São Paulo, quinta-feira, 04 de junho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Voo 447
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em mais uma declaração absurda, disse que "um país que pode achar petróleo a 6.000 metros de profundidade pode achar um avião a 2.000 metros".
Não há relação entre encontrar petróleo em águas profundas, processo feito por meio de estudos geológicos e da medição da gravidade do local, com a busca por um avião perdido no fundo do mar, que não pode ser encontrado por esses métodos. As coisas não são tão simples como Lula pensa."
FELIPE ZAIDAN (São Paulo, SP)

"O texto de Ruy Castro "Quatorze minutos de eternidade" (Opinião, 3/6) é uma das melhores coisas que a Folha publicou sobre o acidente do avião da Air France. Mostra sensibilidade para com os passageiros, suas famílias, seus amigos e até para com a própria natureza humana.
Ruy está preocupado com as pessoas, seus sonhos, o que fizeram ou deixaram de fazer. Isso é muito mais importante do que falha elétrica, despressurização ou faturamento das empresas de aviação."
ANTENOR BRAIDO (São Paulo, SP)

Terceiro mandato
"O que o presidente Lula tem que fazer para satisfazer a Folha e a oposição na questão do terceiro mandato?
Ele já negou várias vezes, e nessa última foi categórico: não vai disputar a re-reeleição. Será que querem uma carta, igual à que o Serra assinou e não cumpriu algum tempo atrás?"
FABIO JUNIOR DA COSTA (Curitiba, PR)

Cotas
"Quero parabenizar o jornalista Elio Gaspari pelo artigo "As cotas desmentiram as urucubacas" (Brasil, 3/6), que, com muito discernimento e propriedade, disse tudo sobre o conservadorismo que envolve o assunto cotas.
Isso deveria servir de argumento para que se adote uma forma mais justa para se preencherem vagas nas universidades públicas, que deve ser pela via do sorteio de vaga entre todos os candidatos que ainda não frequentaram outra faculdade pública."
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

Deficientes
"A secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Linamara Battistella ("Tendências/Debates", 1º/6), aborda as dificuldades do deficiente. Porém, como todos, não diz uma palavra sobre os deficientes mentais, como se eles não existissem. Será porque não reclamam nem votam?
Um deficiente mental necessita de assistência 24 horas, tem muito mais despesas, não anda de táxi, metrô ou ônibus e gera grande estresse à família. São Paulo é um dos Estados que não o isentam do pagamento de ICMS para compra de veículo, o que é essencial.
Como se não bastasse, além de não receber nenhum auxílio, precisa gastar mais de R$ 2.000 para nomeação de um tutor, mesmo que seja um dos pais."
MOTOWI SANO (São Paulo, SP)

Roberto Carlos
"Sobre a nota publicada na coluna da Mônica Bergamo ("Cortadas do show do Rei", 2/6), eu também não gostei dos cortes. Não gostei da Marília Pêra como uma diva de ópera daquelas bem trágicas; só porque o espetáculo era no Teatro Municipal não queria dizer que ela, que não é cantora, precisasse estragar a música do rei.
A Nana Caymmi e a Fernanda Abreu também estavam completamente fora do contexto. Quem brilhou foi a Hebe Camargo, começando por aquele colar magnífico, depois a roupa, a música escolhida e sua interpretação. Maravilha!"
MARIA GILKA BASTOS DA CUNHA (São Paulo, SP)

Escola pública
"Após ler os comentários dos leitores Ismael Nery Palhares Jr. e Maria Izabel Azevedo Noronha ("Painel do Leitor", 3/6), me senti impelido a comentar o artigo de Dimenstein ("Você seria professor da escola pública?", 31/5). Eu não seria professor de escola pública, eu sou.
É claro que um melhor salário alegra qualquer assalariado, mas sabemos que isso permanece por um período pequeno, pois se passa a viver num novo nível de consumo que geram novas necessidades ao "professor econômico" (tipo de homem analisado pela ciência econômica, como disse Delfim Netto na coluna de 3/6). Mas as dificuldades, desrespeitos e falta de infraestrutura permanecem e o desânimo volta ao sentimento do professor.
Outro fator importante para melhorar a educação é os alunos, pelo menos em sua maioria, procurarem exercer seu direito a estudar e não só a cobrar o professor. Pois o que tenho visto muito é aluno que não quer aprender, não professor que não quer ensinar.
Mas, pra completar o argumento do Dimenstein, se bom salário fizesse o bom professor, também faria bons políticos, e não é exatamente isso que temos visto."
WALTER DE MORAIS JR. (São Bernardo do Campo, SP)

Copa
"Em relação à reportagem "Candidatas usam maquiagem verde", (Esporte, 29/5), o governo do Pará informa que, desde 2007, está firmemente empenhado em ações para deter o desmatamento no Estado, ao contrário do que insinua o texto. O resultado é demonstrado pelos números do Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia, por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento.
Sem prejuízo a outros índices, o instituto mediu o desmatamento na Amazônia de agosto de 2008 a abril de 2009 em 927 km2, com redução de 76% em relação ao mesmo período do ano anterior quando, à época, marcou cerca de 3.860 km2 de área desflorestada. No mesmo período, o Pará reduziu o desmatamento em 71%, índice absolutamente positivo quando se entende o Pará como o Estado de maior remanescente florestal exposto à pressão exploratória.
Os números refletem não apenas os esforços de ações de comando e controle, executadas em parceria com o Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), como também a política de indução do desenvolvimento de uma economia florestal assentada em bases legais sustentáveis."
PAULO ROBERTO FERREIRA, secretário de Estado de Comunicação (Belém, PA)

Datafolha
"A leitora Margarete T. Matsubara ("Painel do Leitor", 2/6) ataca Paulo Maluf com mentiras das quais o ex-prefeito de São Paulo não pode se defender. Não há uma prova sequer dos crimes de que falsamente Paulo Maluf é acusado.
Os aplausos para Maluf em Campos do Jordão, de que fala a leitora em sua carta, são exemplos da leviandade desses ataques injustos."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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