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Senado
"Sobre a reportagem "EUA citam
Arruda e Sarney como exemplos de
corrupção" (Brasil, ontem), ressalto que o título não corresponde ao
teor do texto. O relatório em referência não menciona o presidente
do Senado e não faz o juízo de valor
que o título do jornal sugere, apenas cita que veículos da imprensa
brasileira publicaram acusações de
"impropriedades" contra ele.
A citação de que o senador teria
uma conta ilegal no exterior foi motivo de um ofício seu, de 13 de julho
de 2009, ao procurador-geral da
República, conferindo-lhe todos os
poderes para investigar a existência
de tal conta em qualquer país,
abrindo mão do sigilo bancário. Este e outros documentos compõem a
defesa do presidente do Senado
-disponível no site desta Secretaria de Imprensa- contra todas
as acusações feitas contra ele no
período.
Por fim, o próprio relatório do
Departamento de Estado, em trecho não divulgado por este jornal,
acrescenta que "comissões investigativas do Senado consideraram
sem fundamento as acusações contra o presidente do Senado"."
FRANCISCO MENDONÇA FILHO , secretário de imprensa da Presidência do Senado (Brasília, DF)
Um prefeito...
"O texto "Legislativo do DF é o
mais caro do Brasil" (Brasil, 1º/3)
mostra mais um lado podre dessa
cidade-Estado. Este é o momento
de acabar com isso. Para que o DF
precisa de governador, de senadores e de deputados federais, além de
24 deputados distritais? Brasília é
só uma cidade. E pequena.
Bastam um prefeito e um punhado de vereadores."
MARIA ALZIRA DO NASCIMENTO (Uberlândia, MG)
Propaganda explícita
"Não poderia ser mais interessante, ou mesmo mais cínico, o episódio da suspensão da campanha
publicitária estrelada por Paris Hilton (Dinheiro, ontem).
Se o apelo à imagem feminina sexualizada está presente em quase
todos os comerciais de cerveja no
Brasil, o recado dado pelo Conar e
pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres é claro: nada
disso é proibido, senão a explicitação da própria estratégia.
Ou seja, "faça o que quiser, só não
deixe claro que o fez"."
DARIO DE NEGREIROS , psicanalista (São Paulo, SP)
"Que o nome da nova cerveja da
Schincariol é de muito mau gosto é
fato. Já o Conar tirar a propaganda
da cerveja do ar é uma hipocrisia.
Como mulher, não precisei da "Devassa" para me sentir ofendida com
comerciais de cerveja.
E quanto às Itaipavas, Brahmas e
Skols, que exploram bundas e peitos à vontade e usam palavras como
"gostosa" com duplo sentido? Se vão
tirar uma do ar, que tirem todas as
semelhantes."
CECÍLIA FRANÇA , jornalista (Rio Branco, AC)
Novo projeto
"Acho que a Folha já tem um excelente design gráfico, mas sempre
é bom atualizar-se.
Visto que está sendo reprojetado
o design do jornal, gostaria de sugerir que colocassem a foto dos colunistas que aí escrevem. Acho bastante desagradável ler os artigos
muitas vezes sem saber qual a idade
e a fisionomia do escritor. É certo
que podemos procurar as fotos no
Google, mas nem sempre as encontramos e nem sempre elas estão
atualizadas. Além disso, uma grande parte da população não tem
acesso à internet.
Pensem nisso."
SUZANA M. SACCHI PADOVANO
(Santana de Parnaíba, SP)
BNDES
"A reportagem "Cliente de Dirceu
usou BNDES na Eletronet" (Dinheiro, 28/2) é construída de tal
modo, incluindo o título, que pode
confundir o leitor, criando uma aura de suspeição sobre o banco.
A negociação entre o BNDES e a
AES, finalizada em 2003 e amplamente divulgada na ocasião, é um
caso de sucesso de recuperação de
crédito e eliminou a provável maior
inadimplência da história do
BNDES, não tendo nenhuma relação com a Eletronet.
A condução do processo foi técnica e buscou defender os interesses
do BNDES e da sociedade brasileira, convertendo iminentes prejuízos em lucro, o que de fato aconteceu quando foi constituída, com a
participação do BNDES, a empresa
Brasiliana, cujo patrimônio cresceu
quatro vezes neste período."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
Gullar
"Leitores têm criticado o fato de o
poeta Ferreira Gullar abordar temas de caráter político em sua coluna na Ilustrada em vez de restringir seus comentários ao campo da
poesia.
Mas, antes de ser intelectual das
letras, Gullar é um cidadão brasileiro e um comunicador inato. E tem
todo o direito de expressar sua opinião sobre o que bem entender.
Ou será que isso é privilégio exclusivo de quem está no poder e nele se locupleta?"
LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)
Rede de controle
"Em relação à reportagem "Cartilha ensina promotores a controlar
investigação policial" (Cotidiano,
26/2), acredito que esteja havendo
uma certa confusão na discussão
desse tema.
É preciso lembrar que a investigação criminal, longe de significar
a assunção da presidência de inquéritos policiais, constitui tarefa
inerente à atividade-fim dos promotores e procuradores, os quais,
não é demais ressaltar, defendem a
sociedade.
E não interessa a essa mesma sociedade o confronto entre instituições na disputa por poder, o que, a
rigor, favorece corruptos e demais
criminosos.
O controle externo da atividade
policial não é invencionice ou mera
pretensão de uma categoria, mas,
sim, função institucional do Ministério Público, prevista desde a
Constituição Federal de 1988 e disciplinada em suas leis orgânicas.
De resto, o controle também
existe para o Ministério Público,
seja pela atuação do Poder Judiciário, seja pelo trabalho das corregedorias, das ouvidorias e do Conselho Nacional do Ministério Público.
Sem dúvida, essa rede de controle é imprescindível a um regime
democrático".
ANDERSON OSÓRIO RESENDE , promotor de Justiça
(Tomazina, PR)
Cemitério
"Em relação à reportagem "Cemitério foi inaugurado na gestão Maluf" (Brasil, 20/2), informo que o
cemitério de Perus foi planejado e
construído na gestão do prefeito
Faria Lima e aberto no dia 2 de
março de 1971.
Paulo Maluf saiu da Prefeitura de
São Paulo no dia 17 de março de
1971, 15 dias depois. Tempo insuficiente, portanto, para o sepultamento de vítimas da ditadura militar, do que o ex-prefeito vem sendo
acusado injustamente por uma
procuradora federal."
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de
Paulo Maluf (São Paulo, SP)
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