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PAINEL DO LEITOR
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Distrito Federal
"Concordo com a leitora Maria
Alzira do Nascimento, de Uberlândia ("Painel do Leitor", ontem).
Brasília realmente não precisa de
governador e de deputados.
Mesmo sem contar o esquema de
corrupção perpetrado pelo Legislativo do DF em 2009, o custo de R$
14 milhões para cada um dos 24 deputados de Brasília basta para acabar com essa farra e para botar um
prefeito no lugar do governador e
um "punhado" de vereadores no lugar dos deputados."
JOSÉ EDUARDO VICTOR (Jaú, SP)
Educação
"A propósito da notícia "País só
cumpre 33% de metas de educação"
(Cotidiano, ontem), vale ressaltar
que até o alardeado bom desempenho das Etecs e das universidades
públicas é, em grande medida, mérito exclusivo dos próprios alunos,
não do Estado, como consta das
campanhas publicitárias.
Nessas instituições, diferentemente do resto da rede pública, ainda subsistem os processos seletivos
que recrutam os estudantes mais
aplicados, havendo pouco ou nenhum esforço para oferecer algo
mais do que condições letárgicas
para o constante aprimoramento
do aprendizado e o efetivo aproveitamento do potencial do aluno.
Nas Etecs, a falta de professores
se torna um problema crônico."
JOANA DAMASCENO SOUSA (São Paulo, SP)
Vagas
"Li no caderno Cotidiano na terça-feira: "Valet põe carro em vaga
de idoso nos Jardins".
Não é de hoje que essas empresas, nem sempre (para não dizer
quase nunca) regularizadas, burlam a lei que determina, entre outros pontos, que os veículos devem
ser parados em estacionamentos
com seguro etc.
Sempre que posso, me recuso a
deixar o carro com os valets. Não
porque não queira desembolsar o
absurdo que eles cobram, mas por
já ter vivido péssimas experiências,
como receber uma multa porque o
manobrista estacionou o carro sobre a calçada na Vila Madalena.
A lei antifumo não "pegou"? Sugiro então que bares e restaurantes,
que são diretamente beneficiados
pelos valets, se tornem corresponsáveis pelos atos dos valets. Que as
sanções a manobristas que infringem a lei se estendam a esses estabelecimentos, com multas pesadas.
Vamos ver se a lei não "pega"."
LUÍS PEREZ (São Paulo,SP)
Google
"Sobre a reportagem "Os nós do
Google" (Informática, ontem), esclareço que não fomos procurados
para oferecer nossa posição sobre
os temas abordados. Isso é um desrespeito a uma das regras básicas
do bom jornalismo, e lamento que
esse tenha sido o caminho escolhido, pois penaliza leitores e oferece
uma visão unilateral.
Além da conduta controversa, há
erros, imprecisões e faltas de esclarecimentos graves, já esclarecidas
em diversas ocasiões. Caso da afirmação de que desrespeitamos a privacidade dos internautas, que é infundada, já que oferecemos ferramentas de controle para que os
usuários decidam que informações
compartilhar, com quem e como
compartilhá-las. Assim como no
caso da Itália, quando agimos rapidamente para retirar o vídeo inadequado e para localizar os seus autores. Ou a menção à atuação na China: todas as empresas de internet
que lá atuam estão sob o mesmo
controle. O Google foi não só o primeiro buscador a informar sobre
conteúdo excluído pelas autoridades mas também a única empresa a
se manifestar publicamente contra
essa prática.
Temos como missão organizar e
tornar as informações úteis acessíveis. Essa premissa norteia o nosso
trabalho em iniciativas como os
acordos firmados com autores e
editoras para a inclusão de obras
com copyright, limitando acesso a
conteúdo conforme o desejo do
parceiro de Google Books e compartilhando as receitas. Também
desenvolvemos ferramentas de
controle de direitos autorais de vídeos e músicas no YouTube.
É também o norte para a criação
de novos produtos, que muitas vezes são eleitos pelos usuários por
seus resultados.
Apesar disso, a reportagem diz
que o Google reagiu à competição
com métodos "considerados monopolistas e ilegais", sem explicar
quais seriam esses métodos e sem
considerar que, sendo gratuitos e
abertos, não há nada -a não ser a
qualidade- que force os internautas a utilizar os nossos produtos. O
Google lidera um esforço que permite que os usuários tenham total
liberdade de mover, incluir ou excluir os dados, inclusive para plataformas concorrentes."
FELIX XIMENES , diretor de Comunicação e Assuntos Públicos do Google Brasil (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Marco
Aurélio Canônico - O Google foi
procurado. O repórter enviou e-mail para a assessoria internacional e não obteve resposta; a
editoria de Informática contatou a a assessoria de imprensa
da empresa no Brasil por telefone. A reportagem trouxe ponderações a favor do Google sobre as acusações à empresa. No
quadro ""Não seja mau"?" foram
destacadas as versões oficiais
conhecidas sobre cada tópico
polêmico.
Vestibular
"Muito oportuna a reportagem
"Cursinhos inflam número de aprovados" (Cotidiano, 1º/3), de Ricardo Gallo, em que se questiona a forma como alguns cursinhos pré-vestibulares divulgam aprovações.
Mas duas retificações precisam
ser feitas. Na tabela onde se indica
que quatro cursinhos publicam "lista de aprovados", o que ocorre de fato é que eles publicam um alegado
número de aprovados, uma vez que
não exibem uma lista real de aprovados para confrontar com as listas
oficiais.
O outro ponto diz respeito à afirmação sobre um aluno que fez três
anos no Etapa e teria seu nome na
lista de aprovados do Poliedro. Na
verdade, o referido estudante frequentou o Etapa desde o início de
2009. Assistiu a algumas aulas no
Poliedro em setembro de 2009,
mas logo voltou a cursar o Etapa,
em outubro. Em dezembro, quando
frequentava o Etapa, entrou para o
ITA. Por isso, o Poliedro não contabilizou a aprovação do estudante,
sem necessidade de qualquer pedido especial para isso."
CARLOS EDUARDO BINDI , diretor do Etapa
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Ricardo
Gallo - Durante a apuração da reportagem, o Etapa não informou à Folha que o aluno em
questão havia voltado para o
cursinho em dezembro. Ao repórter, o cursinho admitiu ter
havido "falta de informação" e
"falha de comunicação".
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