São Paulo, sábado, 04 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"Podemos entender por que o presidente Lula diz que o afastamento de José Sarney gera instabilidade. O senador é um poderoso divulgador dos programas do governo federal: no "Bolsa Família" empregou vários parentes, e no "Minha Casa, Minha Vida" conseguiu uma avaliada em R$ 4 milhões."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

Petrobras
"A propaganda da Petrobras veiculada na TV, que mostra vários "frentistas", reflete fielmente a gestão do PT e de Lula na empresa: cinco pessoas fazendo o trabalho que apenas uma poderia fazer. Privatizar pode, desde que seja para o PT, para os sindicatos e para os demais aliados."
GERALDO CÁSSIO DOS REIS (Ribeirão Preto, SP)

"Em relação à reportagem "Estatal pode deixar índice sustentável de Bolsa dos EUA" (Dinheiro, 2/7), esclareço que o Conselho do Índice de Sustentabilidade Bovespa (ISE) nunca afirmou que a exclusão da companhia foi motivada pela especificação do diesel.
Essa informação foi divulgada pelo então presidente do conselho deliberativo de uma das instituições do conselho do ISE, descumprindo regra de confidencialidade. Por essa atitude, a instituição foi afastada por 12 meses do conselho.
Faz parte dessa mesma instituição, como conselheiro, o atual presidente do Instituto Akatu, que também é secretário-executivo da Coalizão pelo Ar Limpo e integra ainda o Movimento Nossa São Paulo. Portanto, trata-se do mesmo grupo que, em 2008, segundo informa a Folha, teria enviado a carta à Dow Jones.
A Petrobras não descumpriu a resolução Conama 315 e está cumprindo o acordo com o Ministério Público, o Ministério do Meio Ambiente, a Anfavea e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo. Desde janeiro, a Petrobras disponibiliza o diesel com baixo teor de enxofre para os ônibus urbanos de São Paulo, Rio, Fortaleza, Recife e Belém.
Sobre o texto "Fundo de NY desiste de aplicar na Petrobras" (2/7), trata-se de troca de posição normal no mercado de capitais.
LUCIO PIMENTEL, gerente de imprensa (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Denise Menchen - As informações constavam da reportagem. O presidente do Instituto Akatu, Hélio Mattar, falou como porta-voz do grupo de nove organizações não governamentais que enviou a carta à Dow Jones, e não como representante de uma única instituição.

Cracolândia "É correta a análise sobre a cracolândia ser "o maior fracasso urbano dos tucanos" (Cotidiano, 2/7). Mas é injusto citar que minha gestão tinha "um projeto tão grandioso" e que quase nada saiu do papel. Em maio de 2004, firmamos empréstimo com o BID no montante de US$ 100 milhões. A contrapartida da prefeitura foi de US$ 67,4 milhões.
Em seis meses, executamos 15% do valor global. Era só dar continuidade ao trabalho. Mas a proposta foi abandonada, e a execução do contrato não chega hoje a 30%. A prefeitura pagou "multa" ao banco de R$ 460 mil. Perdemos dinheiro público, e a proposta apresentada pelos tucanos, reduzindo a questão do centro à cracolândia, como constata Mario Cesar Carvalho, não deu certo."
MARTA SUPLICY, ex-prefeita de São Paulo (São Paulo, SP)

Cartórios
"Alguns reparos ao artigo de Patrícia de Camargo Ferraz ("Cartórios brasileiros: em constante mudança", pág. A3, 30/6):
1) Em artigo publicado no dia 15/6, não comparei a natureza da função de registradores e tabeliães com a dos agentes políticos, mas destaquei que estes observam restrições inaplicáveis àqueles, como a existência de um teto remuneratório e a vedação ao nepotismo;
2) Afirmei textualmente que "somente em 2006 as serventias extrajudiciais arrecadaram no país mais de R$ 4 bilhões", mas não que a totalidade desses valores é destinada aos titulares de cartórios;
3) Somente no Acre todos os cartórios são estatais; apenas em Roraima todos são privados, e a Bahia tem um percentual pequeno de serventias privatizadas;
4) Há cartórios deficitários no país, mas em Minas Gerais, por exemplo, foi noticiado que 50 cartórios remuneram seus titulares com rendas mínimas de R$ 500 mil por mês. O sistema deve ser redefinido em bases isonômicas;
5) A soma pura e simples do percentual de 37,5% recolhidos ao Estado de São Paulo, relativamente a cada ato remunerado, aos 27,5% de Imposto de Renda induz o leitor a erro, já que o último "desconto" não incide sobre a totalidade da arrecadação, mas sobre o lucro apurado."
EDMUNDO ANTÔNIO DIAS NETTO JÚNIOR (Belo Horizonte, MG)

Lula
"Bonita a imagem do presidente levantando a taça conquistada pelo Corinthians. Mas há outras taças mais importantes que precisam ser levantadas por ele, como a da condenação ao caixa-dois praticado por partidários, a do repúdio à compra de dossiês, a da condenação de pagamentos de campanha eleitoral feitos em dólares no exterior. Todas elas poderiam ser guardadas na sala de troféus com a taça da popularidade, a do aumento dos benefícios sociais e a da manutenção da estabilidade econômica."
PAULO JUVENAL SANTOS (São Paulo, SP)

Daniel Dantas
"Em relação à reportagem "Dantas pode ajudar em ação contra Protógenes" (Brasil, 25/6), o Opportunity esclarece que Daniel Dantas não entrou com o pedido para ser assistente da Procuradoria. Os advogados analisaram a alternativa sugerida pelo jornal e não entrarão com o requerimento para que o Opportunity torne-se assistente da acusação. RODRIGO CAMARÃO, assessoria de imprensa do
Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)

OS
"Em relação à carta de Tarso Violin no "Painel do Leitor" de ontem, sobre o artigo "OS: o pragmatismo do presidente", é preciso fazer dois reparos: o primeiro é que a própria Constituição assegura e incentiva a participação de entidades privadas sem fins lucrativos nas áreas sociais, como educação ou saúde. O segundo é sobre a posição dos ministros do STF: a maioria do Supremo decidiu, em 2007, manter a vigência da Lei das OS. Portanto, a tendência da Corte é em sentido oposto àquele desejado pelo missivista, ou seja, pela constitucionalidade da lei.
IBERÊ BANDEIRA DE MELLO (São Paulo, SP)

Turismo
"O setor de turismo deve parabéns à reportagem "Pese os prós e contras ao escolher a próxima viagem" (Turismo, 2/7), absolutamente imparcial e que expressa o que estamos passando nos últimos meses devido à gripe. Parabéns pela forma extremamente inteligente de expor os fatos."
NICK ABREU, diretor da Trade Tours (São Paulo, SP)

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