São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Distrito Federal
"Concordo com a leitora Maria Alzira do Nascimento, de Uberlândia ("Painel do Leitor", ontem).
Brasília realmente não precisa de governador e de deputados.
Mesmo sem contar o esquema de corrupção perpetrado pelo Legislativo do DF em 2009, o custo de R$ 14 milhões para cada um dos 24 deputados de Brasília basta para acabar com essa farra e para botar um prefeito no lugar do governador e um "punhado" de vereadores no lugar dos deputados."
JOSÉ EDUARDO VICTOR (Jaú, SP)

Educação
"A propósito da notícia "País só cumpre 33% de metas de educação" (Cotidiano, ontem), vale ressaltar que até o alardeado bom desempenho das Etecs e das universidades públicas é, em grande medida, mérito exclusivo dos próprios alunos, não do Estado, como consta das campanhas publicitárias.
Nessas instituições, diferentemente do resto da rede pública, ainda subsistem os processos seletivos que recrutam os estudantes mais aplicados, havendo pouco ou nenhum esforço para oferecer algo mais do que condições letárgicas para o constante aprimoramento do aprendizado e o efetivo aproveitamento do potencial do aluno.
Nas Etecs, a falta de professores se torna um problema crônico."
JOANA DAMASCENO SOUSA (São Paulo, SP)

Vagas
"Li no caderno Cotidiano na terça-feira: "Valet põe carro em vaga de idoso nos Jardins".
Não é de hoje que essas empresas, nem sempre (para não dizer quase nunca) regularizadas, burlam a lei que determina, entre outros pontos, que os veículos devem ser parados em estacionamentos com seguro etc.
Sempre que posso, me recuso a deixar o carro com os valets. Não porque não queira desembolsar o absurdo que eles cobram, mas por já ter vivido péssimas experiências, como receber uma multa porque o manobrista estacionou o carro sobre a calçada na Vila Madalena.
A lei antifumo não "pegou"? Sugiro então que bares e restaurantes, que são diretamente beneficiados pelos valets, se tornem corresponsáveis pelos atos dos valets. Que as sanções a manobristas que infringem a lei se estendam a esses estabelecimentos, com multas pesadas. Vamos ver se a lei não "pega"."
LUÍS PEREZ (São Paulo,SP)

Google
"Sobre a reportagem "Os nós do Google" (Informática, ontem), esclareço que não fomos procurados para oferecer nossa posição sobre os temas abordados. Isso é um desrespeito a uma das regras básicas do bom jornalismo, e lamento que esse tenha sido o caminho escolhido, pois penaliza leitores e oferece uma visão unilateral.
Além da conduta controversa, há erros, imprecisões e faltas de esclarecimentos graves, já esclarecidas em diversas ocasiões. Caso da afirmação de que desrespeitamos a privacidade dos internautas, que é infundada, já que oferecemos ferramentas de controle para que os usuários decidam que informações compartilhar, com quem e como compartilhá-las. Assim como no caso da Itália, quando agimos rapidamente para retirar o vídeo inadequado e para localizar os seus autores. Ou a menção à atuação na China: todas as empresas de internet que lá atuam estão sob o mesmo controle. O Google foi não só o primeiro buscador a informar sobre conteúdo excluído pelas autoridades mas também a única empresa a se manifestar publicamente contra essa prática.
Temos como missão organizar e tornar as informações úteis acessíveis. Essa premissa norteia o nosso trabalho em iniciativas como os acordos firmados com autores e editoras para a inclusão de obras com copyright, limitando acesso a conteúdo conforme o desejo do parceiro de Google Books e compartilhando as receitas. Também desenvolvemos ferramentas de controle de direitos autorais de vídeos e músicas no YouTube.
É também o norte para a criação de novos produtos, que muitas vezes são eleitos pelos usuários por seus resultados.
Apesar disso, a reportagem diz que o Google reagiu à competição com métodos "considerados monopolistas e ilegais", sem explicar quais seriam esses métodos e sem considerar que, sendo gratuitos e abertos, não há nada -a não ser a qualidade- que force os internautas a utilizar os nossos produtos. O Google lidera um esforço que permite que os usuários tenham total liberdade de mover, incluir ou excluir os dados, inclusive para plataformas concorrentes."
FELIX XIMENES , diretor de Comunicação e Assuntos Públicos do Google Brasil (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Marco Aurélio Canônico - O Google foi procurado. O repórter enviou e-mail para a assessoria internacional e não obteve resposta; a editoria de Informática contatou a a assessoria de imprensa da empresa no Brasil por telefone. A reportagem trouxe ponderações a favor do Google sobre as acusações à empresa. No quadro ""Não seja mau"?" foram destacadas as versões oficiais conhecidas sobre cada tópico polêmico.

Vestibular
"Muito oportuna a reportagem "Cursinhos inflam número de aprovados" (Cotidiano, 1º/3), de Ricardo Gallo, em que se questiona a forma como alguns cursinhos pré-vestibulares divulgam aprovações.
Mas duas retificações precisam ser feitas. Na tabela onde se indica que quatro cursinhos publicam "lista de aprovados", o que ocorre de fato é que eles publicam um alegado número de aprovados, uma vez que não exibem uma lista real de aprovados para confrontar com as listas oficiais.
O outro ponto diz respeito à afirmação sobre um aluno que fez três anos no Etapa e teria seu nome na lista de aprovados do Poliedro. Na verdade, o referido estudante frequentou o Etapa desde o início de 2009. Assistiu a algumas aulas no Poliedro em setembro de 2009, mas logo voltou a cursar o Etapa, em outubro. Em dezembro, quando frequentava o Etapa, entrou para o ITA. Por isso, o Poliedro não contabilizou a aprovação do estudante, sem necessidade de qualquer pedido especial para isso."
CARLOS EDUARDO BINDI , diretor do Etapa (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Ricardo Gallo - Durante a apuração da reportagem, o Etapa não informou à Folha que o aluno em questão havia voltado para o cursinho em dezembro. Ao repórter, o cursinho admitiu ter havido "falta de informação" e "falha de comunicação".

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