,
saíam à caça de seus irmãos para
aprisioná-los e venderem-nos como escravos. Estamos reféns dos
credores. Este sistema chamado democrático e republicano sempre
agiu sem o conhecimento e anuência da sociedade. E usam o suor do
trabalhador para amortizá-la."
ROSALVO MIRANDA NETTO (Uberlândia, MG)
Réveillon
"Não questiono o gigantismo do
show da Paulista, mas dizer que o
número total de pessoas era de
2.300.000 é puro exagero. Seria o
mesmo que colocar em grande parte da av. Paulista (já que ela não foi
totalmente ocupada) mais de duas
vezes a população de Guarulhos
-cidade com 1.100.000 habitantes.
A organização de uma festa grandiosa precisa também mostrar-se
grande ao informar a população."
DURVAL TAVARES (São Paulo, SP)
Desmatamento
"Foi num misto de alegria e de
tristeza que li o editorial "Por um
novo inventário", de 2/1. Alegria pelo alerta que ali foi dado: o desmatamento desenfreado não concerne
unicamente à floresta amazônica,
mas igualmente a outros biomas,
como é o caso do cerrado. Na condição de goiano que ficou alguns anos
afastado do país, pude verificar, de
um lado, a preocupação do estrangeiro em relação à Amazônia e, de
outro, seu total desconhecimento
da existência de uma "savana brasileira". Um desconhecimento que se
adiciona de um olhar estarrecido
quando se mencionava a amplitude
da destruição do cerrado em relação à da floresta amazônica.
Esse descaso com o cerrado se repete em nível interno. O exemplo
mais claro está no texto do art. 225
da Constituição brasileira, que não
prevê nem o cerrado nem a caatinga
entre os bens que fazem parte do
patrimônio nacional. Minha tristeza está na realidade desse bioma: se
antes o cerrado era impróprio para
a cultura, bom apenas para pastagens, hoje ele é a nova fronteira
agrícola do "ouro verde" brasileiro, a
cana-de-açúcar. Não entro no debate sobre os biocombustíveis, no entanto, após gado, soja e carvoarias
ilegais, agora teremos que nos preparar para ver o cerrado desaparecer no grande sumidouro do tanque
de combustível de nossos carros."
JOSÉ ANTÔNIO TIETZMANN E SILVA (Goiânia, GO)
Febre amarela
"Mais uma vez fala-se em macacos mortos, fecham-se áreas e vacina-se a população contra a febre
amarela. Agora se reabre o Parque
Nacional de Brasília, mas ninguém
se preocupa em estudar ou divulgar
quais são as espécies dos macacos
mortos ou dos mosquitos na área. O
que se espera para analisar isto?
Que ocorra um surto de febre amarela com casos humanos?"
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Quênia
"Se o espectro de Ruanda ronda o
Quênia, é preciso que não se cometa
o mesmo erro cometido em Ruanda, onde mais de 1 milhão de pessoas foram mortas, e a ONU demorou muito a interferir numa das
maiores chacinas da África."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Maria da Conceição Tavares
(Rio de Janeiro, RJ); Olga e Pedro
Pinciroli Júnior (São Paulo, SP);
Assessoria de Imprensa da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (São Paulo, SP); Trama Comunicação (São Paulo, SP); Assessoria de Imprensa da Prefeitura de
Bocaina (Bocaina, SP); Kia Motors do Brasil (São Paulo, SP); A.
Maradei Comunicação (São Paulo, SP); Raquel Esteves, assessoria
do Blue Tree Park Paradise (São
Paulo, SP); Ketchum Estratégia
(São Paulo, SP); Burson-Mallester (São Paulo, SP); Antoune
Nakkhle, da Parceria 6 Comunicação (São Paulo, SP); Drogaria São
Paulo (São Paulo, SP); Aline Thomaz, da Approach Gestão de Informação (Rio de Janeiro, RJ); Assessoria de Imprensa da Unifesp
(São Paulo, SP); Milton Alves e diretoria do Sindicato Nacional
dos Terapeutas Naturistas (São
Paulo, SP); Cláudia Leite, da
CL&S (São Paulo, SP); Associação
Viva o Centro (São Paulo, SP); Patrícia Rittes, dermatologista (São
Paulo, SP); e Vanessa Mastro, assessora de imprensa (São Paulo,
SP).
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Andrea Matarazzo: Regularização, sim; privilégios, não Próximo Texto: Erramos Índice
|