São Paulo, sexta-feira, 04 de fevereiro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Egito
Lamento não compartilhar o entusiasmo geral com as revoltas no Egito. Acho que já vi esse filme e, lamentavelmente, desconfio que sei como termina. Chamava-se Irã e também tinha um ditador. Ocorreu uma revolta popular e o mundo todo, inclusive eu, esperava democracia, liberdade e progresso. O Irã tinha tudo para dar certo. Os níveis cultural e econômico eram bem superiores ao do atual Egito. Mas veio o regime dos aiatolás. Naquela região do mundo, o fanatismo religioso impera. Aqueles que buscam a democracia e um futuro melhor terão uma grande desilusão. Tomara que eu me engane e que o sofrido povo do Egito encontre o caminho para a paz, a convivência pacífica e o progresso, que todos os povos do mundo merecem.
JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

 


O Brasil, por ser a maior nação da América Latina, por ter uma boa relação com o mundo árabe e por seu histórico papel democrático, deve fazer um apelo, por meio das Nações Unidas, para que o ditador egípcio, Hosni Mubarak, cesse esse banho de sangue contra seu povo.
NAGIB NASSAR (Brasília, DF)

Diretrizes médicas
Parece óbvio que pensar em diretrizes e saúde pública implica necessidade de neutralidade dos profissionais envolvidos na construção das condutas a serem assumidas pela classe médica. Mas, na prática, o que seria ético, para não dizer moral, permanece em terreno nebuloso. Não há como aceitar qualquer conflito de interesses entre diretrizes e laboratórios farmacêuticos. Laboratório lá e médicos cá seria uma boa premissa de relacionamento.
CARLOS ALBERTO PESSOA ROSA, médico (Atibaia, SP)

Evasão
Será mesmo que o grande motivo de evasão do ensino superior seja somente "a falta de recursos dos alunos para arcar com o custo das mensalidades e com a própria manutenção?" Obviamente, não. Haja vista que os péssimos salários de profissionais das áreas de educação, enfermagem, artes, entre outros, desestimula os alunos a concluírem o curso. Ao melhorar a remuneração de profissionais graduados, a evasão será reduzida consideravelmente.
MATEUS PASCHOARELLI VEIGA (Uberlândia, MG)

No ar
É o cúmulo. O que tem a ver a prefeitura de uma cidade do ABC com a compra de caças ("Prefeito de São Bernardo vira "piloto de testes" de caças", Poder, ontem)?
FRANCISCO PEDRO ALVES (Barretos, SP)

Obesidade
É um verdadeiro absurdo as professoras não poderem assumir o cargo por serem obesas ("Meu peso nunca afetou meu trabalho, diz professora", Cotidiano, ontem). Vamos recusar, então, a posse de vereadores, deputados e senadores "gordinhos". Assim não haverá dois pesos e duas medidas.
JOÃO LUCAS NETO (Cássia, MG)

Código Florestal
Manifestamos nossa posição contrária sobre a reportagem "Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia" (Cotidiano, 16/1) e o editorial "Lei ambiental" (Opinião, 24/1). Como representantes dos produtores rurais, temos o direito de esclarecer que a proposta de mudanças apresentada pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) não "pende em demasia a favor de interesses ruralistas", como alegou o editorial.
Em nossa região participamos de uma das duas audiências públicas promovidas no Estado de São Paulo pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que serviram de base para a elaboração da proposta de mudanças no código. Tivemos a oportunidade de entregar aos parlamentares uma proposta elaborada pela região. Nossa posição corrobora o previsto na proposta do deputado Aldo Rebelo.
Defendemos uma legislação que preserve os recursos naturais, mas que também permita a produção agrícola e pecuária em termos racionais, sem onerar o produtor rural nem responsabilizá-lo por obrigações que cabem à sociedade e ao Estado. O relatório apresentado pelo deputado reflete bom senso e, diferentemente do que se propaga na mídia, defende interesses nacionais e garante o desenvolvimento sustentável, concedendo à preservação ambiental o respeito e a importância que lhe cabe.
A reportagem tampouco ouviu a parte mais interessada na preservação do ambiente, os produtores rurais, classe laboriosa que tem sustentado o equilíbrio social deste país.
ORSON MUREB JACOB, presidente do Sindicato Rural de Assis (Assis, SP)

Ficha Limpa
Se pudesse falar diretamente ao novo ministro do STF, Luiz Fux, diria para ele pensar na dor e no sofrimento dos desamparados e dos marginalizados, que no fundo são vítimas de séculos de assaltos aos cofres públicos promovidos por políticos corruptos e desonestos. Falta de remédio, buracos nas rodovias que causam acidentes, falta de escolas que emperra o futuro das crianças: tudo isso é resultado dos criminosos travestidos de políticos. Um político "ficha-suja" faz muito mal à nação e provoca a morte dos mais miseráveis. Aprovar a Lei da Ficha Limpa é votar a favor de mudanças neste país e preservar a vida de muitos brasileiros.
JOÃO MARCOS FERNANDES (Jandira, SP)

Congresso
Acredito que nada de novo acontece no Congresso Nacional. As velhas raposas, experientes no uso e abuso do nosso dinheiro, ainda estão por lá e, naturalmente, vão contaminar os novatos. Enquanto não for feita uma reforma política com seriedade e que estabeleça a revogação de tantas reeleições e as vergonhosas aposentadorias e pensões a políticos e seus familiares, não teremos pessoas que possam nos representar com dignidade. A sociedade precisa promover uma grande discussão sobre isso. A reforma política é "essencial" para moralizar o Congresso.
ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)

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