São Paulo, quarta-feira, 03 de fevereiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Educação
"O que é isso, professor? Medo do provão? Que exemplo vai passar aos seus alunos se teme ser avaliado? E que condições tem para avaliar alguém já que não se deixa avaliar?
(Conhece-te a ti mesmo?) Acho um absurdo essa discussão.
O professor não pode ou não quer ser avaliado? Ou será que tudo isso é apenas falta de competência sendo colocada, talvez pela primeira vez, em evidência? Educação é coisa séria e como tal deve ser tratada.
Prova neles!"
MAURICIO ARRUDA MARQUES (São Paulo, SP)

 

"Se a categoria dos profissionais da educação (supervisores, diretores, coordenadores e professores) fosse mais unida, com certeza não estaríamos há 16 anos sendo experimentos do PSDB.
Várias medidas foram tomadas nos últimos meses para classificar os professores como "melhores" ou "piores". A última acontece no início deste mês, com a prova de promoção por merecimento.
No único mês que poderíamos "descansar" após um ano atribulado, tivemos que ficar à mercê da enorme bibliografia ditada pela Secretaria da Educação.
Se tivéssemos salários dignos, não trabalharíamos até em jornadas triplas (o meu caso) e teríamos mais tempo para nos dedicarmos com afinco à educação de nossas crianças, jovens e adultos.
Aqui fica uma pergunta que, provavelmente, está sendo feita no Estado inteiro: Como será trabalhar com diferenças salariais (até 20%) entre colegas que exercem a mesma profissão, sofrem as mesmas pressões e violências e estão no mesmo local de trabalho e no mesmo sistema de ensino?"
EDNA RAMOS DE ARAÚJO ROSSI, professora de arte (São Roque, SP)

 

"Parabenizo a leitora Natalia da Silva ("Painel do Leitor", 1º/2) pelo comentário a respeito do artigo de Gilberto Dimenstein de domingo.
Após 18 anos de magistério em escolas públicas e particulares, inúmeras promessas de mudanças e mais uma proposta indecorosa de plano de carreira, essa garota, recém-formada, chamou a minha atenção pela análise lúcida e direta sobre o cotidiano dos mestres.
"Os heróis que ainda resistem" agradecem."
JAQUELINE NATALIA FERREIRA DE MELO (São José dos Campos, SP)

Teatro
"Ao ler a reportagem "De pires na mão" (Ilustrada, 25/1), sobre o novo Programa Municipal de Fomento ao Teatro, que mostra as divergências da classe teatral, percebo a necessidade que temos de buscar novos fluxos para as produções paulistanas. Não podemos só suportar as criações através do poder público ou da conflitante Lei Rouanet. São Paulo é a cidade que tem o maior número de peças em cartaz, dos mais diversificados estilos. Precisamos criar novas formas de captação não viciadas.
Que tal uma campanha para que pequenas e médias empresas adotem companhias de teatro, auxiliando suas produções, sem a tão problemática burocracia? Uma peça de teatro é infinitamente mais barata do que a produção de um longa metragem. Vida longa ao teatro de São Paulo."
MAURICIO LENCASTTRE, diretor da Cia. dos Insights (São Paulo, SP)

O filme
"Não acho que "Lula, o filho do Brasil" esteja enfrentando preconceito, como afirma Luiz Carlos Barreto ("Mônica Bergamo", ontem).
O tema "Lula" é atual e de muito interesse. O problema está no filme em si: a fantástica trajetória de Lula vai cedendo lugar à falta de talento do diretor Fábio Barreto e aos clichês. Está longe de ser medíocre, mas não é um bom filme.
O fato de ser ano eleitoral não alteraria substancialmente a bilheteria. Quem aprova tudo o que Lula faz ou fala, teoricamente, é aquele que tem baixo poder aquisitivo e não frequenta cinema. Talvez fosse o caso de instituir o "Bolsa Cinema" para ver se o público deslancha."
JOÃO WESLEY DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

BBB
"Tenho certeza de que farei perguntas que estão atravessadas na garganta de milhões de brasileiros: O que pensam os papais, as mamães, as vovós e os vovôs quando, acompanhados de seus filhos e netos, se reúnem para assistirem ao "Big Brother Brasil"?
O que pensa o senhor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o maior diretor de televisão do Brasil, sobre o "BBB", que seu filho Boninho dirige na Globo?
O que levou Pedro Bial a abandonar a carreira de jornalista e de repórter internacional e se tornar apresentador desse programa "mundo-cão"?
Por que o silêncio de nossos juízes e governantes, que estão deixando a TV oferecer às escâncaras para a família brasileira ensinamentos sobre prostituição e imoralidade? Onde está o pessoal da censura que torpedeou "O Estado de S. Paulo"?"
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)

Itaparica
"A posição de João Ubaldo Ribeiro, contrária à construção da ponte Salvador-Itaparica, ganhou repercussão nacional. Agora botaram pimenta no debate.
Um irmão do escritor, diretor da OAS, uma das concorrentes ao projeto, defende a obra e cita a sua viabilidade econômica, enquanto João Ubaldo deseja preservar a riqueza natural, cultural e histórica da ilha.
Por que não ouvir o povo por meio de um plebiscito? Poderia até render votos."
CARLOS NEVILLE (Salvador, BA)

O sombrio Pondé
"Raramente somos brindados por jornais com textos que merecem ser guardados e lidos futuramente. O excelente artigo de 1º/2 de Luiz Felipe Pondé ("O homem comum", Ilustrada) entra nesse seleto grupo de artigos que ajudam a moldar o caráter. Parabéns à Folha por possuir pessoas como o "sombrio" Pondé em sua equipe."
IVAN DE OLIVEIRA GONTIJO (Brasília, DF)

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