São Paulo, quarta-feira, 03 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"Sobre a reportagem "EUA citam Arruda e Sarney como exemplos de corrupção" (Brasil, ontem), ressalto que o título não corresponde ao teor do texto. O relatório em referência não menciona o presidente do Senado e não faz o juízo de valor que o título do jornal sugere, apenas cita que veículos da imprensa brasileira publicaram acusações de "impropriedades" contra ele.
A citação de que o senador teria uma conta ilegal no exterior foi motivo de um ofício seu, de 13 de julho de 2009, ao procurador-geral da República, conferindo-lhe todos os poderes para investigar a existência de tal conta em qualquer país, abrindo mão do sigilo bancário. Este e outros documentos compõem a defesa do presidente do Senado -disponível no site desta Secretaria de Imprensa- contra todas as acusações feitas contra ele no período.
Por fim, o próprio relatório do Departamento de Estado, em trecho não divulgado por este jornal, acrescenta que "comissões investigativas do Senado consideraram sem fundamento as acusações contra o presidente do Senado"."
FRANCISCO MENDONÇA FILHO , secretário de imprensa da Presidência do Senado (Brasília, DF)

Um prefeito...
"O texto "Legislativo do DF é o mais caro do Brasil" (Brasil, 1º/3) mostra mais um lado podre dessa cidade-Estado. Este é o momento de acabar com isso. Para que o DF precisa de governador, de senadores e de deputados federais, além de 24 deputados distritais? Brasília é só uma cidade. E pequena.
Bastam um prefeito e um punhado de vereadores."
MARIA ALZIRA DO NASCIMENTO (Uberlândia, MG)

Propaganda explícita
"Não poderia ser mais interessante, ou mesmo mais cínico, o episódio da suspensão da campanha publicitária estrelada por Paris Hilton (Dinheiro, ontem).
Se o apelo à imagem feminina sexualizada está presente em quase todos os comerciais de cerveja no Brasil, o recado dado pelo Conar e pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres é claro: nada disso é proibido, senão a explicitação da própria estratégia.
Ou seja, "faça o que quiser, só não deixe claro que o fez"."
DARIO DE NEGREIROS , psicanalista (São Paulo, SP)

 

"Que o nome da nova cerveja da Schincariol é de muito mau gosto é fato. Já o Conar tirar a propaganda da cerveja do ar é uma hipocrisia.
Como mulher, não precisei da "Devassa" para me sentir ofendida com comerciais de cerveja.
E quanto às Itaipavas, Brahmas e Skols, que exploram bundas e peitos à vontade e usam palavras como "gostosa" com duplo sentido? Se vão tirar uma do ar, que tirem todas as semelhantes."
CECÍLIA FRANÇA , jornalista (Rio Branco, AC)

Novo projeto
"Acho que a Folha já tem um excelente design gráfico, mas sempre é bom atualizar-se.
Visto que está sendo reprojetado o design do jornal, gostaria de sugerir que colocassem a foto dos colunistas que aí escrevem. Acho bastante desagradável ler os artigos muitas vezes sem saber qual a idade e a fisionomia do escritor. É certo que podemos procurar as fotos no Google, mas nem sempre as encontramos e nem sempre elas estão atualizadas. Além disso, uma grande parte da população não tem acesso à internet.
Pensem nisso."
SUZANA M. SACCHI PADOVANO (Santana de Parnaíba, SP)

BNDES
"A reportagem "Cliente de Dirceu usou BNDES na Eletronet" (Dinheiro, 28/2) é construída de tal modo, incluindo o título, que pode confundir o leitor, criando uma aura de suspeição sobre o banco.
A negociação entre o BNDES e a AES, finalizada em 2003 e amplamente divulgada na ocasião, é um caso de sucesso de recuperação de crédito e eliminou a provável maior inadimplência da história do BNDES, não tendo nenhuma relação com a Eletronet.
A condução do processo foi técnica e buscou defender os interesses do BNDES e da sociedade brasileira, convertendo iminentes prejuízos em lucro, o que de fato aconteceu quando foi constituída, com a participação do BNDES, a empresa Brasiliana, cujo patrimônio cresceu quatro vezes neste período."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

Gullar
"Leitores têm criticado o fato de o poeta Ferreira Gullar abordar temas de caráter político em sua coluna na Ilustrada em vez de restringir seus comentários ao campo da poesia.
Mas, antes de ser intelectual das letras, Gullar é um cidadão brasileiro e um comunicador inato. E tem todo o direito de expressar sua opinião sobre o que bem entender.
Ou será que isso é privilégio exclusivo de quem está no poder e nele se locupleta?"
LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)

Rede de controle
"Em relação à reportagem "Cartilha ensina promotores a controlar investigação policial" (Cotidiano, 26/2), acredito que esteja havendo uma certa confusão na discussão desse tema.
É preciso lembrar que a investigação criminal, longe de significar a assunção da presidência de inquéritos policiais, constitui tarefa inerente à atividade-fim dos promotores e procuradores, os quais, não é demais ressaltar, defendem a sociedade.
E não interessa a essa mesma sociedade o confronto entre instituições na disputa por poder, o que, a rigor, favorece corruptos e demais criminosos.
O controle externo da atividade policial não é invencionice ou mera pretensão de uma categoria, mas, sim, função institucional do Ministério Público, prevista desde a Constituição Federal de 1988 e disciplinada em suas leis orgânicas.
De resto, o controle também existe para o Ministério Público, seja pela atuação do Poder Judiciário, seja pelo trabalho das corregedorias, das ouvidorias e do Conselho Nacional do Ministério Público.
Sem dúvida, essa rede de controle é imprescindível a um regime democrático".
ANDERSON OSÓRIO RESENDE , promotor de Justiça (Tomazina, PR)

Cemitério
"Em relação à reportagem "Cemitério foi inaugurado na gestão Maluf" (Brasil, 20/2), informo que o cemitério de Perus foi planejado e construído na gestão do prefeito Faria Lima e aberto no dia 2 de março de 1971.
Paulo Maluf saiu da Prefeitura de São Paulo no dia 17 de março de 1971, 15 dias depois. Tempo insuficiente, portanto, para o sepultamento de vítimas da ditadura militar, do que o ex-prefeito vem sendo acusado injustamente por uma procuradora federal."
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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