São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Mesmo que o voto fosse facultativo, hoje eu iria a uma urna cravar o meu voto, justamente para tentar banir os "tiriricas" da vida política do nosso país.
Como podem existir candidatos sem nenhum preparo e eleitores que os elegem para cargos importantes?
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

 

Hoje vamos eleger os principais servidores públicos do Brasil. Vamos eleger aqueles que vão servir ao povo, jurando respeito à Constituição Federal e assumindo o compromisso de trabalhar para construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Devemos votar como se estivéssemos escolhendo nossos empregados pelos próximos quatro anos; nossos empregados para cuidar da saúde, da educação, da moradia, do trabalho e da educação de 190 milhões de brasileiros. Parabéns para todos nós. Viva o Brasil.
MAURO ALVES DA SILVA (São Paulo, SP)

 

Excelente o texto de Eliane Cantanhêde ("Xeretando", 1/10). De uma maneira ou de outra, Serra tentou virar a mesa, mas foi flagrado pelos jornalistas ligando pelo celular para o ministro Gilmar Mendes.
O jornalismo tem que fazer parte de tudo, caso contrário perde credibilidade e fica sem função. Quem não se lembra que a imprensa descobriu as maracutaias de Collor, a compra de votos de FHC, o mensalão, as caixinhas de Erenice e por aí vai. O que seria de nós brasileiros, sem jornalismo livre, imparcial e independente?
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

 

Gostaria de lembrar ao cientista político Celso Roma ("Em defesa do voto obrigatório", Tendências/Debates, 1/ 10) que o voto no Brasil não é obrigatório, só o comparecimento, uma vez que o eleitor tem a opção de digitar a tecla "em branco".
ADAUTO FOGAÇA (Osasco, SP)

 

Não obstante a liberdade do cidadão e das instituições, normas, regras e leis devem ser obedecidas. Entre elas, a obrigatoriedade do comparecimento à votação, ou seja, a obrigatoriedade do voto. Comparecimento à votação e voto são itens distintos. O cidadão é obrigado a comparecer à votação, mas pode votar em candidatos ou não.
O caso dos impostos indiretos é emblemático: todos pagam, mas 99% não sabem quanto estão pagando! Poderia o cidadão, pleno de direitos, se negar a pagar os impostos indiretos que ele não conhece? Não, não pode.
Entre comparecimento à votação, com total e plena liberdade de votar, e o sistema de impostos indiretos, todos os cidadãos deveriam reivindicar o fim do sistema de impostos indiretos.
FRANCISCO C. TAVARES (Mogi das Cruzes, SP)

 

Bienal e OAB
Os "esclarecimentos" do presidente da OAB/SP neste "Painel do Leitor" (2/10) não passam de uma tentativa tosca e tortuosa de desdizer o que disse, de explicar o inexplicável, de defender o indefensável. Nos expressos termos da Constituição da República, "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Ponto final.
Isso não impede, é claro, que alguém responda pelos excessos que cometer, na forma da lei, o que não é absolutamente o caso.
Aliás, o presidente da OAB/SP tem todo o direito de expressar a sua desaprovação à obra; o que ele não tem é o direito de envolver nessa cruzada pessoal o nome da nobre instituição que temporariamente preside.
ANTONIO CARLOS A. GAMA , advogado (Ribeirão Preto, SP)

 

O sr. Luiz Flávio Borges D'Urso afirma que defende a tese de que "as obras de Gil Vicente fazem apologia ao crime e não deveriam ser expostas em um espaço público". E a respeito da figura de um homem torturado, cravado numa cruz, mãos e pés sangrando, tão em evidência em tantos espaços públicos, ele diria que faz apologia a quê?
E mantendo a discussão apenas centrada sobre haver ou não limites à divulgação de obras artísticas, o sr. D'Urso não acha que essa imagem também deveria deixar de ser divulgada da forma como é?
PAULO RICARDO SIMON (São Paulo, SP)

Liberdade de expressão
O artigo "Democracia exige liberdade de expressão", de Antônio Carlos Magalhães Junior ("Tendências/Debates", 1/10) prima pela mediocridade e pelo autoritarismo da classe dominante brasileira.
Acostumado a mandar, a impor opiniões e a eleger candidatos, Magalhães é avesso a qualquer iniciativa popular que contrarie a opinião dos senhores feudais que representa.
Em apenas um artigo, ele consegue detonar com algumas das principais ações da sociedade, que luta contra o monopólio de informações e busca a verdadeira liberdade de expressão de setores hoje sem voz na mídia.
E faz isto utilizando-se de um conceito velho e batido, aquele que camufla a liberdade de empresa com o nome de liberdade de expressão. Deve estar com muita saudades dos tempos da ditadura, que tanto bem fez a sua família.
LÉO NUÑEZ (Porto Alegre, RS)

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