São Paulo, segunda-feira, 03 de janeiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Dilma
Em seu discurso de posse, a presidente Dilma Rousseff citou Guimarães Rosa. Senti firmeza. Muito bom perceber que algo de diferente está se iniciando, pelo menos em termos de discursos mais articulados e inteligentes.
Este governo que termina, e que se pautou pela ajuda aos mais necessitados, deve sim continuar, mas com o devido cuidado. Que a ajuda não seja apenas com sentido político, mas sim no sentido do crescimento contínuo e sólido de quem a recebe. Para tanto, vale citar novamente o grande escritor mineiro: "Fazer o bem com demais força, de incerto jeito, já pode estar sendo se querendo o mal, por principiar".
MÁRIO DEHON GUIMARÃES JOTA (Belo Horizonte, MG)

 

Lindo o gesto da presidenta Dilma Rousseff de beijar a bandeira da nossa pátria. Poucos, bem poucos, fariam isso. Mais ainda com a espontaneidade e, acredito eu, improviso dela.
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

 

Ao tomar conhecimento do insosso ministério da presidente Dilma -oito vagas ocupadas por advogados e só duas por engenheiros-, uma dúvida deve assaltar o eleitor calejado. Ainda vivemos na "República dos Bacharéis", onde os complexos problemas do país são pretextos de acalorados debates sem nenhum resultado prático? Seria de bom alvitre que nosso governo desse uma olhada na composição dos ministérios da China e Coreia do Sul, países cujo desenvolvimento impressiona o mundo. Será que o pragmatismo que queremos emprestar à personalidade de Dilma é mero sonho?
JOÃO GUIMARÃES DE BARROS (Goiânia, GO)

Battisti
Discordo categoricamente do senador Eduardo Suplicy, que ratifica a inocência de Cesare Battisti baseado em pareceres de juristas brasileiros ("Painel do Leitor", 2/1). A Itália localiza-se a milhares de quilômetros do Brasil e julgar atos a distância, sem ter vivenciado os fatos, é no mínimo irresponsável. Não nos esqueçamos que nossas penitenciárias estão lotadas de "inocentes", assim como os meios políticos estão cheios de corruptos.
MAURILIO POLIZELLO JUNIOR (Ribeirão Preto, SP)

 

Gostaria de saber se os que protestam contra a proteção ao terrorista Cesare Battisti (com a qual não concordo) também protestaram quando o país acolheu o ditador Alfredo Stroessner, que cometeu crimes muito piores.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Crise aérea
A crise do Brasil é um espanto.
Sobram filas, mas as desculpas são as mesmas. O caos nos aeroportos já está fazendo aniversario, virou calendário brasileiro, igual a Carnaval; todo ano tem.
O aparelhamento político na Anac é prejudicial ao Brasil. A atual gestão teve sorte, pois não houve nenhum grande acidente aéreo e ainda contou com ajuda da Justiça na proibição da greve dos aeronautas. No caso do "overbooking" foi cometida outra gafe: a proibição do que já é proibido por lei. O pior ainda está por vir, pois em breve nossa aviação poderá parar por falta de pilotos. Essa bomba poderá estourar na Copa ou na Olimpíada.
CLAUDIA CORREA (Rio de Janeiro, RJ)

América Latina
Quero a um tempo fazer dois protestos.O primeiro é contra a demissão de Ricardo Seitenfus do papel que cumpria no Haiti.
Seitenfus é um dos brasileiros que melhor conhecem o país e que mais se dedicou a ele. Fez mal a OEA em destituí-lo em razão de suas críticas à Minustah.
O segundo é contra o autoritarismo do governo Hugo Chávez, que mudou a lei eleitoral antes das últimas campanhas, de modo a ter um número de deputados no Parlamento bem superior ao que o voto popular normalmente lhe daria. Além disso, merecem condenação o fato de ele governar por decretos-lei, de ter castrado as competências e até mesmo o número de reuniões da Assembleia. Tudo isso é muito mesquinho e apenas aumenta a tensão dentro de um país que tem tudo para ser rico e feliz.
RENATO JANINE RIBEIRO, professor titular da USP (São Paulo, SP)

Inspeção veicular
Venho manifestar minha indignação com mais este tributo. Está se tornando inviável ter automóvel nesta cidade, pois quem o possui é punido. A inspeção veicular, criada para incentivar o cuidado com o meio ambiente, perdeu o sentido. Não há incentivo algum em cuidar do ambiente. Tornou-se mais uma desculpa para onerar o bolso do brasileiro, que já paga tantos impostos: IPVA, seguro obrigatório, licenciamento. Em contrapartida, não vemos melhorias significativas para tanto dinheiro recolhido.
DANIELA RENEE (São Paulo, SP)

Cerimonial
Refuto o contraste e/ou contradições entre a forma como organizei a posse do governador José Serra em 2007 e a do governador Geraldo Alckmin agora em 2011, como inferiu a Folha em reportagem de 1/1 (Poder).
Ambas foram pautadas pela simplicidade e praticidade. Se na do governador José Serra servimos espumante Chandon (e não champanhe) é porque o horário o permitiu: depois das 15h e noite adentro. Já na do governador Geraldo Alckmin, das 10h até o início da tarde, isso não caberia. Os chocolates de 2007 foram substituídos pelo pão de queijo pelo mesmo motivo: perto da hora do almoço um salgadinho quente cai muito melhor. Acho muito difícil servir um bom café para 2.000 pessoas, motivo pelo qual oferecemos em ambas muitos sucos fresquinhos, bem-vindos no calor. Esclareço que em ambas as ocasiões o mote foi receber bem sem desperdício, pois eram cerimônias públicas.
CLAUDIA MATARAZZO (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Odete Duarte, diretora de Comunicação Corporativa e Roberto Custódio, assessoria de imprensa da Rhodia (São Paulo, SP); Milton Seligman e Alexandre Loures, Ambev -Cia. de Bebidas das Américas (São Paulo, SP); Marcos Wilson, Odebrecht S.A. (São Paulo, SP); Ronald Goldberg, Alltraders Part. Exp. e Imp. Ltda. (São Paulo, SP); Luiz Carlos Barreto, LCBarreto (Rio de Janeiro, RJ); SindusCon SP (São Paulo, SP); Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Indústrias Ltda. (Rio de Janeiro, RJ); Luiz Fernando Emediato, publisher e Fernanda Emediato, editora da Geração Editorial (São Paulo, SP); Eugênia de Andrade (São Paulo, SP); e Agencia África (São Paulo, SP).

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