São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Aviação
Sobre a reportagem "TAM usa pilotos reprovados no inglês em voo ao exterior" (Cotidiano, 2/ 8), a Anac esclarece que a lei nº 7.183 determina que voos com até 12h de duração tenham dois comandantes e um copiloto. Todos os voos da TAM são tripulados de acordo com a lei, por profissionais com nível de proficiência 4 em inglês, como determina o RBHA 61. A TAM emprega em seus voos para a Europa um piloto extra, por motivos de fadiga -e só a esse piloto é permitido o nível 3, pois ele comandará o avião só em território brasileiro. A Anac tem auditado os diários de bordo da empresa e, até o momento, não encontrou irregularidades.
As informações foram passadas ao repórter em telefonemas e e-mails -porém nossos esclarecimentos não foram considerados e foi declarado que a "Anac não respondeu à Folha".
CARLOS EDUARDO MAGALHÃES DA SILVEIRA PELLEGRINO, diretor de Operações de Aeronaves da Anac - Agência Nacional de Aviação Civil (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA RICARDO GALLO - Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 61, item 61.10, cuja fiscalização de cumprimento cabe à Anac, prevê que só pilotos com nível de inglês a partir de 4 podem operar voos internacionais.
De acordo com a página da agência na internet, "essa regra se aplica a qualquer voo internacional, e a todos os pilotos que compõem a tripulação". A versão da Anac de que não havia irregularidades foi contemplada na reportagem, assim como a questão do piloto extra.

Orgulho hétero
Fico me perguntando quando esses vereadores vão realmente trabalhar em benefício dos cidadãos paulistanos. Sou heterossexual e me orgulharia muito mais se a cidade de São Paulo tivesse um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) semelhante ao de Cingapura, pelos menos. Não preciso de um dia para me lembrar de que sou heterossexual. Será que na Câmara Municipal alguém precisa?
BARBARA DE FARIA ODIERNO (São Paulo, SP)

 

Cada um com seus desejos, mas a criação do Dia do Orgulho Hétero serve para preservar e incentivar a heterossexualidade e para que, daqui a alguns anos, as maternidades não fechem por falta de cliente e o mundo não acabe por falta de gente.
ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

 

Esse projeto serviu somente para aumentar a minha indignação com a falta de seriedade dos representantes do povo e reforçar a minha opinião de que não preciso de representante em nenhuma instância do poder público. São Paulo merece projetos mais sérios. Perder tempo e ser pago com dinheiro público para produzir uma bobagem dessas é realmente um insulto.
DINAH DARCY HERZIG PIOTROWSKI (São Paulo, SP)

EUA
É incrível como damos atenção e nos submetemos às agências de classificação de risco.
Os Estados Unidos estiveram à beira de decretar um calote histórico em sua dívida pública, e as agências apenas ameaçaram rebaixar a sua classificação de risco de zero para alguma coisa perto de zero. No Brasil, comemoramos quando saímos de altíssimo risco para alto risco.
MÁRCIO BOBIK BRAGA (Ribeirão Preto, SP)

 

Apesar da elegância e da oratória de Barack Obama, a verdade é que os países, com poucas exceções, são reféns econômicos da China, principalmente os EUA. Basta procurar a etiqueta do produto e lá encontrará "Made in China". Em algumas viagens pela Europa, o turista todo alegre fará várias compras que trarão as mesmas etiquetas: "Made in China". Se os países não lutarem, as mudanças na sua economia não ocorrerão.
LENIR NOVAES OLYNTHO (São Paulo, SP)

Acidentes
O artigo de Fernando de Barros e Silva, "Jeitinho fatal" (Opinião, 2/8), acerca da "indústria da desculpabilização", como ele chama, foi muito significativo para mim. Há pouco mais de um mês, duas semanas antes do casamento, aos 23 anos, a noiva do meu irmão morreu em um acidente de trânsito. É difícil aceitar a "desculpa" da fatalidade quando sabemos que a outra motorista, que atravessou o canteiro central, atingiu o carro da minha cunhada e saiu ilesa, estava desolada.
Não questiono o sofrimento alheio, mas, sem dúvida, precisamos construir uma sociedade mais adulta, na qual, apesar de aceitarmos a fatalidade oriunda do encontro de diferentes destinos, possamos responsabilizar as pessoas por seus atos inconsequentes, ou corremos o risco de transformá-las em vítimas, a despeito das próprias vítimas.
GISELE ALVES FERREIRA (Ribeirão Preto, SP)

Indústria
O "Brasil Maior" foi anunciado como um plano para incentivar a industrialização do país, mas, pelas áreas focalizadas (confecções, calçados, móveis, têxtil), nas quais a capacidade industrial já existe e se encontra ociosa, trata-se de um plano "antidesindustrialização".
FERNANDO AUGUSTO BOTELHO FAGUNDES (Belo Horizonte, MG)

Leão Ariel
A coluna de Jairo Marques ("Gosto muito de você, leãozinho", Cotidiano, 2/8) traz a velha discussão: animais versus crianças. O que precisa ser dito é que algumas pessoas cuidam de crianças; outras, de idosos; outras, de deficientes e outras cuidam de animais. Gostaria de saber se ele contribui com algum desses grupos: já adotou uma criança, ajuda asilos etc.? Se sim, parabéns. Se não, apenas escrever não ajuda o mundo a ser melhor.
FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY (São Paulo, SP)

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