São Paulo, segunda-feira, 03 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Coluna "São Paulo"
Foi com grande surpresa e pesar que me deparei, na pág. A2 da Folha de ontem, com a notícia da despedida do colunista Fernando de Barros e Silva ("O dever de atazanar", Opinião). Suas reflexões, sempre lúcidas, ajudaram-me a pensar sobre o nosso cotidiano político por ângulos que, dificilmente, alcançaria sozinho. Sentirei falta dos seus textos. Mas boa sorte ao Fernando em sua nova empreitada e que o Hélio Schwartsman seja bem-vindo!
MARCOS ROBERTO TEIXEIRA DE ANDRADE (Juiz de Fora, MG)

 


Excelente a coluna de despedida de Fernando de Barros e Silva ("O dever de atazanar", Opinião, ontem). Fiquei arrasada com a notícia de sua saída. Vou sentir muita falta de suas colunas inteligentes, de sua capacidade de incomodar, de suas interpretações da nossa realidade. Desejo a ele sucesso nos novos caminhos e boas-vindas ao não menos excelente Hélio Schwartsman, que terei o prazer de ler mais vezes por semana.
NINA DRAKE (São Paulo, SP)

 


Como assinante e leitor assíduo da Folha, não gostei da notícia da saída de Fernando de Barros e Silva da coluna "São Paulo", na pág. A2. Com efeito, sua postura crítica, independente, corajosa e suas opiniões fundamentadas faziam muito prazerosas e aguardadas as leituras diárias de sua coluna. A Folha e seus leitores perdem muito com a saída desse excelente jornalista.
Contraria-me muito a forma com que os jornalistas saem da Folha, sem nenhuma explicação ou satisfação aos leitores, que de certa forma são "sócios do jornal" e que ficam sem saber as motivações dessas mudanças.
ELISEU ROSENDO NUNEZ VICIANA (São Paulo, SP)

 


Fiquei muito aborrecida com o adeus de Fernando de Barros e Silva, minha leitura diária obrigatória.
Inúmeros leitores devem estar, como eu, frustrados com a repentina e definitiva ausência de um jornalista com opiniões tão realistas, independentes e coerentes sobre os mais diversos assuntos abordados em seus textos. Lamento.
MARIA EULÁLIA MEIRELLES BUZAGLO (São Paulo, SP)

Justiça
Querem esvaziar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No Brasil, as coisas são assim mesmo. As instituições só funcionam sem pressão quando se prestam para massagear o ego de seus pares. Quando a corregedora do CNJ Eliana Calmon disse que a magistratura está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos atrás das togas, logicamente ela não quis se referir à magistratura como um todo.
O presidente do STF, Cezar Peluso, que também é o presidente do CNJ, acaba de confirmar as palavras da ilustre corregedora ao dizer que, se o CNJ insistir em investigar juízes, sofrerá uma avalanche de processos. Se vai haver uma avalanche de processos é porque deve haver muita toga enlameada por esse Brasil afora, e o melhor fórum para passar o Judiciário a limpo é o CNJ, com poucos ou muitos processos.
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

Gisele
O polêmico comercial com Gisele Bündchen representa o estereótipo da mulher economicamente dependente do marido, passível de punição por supostas "transgressões de conduta". A penalidade é evitável caso a mulher apele para a sua sexualidade. Perpetua, portanto, a visão de uma mulher "cidadã de segunda classe" e permite a manutenção de uma série de injustiças, como, por exemplo, o fato de mulheres receberem salário menor do que homens. Não é nada engraçado. O poder público tem o dever de coibir esse tipo de estereótipo, pois atinge negativamente a sociedade.
HENRIQUE FERREIRA PACINI (São Paulo, SP)

 


Como mulher, não me senti ofendida pelo comercial com Gisele de lingerie -foi só mais um entre tantos outros que exploram a beleza feminina como objeto de desejo. Penso que quem deveria ter se sentido ofendido são os homens, pois o comercial os trata como seres manipuláveis perante um corpo escultural.
MEIRE PEREIRA (Ituiutaba, MG)

EBC
Se tivesse sido ouvida para a reportagem "Disputa pela vaga de presidente abre crise na TV Brasil" (Poder, ontem), não teria feito comentários sobre o final de meu mandato como presidente da Empresa Brasil de Comunicação/TV Brasil, nem sobre a hipótese de recondução. Seria uma descortesia para com a presidenta Dilma Rousseff, que tem a competência exclusiva para nomear o ocupante do cargo.
O assunto será tratado com ela após seu retorno ao país. O que importa na reportagem, a mim e aos diretores da EBC, são afirmações levianas sobre a gestão.
Uma apuração rigorosa e objetiva confirmaria que hoje a TV Brasil é uma emissora de alcance nacional e sua programação tem qualidade indiscutível. Seu canal internacional chega a 69 países. A EBC é uma empresa moderna e eficiente, dotada de infraestrutura de última geração.
TEREZA CRUVINEL, diretora-presidente da Empresa Brasil de Comunicação - EBC (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA VERA MAGALHÃES - A reportagem procurou a presidente da EBC na quinta e na sexta-feiras e informou o teor da reportagem. A resposta foi que ela estava no Acre e que havia dificuldade em contatá-la pelo telefone celular.

Petróleo
Parabéns a Eliane Cantanhêde pela objetividade da análise apresentada oportunamente em seu texto "O petróleo é de quem mesmo?" (Opinião, ontem). Já é tempo de o povo brasileiro começar a participar mais ativamente na escolha dos candidatos aos cargos eletivos, vetando aqueles que não possuem condições para representá-los.
GILBERTO SERRA (Campinas, SP)

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