São Paulo, sábado, 03 de novembro de 2007 |
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MELCHIADES FILHO Concorrência brutal
BRASÍLIA - O relatório da CPI do
Apagão Aéreo traçou o roteiro do
crime: 1) quadrilha com influência
e/ou ramificação no governo inclui
obras na lista de projetos do Executivo ou toma conhecimento prévio
deles; 2) dá um jeito de ampliar as
exigências técnicas da licitação com
o objetivo de alijar a maioria dos
concorrentes potenciais (no caso
da Infraero, o número caía de milhares para uma dúzia); 3) negocia o
preço (superfaturado) da obra com
os escolhidos em troca de comissão;
4) usa a propina supostamente em
campanhas eleitorais.
Não é coincidência que um projeto de lei legitimador desse mecanismo tenha chegado ao plenário simultaneamente ao texto da CPI.
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