São Paulo, sábado, 04 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
O ministro Palocci pode dar entrevista na TV, em jornais ou a quem mais aparecer, que não conseguirá explicar o inexplicável, nem convencer a ninguém que foi lícito o seu indecente enriquecimento, feito à custa apenas de venda de prestígio.
Palocci já é carta fora do baralho.
O mais incrível é que ele já tinha passado por situação semelhante no governo Lula. Palocci é daquelas pessoas que não aprendem nunca com os seus erros.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

 

O interessante nessa acusação contra Palocci é que ele já está condenado, sem nenhuma prova contra. Culpado ou não é um detalhe. O estrago já foi feito. Tem sido muito raro na história alguém ser condenado por evolução patrimonial. A parcialidade se dá porque os grandes meios de comunicação são da oposição. O mais grave dessas acusações é que elas contaminam aliados, Justiça e pessoas próximas.
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, SP)

 

A Casa Civil cresceu demais e ganhou vida própria. José Dirceu e Erenice Guerra foram fritos lentamente. Palocci segue o mesmo destino. A cobiça pela pasta é incomensurável. Aquele que assumir, seja quando for, continuará alvo a ser destruído. Fica uma sugestão a Dilma: torne o ministério menos poderoso e a governabilidade reinará.
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

Ditadura
Muito serenas e ponderadas as explanações de Persio Arida ("Tendências/Debates", 2/6). O final do seu artigo traz a chave do problema. Ninguém com dignidade humana suportaria a vergonha de ter comandado uma casa de tortura. Portanto, quando a pessoa percebe o quanto foi desnecessário enviar para o fundo do mar diversos jovens idealistas e torturar outros, tem de criar barreiras de negação à verdade para manter a sanidade.
EDUARDO FRANCO VAZ (Campinas, SP)

 

Se prevalecer na Comissão da Verdade a opinião de certos leitores no caso dos artigos de Persio Arida e de Brilhante Ustra, que só querem ler Arida e não admitem que a Folha publique o contraditório, ficaremos só conhecendo a verdade (ou a opinião) dos que lutaram contra a ditadura, mas jamais saberemos qual das "democracias" a luta armada queria nos impor, se substituiriam o capitalismo pelo socialismo cubano, chinês, albanês ou o comunismo marxista-leninista.
PAULO M. GOMES LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

Síria
Será difícil dormir em paz após ler o texto sobre Hamza Al Khatib (Mundo, 2/6), devido ao chocante relato da tortura do garoto de 13 anos que protestava contra a ditadura síria. Em contraste com o acalorado debate sobre a existência ou não de tortura na Operação Bandeirante, nos deparamos com um caso atual dessa prática repugnante, que só mereceu pequeno espaço na página.
JULIA SILVA ROCHA (Uberlândia, MG)

Miséria
O programa Brasil sem Miséria prevê R$ 20 bilhões anuais para beneficiar 16 milhões de pessoas (Poder, ontem). Em 2010, um banco particular teve um lucro líquido de R$ 13,3 bilhões. De duas, uma: ou é lucro abusivo para uma só instituição, ou é pouco recurso para milhões de pessoas. Tão importante quanto o lançamento do programa é o Congresso iniciar a reforma econômica.
OSMAR ALVES FARIA (Uberlândia, MG)

 

Seria importante que o projeto Brasil sem Miséria não fosse extensão do Bolsa Família, mas que colocasse das pessoas no mercado de trabalho por meio da capacitação, que permitirá ao cidadão ter um trabalho para tirar dele o seu próprio sustento.
ANGELA ALMEIDA SEGUNDO (Vitória, ES)

Notas manchadas
A Febraban implantou nos caixas eletrônicos o tal dispositivo que mancha as cédulas quando arrombados ou explodidos (Cotidiano, ontem). As cédulas terão que ser substituídas e terão um custo para a Casa da Moeda. E os bancos? Onde fica a responsabilidade deles por essa "destruição"?
WANDYR J. NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

Eleição
Em relação à reportagem sobre meu livro "O Efeito Marina" (Poder, ontem), gostaria de precisar que na referida reunião com o ex-governador José Serra (PSDB), conforme a narrativa, em nenhum momento tratou-se de "composição de chapa", e sim da gestão política da delicada situação do Rio de Janeiro, onde os tucanos apoiaram Fernando Gabeira (PV).
Já na reunião com Aécio Neves (PSDB), não houve "negociação" a respeito do lançamento de candidatura própria do PV, mas um esforço da parte do então governador de Minas Gerais para que ela não existisse. Não foi atendido, na medida em que o PV lançou para governo José Fernando Aparecido para dar suporte à candidatura presidencial de Marina Silva (PV).
ALFREDO SIRKIS, deputado federal do PV e ex-coordenador da campanha de Marina Silva em 2010 (Rio de Janeiro, RJ)

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