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PAINEL DO LEITOR
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1964 e educação
"Imaginemos que o Revolucionário -assim mesmo, com R maiúsculo- projeto educacional de tempo integral dos Cieps de Brizola e
Darcy Ribeiro tivesse sido preservado e expandido. Como estaríamos vivendo hoje? Certamente
com um dos menores índices de
violência urbana do mundo.
Mas os
donos do poder que praticaram o
golpe de 64, e mesmo após o restabelecimento da democracia formal,
continuaram nas suas obstinadas
atitudes antipovo, não permitiram
que essa verdadeira revolução educacional prosperasse.
Deu no que deu.
E agora esses
carcomidos saudosistas, herdeiros
do arbítrio, se refugiam apavorados
em seus bunkers habitacionais de
luxo na tentativa de fugir do tsunami de violência que produziram em
nossas megalópoles."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, historiador (Rio de Janeiro, RJ)
Arquivos militares
"O leitor Hilario Dastre ("Painel do Leitor", ontem) comete grande
injustiça ao dizer que estou, desde
que o PT assumiu o poder, "estranhamente quieto" sobre a abertura
dos arquivos da ditadura.
Não há como ignorar minha luta
pela abertura dos arquivos do Araguaia, em ação movida em 1982.
A Justiça deu ganho de causa aos
autores, mas o Estado brasileiro
ainda não cumpriu a sentença. Não
foi e não tem sido fácil, mas não
esmorecerei.
Minha história de vida está diretamente associada ao direito à verdade e à abertura dos documentos,
qualquer que seja o governo da vez.
É um compromisso de vida que até
meus adversários reconhecem."
LUIZ EDUARDO GREENHALGH (São Paulo, SP)
Telemarketing
"Concordo plenamente com os
que reclamam das ligações telefônicas que nos oferecem praticamente
tudo. São chatas, insistentes e sempre inoportunas.
Mas gostaria que
todos se lembrassem de que esse é
um segmento que dá oportunidade
de trabalho a muitos jovens e que
inúmeras vezes é a primeira oportunidade de emprego para quem
ainda não tem experiência."
DINO MOTTINELLI FILHO (São Paulo, SP)
Polícias
"É indispensável que os governos, a começar pelos estaduais e
municipais, tenham bem presente
que é necessário que se pague adequadamente os policiais, sejam eles
fardados ou civis.
Pelo menos para
que eles, que têm a responsabilidade sobre a chamada segurança pública, possam resistir aos oferecimentos, que sempre poderão acontecer por parte do crime, seja ele articulado ou não.
Os profissionais da segurança
precisam ser pagos de acordo com
as suas imensas responsabilidades,
até porque se submetem diariamente às mais difíceis situações,
em geral contra quadrilhas cada vez
mais bem armadas e articuladas.
Sejam os profissionais do GOE,
sejam os simples guardas municipais, todos eles ganham menos do
que deveriam ganhar ante a enorme
responsabilidade que se lhes dá de
combater o crime, em todas as suas
extensões."
PAULO PLANET BUARQUE (São Paulo, SP)
São Paulo
"A reportagem "Plano de metas
de Kassab ignora promessas da eleição" (Cotidiano, 1º/4), mencionada
no editorial de ontem, contém uma
lista tão longa de erros que uma
contestação sucinta tomaria o espaço deste "Painel do Leitor".
Todos
os itens do programa de governo
que a reportagem mencionou como
ausentes da Agenda 2012 estão no
documento. Se o repórter não entendeu, deveria ter criticado a redação. Mas está tudo lá.
Tampouco é verdade que não tenha sido atendido: como procurou
a prefeitura muito tarde, foi combinado que seria atendido no dia seguinte, mas ele decidiu se antecipar
e publicar a reportagem sem ouvir
o outro lado. A lista de erros e sua
contestação está no site da prefeitura: www.capital.sp.gov.br."
LEÃO SERVA, assessoria de imprensa da prefeitura (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Evandro
Spinelli - Os itens listados pela
Folha não estão no plano de
metas. A campanha prometia,
por exemplo, reduzir o número
de alunos por sala de aula. O plano de metas fala só em ampliar a
carga horária nas escolas.
Poli
"Em relação à reportagem "Politécnica da USP planeja criar curso
noturno de engenharia elétrica"
(Cotidiano, 26/3), gostaria de esclarecer, com o objetivo único de
disponibilizar a melhor informação, que: 1) o curso, se aprovado em
todas as instâncias pertinentes da
USP, poderá ser oferecido para ingressantes a partir de 2011; 2) no
momento, apenas um grupo de
professores da engenharia elétrica
tem um projeto de implantação em
andamento, mas se espera que o sucesso dessa primeira implantação
possa incentivar outros grupos."
PAUL JEAN ETIENNE JESZENSZKY, professor titular da Escola Politécnica da USP, presidente da Comissão de Graduação da EP-USP (São Paulo, SP)
Microcrédito
"Em relação à reportagem "Microcrédito avança, mas não atrai
bancos" (Dinheiro, 31/3), ressalto
que São Paulo possui uma experiência de êxito na área: o Banco do
Povo Paulista (BPP) é o maior programa estadual de microcrédito do
país, com inadimplência de apenas
1,2%. O BPP está em mais de 430
municípios.
Os empréstimos vão de
R$ 200 a R$ 5 mil (pessoa física) e
de R$ 200 a R$ 7,5 mil (pessoa jurídica), com juros de 1% ao mês.
Desde 1998, foram concedidos
mais de R$ 540 milhões em empréstimos. Para 2009, o Estado disponibilizou R$ 120 milhões."
VINÍCIUS PRADO DE MORAIS, assessoria de imprensa da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (São Paulo, SP)
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