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PAINEL DO LEITOR
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Senado
"Podemos entender por que o
presidente Lula diz que o afastamento de José Sarney gera instabilidade. O senador é um poderoso divulgador dos programas do governo
federal: no "Bolsa Família" empregou vários parentes, e no "Minha
Casa, Minha Vida" conseguiu uma
avaliada em R$ 4 milhões."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
Petrobras
"A propaganda da Petrobras veiculada na TV, que mostra vários
"frentistas", reflete fielmente a gestão do PT e de Lula na empresa: cinco pessoas fazendo o trabalho que
apenas uma poderia fazer.
Privatizar pode, desde que seja
para o PT, para os sindicatos e para
os demais aliados."
GERALDO CÁSSIO DOS REIS (Ribeirão Preto, SP)
"Em relação à reportagem "Estatal pode deixar índice sustentável
de Bolsa dos EUA" (Dinheiro, 2/7),
esclareço que o Conselho do Índice
de Sustentabilidade Bovespa (ISE)
nunca afirmou que a exclusão da
companhia foi motivada pela especificação do diesel.
Essa informação foi divulgada pelo então presidente do conselho deliberativo de
uma das instituições do conselho
do ISE, descumprindo regra de
confidencialidade. Por essa atitude,
a instituição foi afastada por 12 meses do conselho.
Faz parte dessa mesma instituição, como conselheiro, o atual presidente do Instituto Akatu, que
também é secretário-executivo da
Coalizão pelo Ar Limpo e integra
ainda o Movimento Nossa São Paulo. Portanto, trata-se do mesmo
grupo que, em 2008, segundo informa a Folha, teria enviado a carta à
Dow Jones.
A Petrobras não descumpriu a
resolução Conama 315 e está cumprindo o acordo com o Ministério
Público, o Ministério do Meio Ambiente, a Anfavea e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São
Paulo. Desde janeiro, a Petrobras
disponibiliza o diesel com baixo
teor de enxofre para os ônibus urbanos de São Paulo, Rio, Fortaleza,
Recife e Belém.
Sobre o texto "Fundo de NY desiste de aplicar na Petrobras" (2/7),
trata-se de troca de posição normal
no mercado de capitais.
LUCIO PIMENTEL, gerente de imprensa
(Rio de Janeiro, RJ)
Resposta da jornalista Denise
Menchen - As informações constavam da reportagem. O presidente do Instituto Akatu, Hélio
Mattar, falou como porta-voz
do grupo de nove organizações
não governamentais que enviou
a carta à Dow Jones, e não como
representante de uma única
instituição.
Cracolândia
"É correta a análise sobre a cracolândia ser "o maior fracasso urbano
dos tucanos" (Cotidiano, 2/7). Mas
é injusto citar que minha gestão tinha "um projeto tão grandioso" e
que quase nada saiu do papel. Em
maio de 2004, firmamos empréstimo com o BID no montante de US$
100 milhões. A contrapartida da
prefeitura foi de US$ 67,4 milhões.
Em seis meses, executamos 15% do
valor global. Era só dar continuidade ao trabalho. Mas a proposta foi
abandonada, e a execução do contrato não chega hoje a 30%.
A prefeitura pagou "multa" ao
banco de R$ 460 mil. Perdemos dinheiro público, e a proposta apresentada pelos tucanos, reduzindo a
questão do centro à cracolândia,
como constata Mario Cesar Carvalho, não deu certo."
MARTA SUPLICY, ex-prefeita de São Paulo
(São Paulo, SP)
Cartórios
"Alguns reparos ao artigo de Patrícia de Camargo Ferraz ("Cartórios brasileiros: em constante mudança", pág. A3, 30/6):
1) Em artigo publicado no dia
15/6, não comparei a natureza da
função de registradores e tabeliães
com a dos agentes políticos, mas
destaquei que estes observam restrições inaplicáveis àqueles, como a
existência de um teto remuneratório e a vedação ao nepotismo;
2) Afirmei textualmente que "somente em 2006 as serventias extrajudiciais arrecadaram no país mais
de R$ 4 bilhões", mas não que a totalidade desses valores é destinada
aos titulares de cartórios;
3) Somente no Acre todos os cartórios são estatais; apenas em Roraima todos são privados, e a Bahia
tem um percentual pequeno de serventias privatizadas;
4) Há cartórios deficitários no
país, mas em Minas Gerais, por
exemplo, foi noticiado que 50 cartórios remuneram seus titulares
com rendas mínimas de R$ 500 mil
por mês. O sistema deve ser redefinido em bases isonômicas;
5) A soma pura e simples do percentual de 37,5% recolhidos ao Estado de São Paulo, relativamente a
cada ato remunerado, aos 27,5% de
Imposto de Renda induz o leitor a
erro, já que o último "desconto" não
incide sobre a totalidade da arrecadação, mas sobre o lucro apurado."
EDMUNDO ANTÔNIO DIAS NETTO JÚNIOR
(Belo Horizonte, MG)
Lula
"Bonita a imagem do presidente
levantando a taça conquistada pelo
Corinthians. Mas há outras taças
mais importantes que precisam ser
levantadas por ele, como a da condenação ao caixa-dois praticado por
partidários, a do repúdio à compra
de dossiês, a da condenação de pagamentos de campanha eleitoral
feitos em dólares no exterior. Todas
elas poderiam ser guardadas na sala
de troféus com a taça da popularidade, a do aumento dos benefícios
sociais e a da manutenção da estabilidade econômica."
PAULO JUVENAL SANTOS (São Paulo, SP)
Daniel Dantas
"Em relação à reportagem "Dantas pode ajudar em ação contra Protógenes" (Brasil, 25/6), o Opportunity esclarece que Daniel Dantas
não entrou com o pedido para ser
assistente da Procuradoria.
Os advogados analisaram a alternativa sugerida pelo jornal e não
entrarão com o requerimento para
que o Opportunity torne-se assistente da acusação.
RODRIGO CAMARÃO, assessoria de imprensa do
Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)
OS
"Em relação à carta de Tarso Violin no "Painel do Leitor" de ontem,
sobre o artigo "OS: o pragmatismo
do presidente", é preciso fazer dois
reparos: o primeiro é que a própria
Constituição assegura e incentiva a
participação de entidades privadas
sem fins lucrativos nas áreas sociais, como educação ou saúde.
O segundo é sobre a posição dos
ministros do STF: a maioria do Supremo decidiu, em 2007, manter a
vigência da Lei das OS. Portanto, a
tendência da Corte é em sentido
oposto àquele desejado pelo missivista, ou seja, pela constitucionalidade da lei.
IBERÊ BANDEIRA DE MELLO (São Paulo, SP)
Turismo
"O setor de turismo deve parabéns à reportagem "Pese os prós e
contras ao escolher a próxima viagem" (Turismo, 2/7), absolutamente imparcial e que expressa o
que estamos passando nos últimos
meses devido à gripe. Parabéns pela
forma extremamente inteligente
de expor os fatos."
NICK ABREU, diretor da Trade Tours
(São Paulo, SP)
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