São Paulo, sexta-feira, 03 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Sigilo
Dilma Rousseff deve pensar bem e cobrar investigações antes de dizer que o seu principal adversário é leviano. As declarações da petista são irresponsáveis e mostram que ela não está nem aí para o ocorrido. A violação do sigilo fiscal da filha de Serra não pode ficar sem investigação.
Não podemos fazer vista grossa para o ocorrido. Por que os governistas precisam fazer isso? Usar a máquina, o assistencialismo e a popularidade de Lula já não é suficiente?
THIAGO C. ANDRADE , jornalista (Recife, PE)

 

A pergunta que não cala, há mais de cinco anos, e para a qual ainda não consegui resposta: O que ainda falta acontecer para efetivar o impeachment deste governo?
RONALDO PARISI (São Paulo, SP)

 

A nação vive a ilusão de uma princesa que se apaixonou por um sapo, que virou príncipe.
Importa, no entanto, preservar a varinha mágica que a levou ao sonho: a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
LUIZ ANTONIO SAMPAIO GOUVEIA (São Paulo, SP)

 

O PSDB e José Serra estão gritando que a quebra do sigilo fiscal de sua filha Veronica e de outros foi obra do PT.
Gostaria de lembrar que a quebra ocorreu em setembro de 2009, quando Serra ainda não tinha definido se seria ou não candidato à Presidência.
Será que algum outro pretendente a candidato pelo PSDB não teria interesse nesses dados da Receita?
RONALDO JOSÉ NEVES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

Gay no clube
Sobre a reportagem "Clube veta parceiro gay como dependente" (Cotidiano, 1º/9), gostaria de dizer que as expectativas de frequentar um clube social pressupõem momentos de lazer com a família e a convivência com as diversidades culturais e afins.
Soa como forçação de barra o ensaiado movimento de apologia aos gays, onde tudo agora se coloca no mesmo saco: os homofóbicos e os que desejam apenas o direito de usufruir a rara convivência com a família sem ficar refém de eventuais constrangimentos.
É preciso respeitar os direitos de quem optou -aqui uso o termo "opção"- em ser gay, mas é preciso respeitar quem não é obrigado a conviver com essa opção.
Se o estatuto do clube Paulistano determina essa opção, por que ela não pode ser respeitada?
Ser politicamente correto é saber conviver com as diferenças."
ADRIANA MENCARINI (São Paulo, SP)

Opportunity
O texto "Mato Grosso anuncia descoberta de "pré-sal" em minério e fosfato" (Mercado, ontem) traz citações a Daniel Dantas e à Operação Satiagraha. Por isso, é necessário esclarecer o que segue.
Nos últimos anos, o Opportunity foi alvo de duas ações policiais. A primeira, Operação Chacal, foi deflagrada em 2004. Dela derivou a Operação Satiagraha, ocorrida em 2008. Ambas foram marcadas por ilegalidades, acusações falsas, provas forjadas, abuso de poder, uso ostensivo da imprensa, vazamento de informações e uso da força policial em favor de interesses privados.
ELISABEL BENOZATTI , assessoria de comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

Corinthians, 100
Nenhum texto da Folha no caderno sobre o centenário do Corinthians prestou homenagem aos senhores Ruy Rei e Javier Castrilli, responsáveis pelas conquistas de um campeonato e de um vice-campeonato paulista. Lamentável esquecimento.
FABIO RAVAGLIA (São Paulo, SP)

Metrô
Na reportagem "Itaquera em tese está pronta" (Esporte, 29/8), há informações erradas.
1 - A linha 3-vermelha não transporta 12 passageiros/m2 nos horários de pico. Nesses períodos são transportados 9,8 passageiros/m2.
2 - O padrão de 6 passageiros/m2 não é índice de referência de conforto nos horários de pico em lugar nenhum do mundo. Aliás, em nenhuma cidade do mundo há metrôs circulando com trens vazios nos horários de rush.
3 - A média de 6 passageiros/m2 é utilizada somente para o dimensionamento inicial da frota, quando se está projetando uma linha, considerando os menores intervalos possíveis de acordo com a tecnologia de sinalização adotada.
JOANA SANTOS , assessora de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EVANDRO SPINELLI - A linha 3-vermelha, uma das mais lotadas do mundo, transporta até 12 passageiros/m2 nos horários de pico. O número informado pela missivista corresponde à média do horário, não ao máximo transportado. A lotação considerada aceitável em todo o mundo é de 6 passageiros/m2.

Petrobras
Em relação à reportagem "MP permite uso do Fundo Soberano para a capitalização da Petrobras" (Mercado, 1º/9), a Petrobras esclarece que o limite de 35% para alavancagem (endividamento em relação ao capital) foi estipulado pelo seu Conselho de Administração como parâmetro interno, e não representa imposição de órgãos externos, como agências de classificação de risco.
Ao avaliar o grau de investimento, as agências consideram outros fatores, e não só a alavancagem. A Petrobras ressalta que mantém seus indicadores financeiros dentro do nível ótimo de endividamento e que o valor atual (34%) é compatível com a meta estipulada pela empresa.
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de imprensa (Rio de Janeiro, RJ)

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