São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Enquanto a crise moral do governo federal se agrava por causa do superministro, vê-se pelas fotos nos jornais a atitude de escárnio de Antonio Palocci, sorridente e tranquilo, sem dar explicações ao público de seu enriquecimento vertiginoso e suspeito (Poder, ontem). Para a opinião pública, quem não se explica cabalmente é culpado.
BENEDITO SOUZA (Cambuí, MG)

 

Cega ou não, foi claríssima a intenção de Edinho Silva de defender o correligionário Palocci ("Tendências/Debates", 1º/6).
Está dado o seu direito. Mas que não se ignore que apenas sendo do mesmo partido para sublimar a proporção do crescimento do patrimônio de Palocci, o que justifica toda a reação da sociedade pelo desejo de mudança.
IGOR DE BRITO SILVA (Mauá, SP)

Copa
Acho que essa questão, se o Brasil comprou a Copa ou não (Opinião, ontem), não deveria nos preocupar agora, e sim o fato de estarmos muito atrasados para que possamos sediá-la com o orgulho e o peso do nosso futebol.
O que estamos vendo, especialmente em São Paulo, é um governo despreparado, não implantando nenhum projeto.
JOÃO FONSECA MASCHARENHAS (São Paulo, SP)

Notas manchadas
O Banco Central divulgou nota em que afirma que não são válidas as cédulas marcadas com tinta rosa, utilizada para coibir roubos aos caixas eletrônicos (Cotidiano, ontem). Pois é, mais uma vez a população pagará pela incompetência e pela ineficiência das instituições brasileiras.
PAULO ROBERTO MARTINS THULER (Suzano, SP)

 

Se sair de uma loja de calçados um sapato com defeito, a loja é obrigada a trocar. Se saírem notas manchadas de dentro de um banco, o prejuízo é da vítima. Simples assim.
MARCOS DE FRANCO (Curitiba, PR)

Mortes no Pará
Pelo que sei, São Paulo e Pará fazem parte do mesmo país. Se ameaço de morte alguém e, no dia seguinte, essa pessoa morre, eu serei o principal suspeito e terei minha vida investigada (Poder, ontem). Esse raciocínio não funciona no Pará? Acho que não.
Os suspeitos de matar lavradores são fazendeiros, geram economias e têm respaldo de políticos.
ROGERIO FERREIRA (São Paulo, SP)

Divisão do Pará
Foi aprovada pelo Senado a realização de um plebiscito para questionar a população paraense quanto à divisão do Pará em três Estados. Será que essa divisão resolverá os problemas de desmatamento e a matança de líderes rurais na região ou multiplicará o problema por três?
Divide-se o Estado e, automaticamente, multiplicam-se o número de parlamentares e as verbas para o Executivo e o Legislativo. E quem paga tudo isso?
ALCIR ANTONIO CHIARI (Londrina, PR)

Ditadura
O artigo "O coronel e a tortura", de Persio Arida ("Tendências/Debates", ontem), é mais do que uma resposta ao coronel Ustra, comandante do DOI-Codi, responsável por centenas de violências praticadas contra presos políticos na ditadura, por mortes e torturas. Defendi um grande número de pessoas que passaram por essa "repartição".
Acompanhei o caso de Persio.
Concordo com tudo o que é dito por ele, que, como jovem, prometia o que está a cumprir na maturidade, no idealismo e na seriedade. Ao contrário de Ustra, não tem motivos para envergonhar-se do que fez e daquilo em que acreditou na sua juventude.
JOSÉ CARLOS DIAS, advogado, foi ministro da Justiça no governo FHC (São Paulo, SP)

 

Fui ler o artigo de Persio Arida esperando que, agora sim, o coronel seria desmascarado. Ele desanca o coronel, mas não quer acusá-lo de nada; fala da "casa de torturas", mas diz que não sofreu nem presenciou nenhuma; mostra-se envergonhado de seu passado e diz que abandonou o comunismo, só faltou dizer "graças a Deus". Melhor que não escrevesse nada, já que "veio para confundir, não para explicar".
CRISTIANE DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 

Espero que a Folha nunca mais dê espaço para pessoas que vilipendiaram a dignidade humana, como o coronel Ustra. Em qualquer país sério, ele, que comandou o centro de torturas de São Paulo, estaria preso, assim como seus asseclas.
Esperemos que o Brasil cumpra a decisão da OEA e processe criminalmente esses cidadãos.
Eles que exerçam na Justiça o direito à defesa, fundamento do país que se pretende construir desde que a sociedade retomou o poder de pessoas que o roubaram à base de mortes e tortura.
MÁRIO HENRIQUE DITTICIO (São Paulo, SP)

Bebiba alcoólica
Além da cerveja, outras bebidas alcoólicas têm encontrado subterfúgios deixados pela lei 9.294/96 que permitem sua propaganda na TV ("Tendências/ Debates", ontem). Enquanto isso, cerca de 30% dos acidentes de trânsito são causados pelo consumo de álcool, segundo estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego. É o capitalismo selvagem lucrando com a morte de pessoas, o que precisa acabar. Urgentemente.
EDVANILSON DE ARAÚJO LIMA (Petrolina, PE)

 

Concordo que o consumo de bebidas alcoólicas prejudica a saúde das pessoas, mas não concordo que a publicidade faça mal a quem quer que seja, sobretudo a crianças e adolescentes, até porque nunca se fez um anúncio sugerindo o consumo aos grupos de menores de 18 anos.
Proibir a propaganda de bebidas, guloseimas, brinquedos etc. não passa de falso moralismo de um Estado que não tem coragem de abrir mão das polpudas somas de impostos arrecadadas em cada gole de bebida e em cada tragada no cigarro.
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

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