São Paulo, segunda-feira, 03 de agosto de 2009 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Fretados "Argumentos contrários à restrição de ônibus fretados em São Paulo publicados em "Tendências/Debates" de 1/8 são válidos, mas estão fora de contexto. São Paulo não é uma cidade utópica e, mesmo onde há farta disponibilidade de transporte público, como Londres, existem congestionamentos enormes, que exigem medidas para disciplinar o trânsito, como o polêmico pedágio urbano. Temos um trânsito selvagem, onde todos, de pedestres a motoristas de ônibus, acham que podem tudo e qualquer medida para minimizar esse caos urbano é imediatamente rechaçada. Foi assim no caso da implantação do rodízio de veículos, em 1995, quando discutiu-se intensamente o planejamento da cidade e a melhoria do transporte público. Pouca coisa mudou. Os ônibus fretados se popularizaram como opção de transporte, mas, ao operarem desordenadamente, causam problemas. A medida de restrição é positiva e deve ser ajustada com o tempo. Parabéns à Prefeitura de São Paulo pela coragem de intervir no assunto." ALFRED SZWARC , coordenador da implantação da Operação Rodízio (São Paulo, SP)
"Vejo na opinião do diretor de Planejamento da CET uma evidência do descompromisso que essa geração de políticos e tecnocratas tem com a opinião pública, uma vez que chegaram a seus cargos executivos não necessariamente por mérito ou competência. Acreditar que a melhora no trânsito durante as férias escolares seja permanente é uma afronta à inteligência de qualquer motorista acostumado ao trânsito de São Paulo. Talvez haja até uma intenção oportunista em divulgar os dados agora, já que as férias foram prolongadas até o dia 17. Sugiro à Folha repetir o "Tendências/Debates" no dia 22, quando o trânsito estará com seu volume habitual." MARCELO ANTONIO NOGUEIRA PRADO (Santos, SP)
Lei antifumo
"Sempre achei o sr. Antonio Fagundes (Ilustrada, 2/8) arrogante, mas não idiota. Comparar uma lei que preserva direitos da grande maioria não fumante com liberdade de opinião é sandice, além da tentativa de sublevar os menos avisados. É preciso lembrar que voluntariamente se expor a doenças traz consequências não só para o próprio fumante mas para toda população que paga impostos e financia o SUS, pois quem na maioria das vezes assume o tratamento das consequências do fumo é o Estado e não o fumante inveterado." HEIDWALDO ANTONIO SELEGHINI , médico (São José do Rio Preto, SP)
Amorim
Gripe
Juca Kfouri
"Sou católico praticante, procuro exercer a minha fé no meu dia a dia, e não me senti nem um pouco ofendido pelo artigo de Juca Kfouri. Assim como sou católico, é direito dele ser ateu, e ponto final. Quanto às críticas que fez a esta demonstração de religiosidade (a meu ver falsa) dos jogadores de futebol, acho extremamente pertinente. Isso já passou dos limites há muito tempo: tudo isso é uma enorme demonstração de farisaísmo. Segundo a Bíblia, Deus prefere muito mais os pecadores que se convertem que aqueles que apenas mostram sinais exteriores de religiosidade, e não vivem segundo os ensinamentos de Cristo." HÉLIO ARAÚJO CARDOSO (São Carlos, SP)
"Quando um jogador olha para o céu e agradece a Deus, isso é uma forma de gratidão, e não que Deus tenha feito o gol ou coisa parecida. Recomendo que Juca Kfouri leia Voltaire sobre tolerância religiosa." MAURO LÚCIO RIBEIRO DE SOUZA (Taubaté, SP)
"Apesar de não acreditar que o esporte é a panaceia para todos os males e nem ser leitor assíduo do cronista, concordo com o sr. Juca Kfouri: além de inadmissível e irritante, é desonesto apropriar-se da representação oficial da seleção brasileira para fazer propaganda de suas espertas religiões." PEDRO ERNESTO ERICHSEN PEREIRA (Curitiba, PR)
Judiciário
"Muito oportuno o editorial "Triste Justiça", denunciando as mazelas do sistema judiciário no Brasil, no qual inocentes permanecem presos sem julgamento por longa data e onde não se tem o efetivo acesso à ordem jurídica justa. O atual modelo não funciona e precisa ser revisto. Judiciário e Ministério Público precisam se arejar e estar mais próximos do povo. E até quando as Defensorias Públicas continuarão sucateadas e sem ter um mínimo de infraestrutura e dignidade salarial para bem desempenhar suas funções? Algo precisa ser feito com urgência ou então continuaremos com esse simulacro de Justiça." RENATO KHAIR , defensor público (São Paulo, SP)
Cracolândia
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