São Paulo, sexta-feira, 03 de março de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br


Triste disputa
"Triste Brasil, que pode ter uma disputa presidencial do candidato do "eu não sabia de nada" contra o do "prometo ficar até o final do mandato". É com essas candidaturas que vamos discutir moralidade e ética na política?"
Fábio José Paulo (São Paulo, SP)

Prêmio Folha
"Assinante da Folha, adoraria cumprimentar pessoalmente a jornalista Renata Lo Prete pelo merecidíssimo prêmio ("Revelação do "mensalão" ganha Prêmio Folha", Brasil, 2/3). Como não posso, cumprimento o jornal por tê-la em seu quadro de colunistas/repórteres. Espero que a Folha continue com o firme propósito de nos revelar as barbaridades cometidas por todos os partidos que compõem o nosso distintíssimo cenário político -com exceção de "toda" a meia dúzia de parlamentares que realmente nos defendem."
Helena de Almeida Prado Bastos (Araraquara, SP)

Crescimentos
"O espetáculo do crescimento ficou mesmo é com os bancos; quanto ao da economia (PIB), um pífio acréscimo de 2,3%. O povo, que hoje se ombreia ao do Haiti, ainda aguarda os 10 milhões de empregos, os 400 mil assentamentos de famílias no campo, a duplicação do valor de compra do salário mínimo e (a lorota-mor do "fomiséria') as três refeições diárias para todos os brasileiros, sem distinção, de norte a sul, do Oiapoque ao Chuí, de Palocci a Chaui."
Ayres Pereira Filho (Campinas, SP)

Teimosos
"A reportagem "Brasil é maior consumidor de anfetamina" (Cotidiano, 2/3) mostra o quanto a problemática das drogas é complexa. Senão vejamos: 1. Há uma cultura de buscar o prazer a qualquer custo que permeia o comportamento da maioria das pessoas; 2. O objetivo acima faz com que se prescinda de cultivar valores como a saúde; 3. Existem profissionais que obtêm altos lucros receitando drogas; 4. O Estado é impotente e incapaz de intervir nesse quadro, até porque a sociedade não o apóia; 5. As multinacionais que fabricam anfetaminas dão o maior apoio para que tal situação se perpetue, pois estão auferindo lucros cada vez maiores; 6. É preciso ser muito teimoso para tentar combater isso. É remar contra a maré. Ainda bem que a Folha participa do time dos teimosos."
José Elias Aiex Neto, secretário municipal Antidrogas de Foz do Iguaçu (Foz do Iguaçu, PR)

Nepotismo
"Parabenizo o ilustre editor-chefe desse prestigiado veículo de comunicação pela publicação do editorial "Nepotismo na corte" (Opinião, 15/2), pela isenção e verticalidade com que foi enfocado tão delicado tema."
Marco Antônio Barbosa Leal, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS)

Leite e álcool
"Há poucos anos, para comprar um litro de gasolina, o produtor rural vendia dois litros e meio de leite cru para a indústria de laticínios. Hoje, para adquirir o mesmo litro de gasolina, necessita vender nove litros de leite. Outras comparações com resultados parecidos podem ser feitas com vários produtos rurais. E o governo do senhor Lula ainda insiste na propaganda mentirosa de que ajuda o setor agropecuário. A verdade é que o PT quebrou o produtor rural."
Antônio Carlos de Souza (Mirante do Paranapanema, SP)

 

"Parabéns ao engenheiro agrônomo Antônio de Salvo, fazendeiro e presidente da CNA, pela sensibilidade e pelo perfeito diagnóstico dos problemas enfrentados pela nossa agropecuária, a locomotiva da nação, infelizmente tão esquecida pela atual administração federal."
Geraldo R. Braga, engenheiro agrônomo (São Paulo, SP)

 

"É espantoso a queixa de fazendeiros com a política para a agricultura do atual governo. Moro no interior de São Paulo, onde a cana-de-açúcar nos cerca por todos os lados, e nem por isso vejo dignidade com os trabalhadores rurais ou com o ambiente. Aliás, o que vemos no país e na minha região são somente queixas desses que, por vários anos, vem "prorrogando" suas dívidas com os bancos para manter o "status quo" de elite. A arrogância desses "caubóis" é tanta que chegam a fazer manifestações com carros e maquinários importados para assustar as classes mais baixas. Parabéns ao governo e aos gerentes de bancos que não se vendem a cada empréstimo não pago por esses cidadãos que desejam jogar para a maioria da população o ônus de suas gastanças desenfreadas e errôneas do dinheiro público. Por que esses "caubóis" não criticam, por exemplo, os usineiros -também agricultores- por aumentarem o preço do álcool?"
Rogério T. Vidal Lopes ( Ituverava, SP)

 

"Estamos passando por mais uma alta no preço dos combustíveis aqui no Brasil e me vem à cabeça uma pergunta: afinal, como diz o governo, somos ou não auto-suficientes em relação à gasolina? Agora, o preço médio da gasolina (ainda com 20% de álcool) passou para R$ 2,48 o litro -e isso mesmo com o dólar em baixa, a R$ 2,11. Em uma pequena comparação com um país que está longe de ser auto-suficiente, peguei como exemplo os EUA e vi que lá a gasolina custa, em média, R$ 1,25 o litro -vale lembrar que a gasolina norte-americana não tem álcool em sua composição. O que será que temos de tão valioso em nossos combustíveis? Serão os inúmeros impostos ou a sede de lucro das distribuidoras?"
Fabiano Barros (São Paulo, SP)

 

"O governo pensa em mandar no país, mas aparece mais pelo desgoverno quando a realidade mostra que "manda quem pode" -como fazem agora os usineiros nessa discussão do álcool. Sou um dos otários que, na década de 80, entusiasmado com o motor a álcool, comprei um modelo que usava esse combustível. Muito decepcionado com o seu funcionamento, jurei nunca mais ter outro. Vinte anos depois, o otário aqui, esquecido da jura anterior e entusiasmado, comprou um veículo bicombustível quando o litro do álcool custava menos do que um real. Passei recibo de idiota pela segunda vez."
Laércio Zanini (Garça, SP)

Copa
"A menos de cem dias para mais uma Copa do Mundo, o Brasil já entra no clima verde-e-amarelo e o entusiasmo já contamina toda a população. Entretanto, contrariando as expectativas do ano passado, a seleção brasileira não tem demonstrado dentro das quatro linhas o favoritismo aclamado por toda a imprensa mundial. Alguns jogadores se encontram em péssima fase técnica, como Dida, Cafu, Roberto Carlos e a dupla de ataque Ronaldo-Adriano, o que coloca em risco o nosso desempenho na maior competição de futebol do mundo."
Rodrigo Feitosa Dolabela Chagas (Belo Horizonte, MG)


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