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Senado
"Sou do tempo em que os militantes do PT, todos muito jovens, em
surradas calças jeans, gritavam pelas ruas: "Fora Sarney!".
Hoje, engravatados e encarapitados em polpudos cargos do governo, exclamam em suntuosos gabinetes: "Fica, companheiro Sarney!".
Os tempos mudam -ou será que
são as pessoas que mudam?"
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)
Procuradoria Geral
"Em atenção à credibilidade desta Folha, e à vista das notas "O que
você acha" e "Então tá", do "Painel"
(Brasil, 1º/7), devo esclarecer a
verdade, diversa da intriga, nelas
divulgadas, por certo, involuntariamente.
Conforme posição ostensivamente declarada aos amigos do Ministério Público Federal, não tomaria partido nenhum -nem sequer
de "torcida'- na escolha do procurador-geral da República entre os
dois nomes mais votados na lista
oficiosa da associação (o dos doutores Roberto Gurgel e Wagner Gonçalves) tal a amizade e a admiração
que cultivo por ambos, desde a
minha passagem pela chefia da
instituição.
Na conversa com o presidente
Lula, mantive-me inteiramente fiel
à imparcialidade que as circunstâncias me ditaram. Não passei do
bosquejo do perfil dos dois candidatos cogitados, sempre em sentido
positivo.
Finalmente, também não é verdade que tenha ouvido do senhor
presidente da República a sua decisão a respeito.
Partícipe da conversa, o doutor
Claudio Fontelles poderá testemunhar sobre a minha posição."
JOSÉ PAULO SEPÚLVEDA PERTENCE, presidente do
Conselho de Ética Pública da Presidência
(Brasília, DF)
Fretados
"É revoltante a prática das autoridades de mexerem justamente no
que está dando certo, sendo que há
milhares de problemas cotidianos
atormentam o paulistano. Em vez
de limparem a cidade das carcaças
ambulantes que atravancam as ruas
e põem em risco a vida do cidadão,
exigem inspeção de veículos novos.
Agora resolvem liquidar com um
sistema que nasceu por conta própria e sobrevive dignamente, sem a
tutela de nenhum governo: os ônibus fretados.
O prefeito Kassab e os demais
responsáveis não percebem que estão estragando o que dá certo para
milhares de pessoas."
VIRGINIA PEZZOLO (Santo André, SP)
OS
"Há equívocos no artigo "OS: o
pragmatismo do presidente" ("Tendências/Debates", 1º/7).
Ao contrário da ordem econômica, na qual a Constituição prevê que
o Estado atuará apenas subsidiariamente, na ordem social a situação
se inverte. Em áreas como educação, saúde etc., o Estado é obrigado
a ser o principal ator, o principal
executor. Assim, o modelo de privatização por OS criado por FHC e
muito usado por PSDB e ex-PFL é
inconstitucional ao repassar ao terceiro setor a prestação desses serviços. É clara, nesse sentido, a posição
da maioria dos ministros do Supremo.
E a tendência é essa Corte considerar como inconstitucional a Lei
das OS, o que será uma vitória do
ideário do Estado social previsto na
Constituição.
Se Lula é realmente sensível às as
questões sociais, defenderá o ensino, a saúde e os demais serviços sociais como públicos, executados por
instituições estatais."
TARSO CABRAL VIOLIN, advogado especializado
em direito do terceiro setor (Curitiba, PR)
Fuso
"O projeto de lei 486/08, que unifica a hora legal em todo o Brasil, foi
aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e terá
decisão terminativa (sic) na Comissão de Relações Exteriores.
É espantoso que um assunto que
afetará permanentemente a vida de
boa parte dos brasileiros seja decidido sem um plebiscito e, pior, sem
nem sequer uma votação em plenário, sendo deliberado no âmbito de
duas comissões.
Que diabo de democracia é esta?"
ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)
SPFC
"Em relação às notas "Siga o mestre", "Top secret", "Retórica" e "Empenho" ("Painel FC", Esporte,
28/ 6), esclareço que a visita do presidente Lula e de demais autoridades ao Estádio do Morumbi, em 23
de junho passado, foi marcada pelo
forte alinhamento de ideias das três
esferas de governo em defesa de
uma gestão austera e realista diante
dos desafios para 2014, especialmente no tocante a novas arenas
esportivas.
Não há, portanto, razão para falar
em "alfinetadas", pois tal bandeira é
defendida pelo governador Serra
desde 2007, quando anunciou o Estádio do Morumbi como sua escolha para sediar os jogos em São
Paulo.
O mesmo apoio e parceria foram
reafirmados diversas vezes desde
então pelo próprio governador, pelo prefeito Kassab e pelo Comitê
Paulista da Copa de 2014, na figura
de seu coordenador, Caio Carvalho,
posicionamento que se repetiu na
visita presidencial, quando tanto o
presidente Lula como o governador
Serra, o prefeito e os ministros presentes atestaram que o Morumbi
tem todas as condições para realizar as adaptações necessárias para
receber a Copa."
JUVENAL JUVÊNCIO, presidente do SPFC
(São Paulo, SP)
Ônibus
"Em relação ao texto "São Paulo
perde ônibus e ganha passageiros"
(Cotidiano, 29/6), a Secretaria
Municipal de Transportes (SMT)
esclarece que a reportagem confundiu o conceito de frota cadastrada (número de ônibus aptos a operarem no sistema) com frota circulante (número de ônibus que realmente circulam diariamente).
A frota cadastrada varia porque, à
medida que as operadoras compram novos ônibus, eles são cadastrados, e a frota aumenta.
Quando os antigos ônibus completam dez anos, eles são retirados
do sistema, e a frota diminui, mas a
frota que sai às ruas (circulante) só
aumenta.
Além disso, com o Programa de
Renovação de Frota, ônibus antigos
e menores foram substituídos por
novos, com maior capacidade de
transporte de passageiros.
Desse modo, a oferta de lugares
nos ônibus municipais cresceu
5.600 lugares no último ano."
ANDRÉA WOLFFENBÜTTEL, coordenadora de comunicação da Secretaria Municipal de Transportes
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Alencar
Izidoro - Relatórios da SPTrans
mostram que a frota em condições de uso na cidade diminuiu
neste ano. Operadores também
relatam redução do número de
veículos nas linhas. A renovação da frota foi reduzida -queda de 90%, segundo a previsão
oficial. Ao se colocarem ônibus
maiores para compensar a diminuição da frota, aumenta-se
o intervalo de tempo entre eles.
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