São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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PT
A foto da abertura do 4º Congresso do PT na Primeira Página de ontem, de Alan Marques, retrata claramente a realidade que o Brasil está vivendo: Dilma Rousseff olhando para um lado, Lula para outro e José Dirceu, atrás deles, fazendo seu trabalho. Merece arquivo especial. Parabéns ao autor da foto e à Folha.
CRISTINA REGGIANI (Santana de Parnaíba, SP)

 

O simbolismo petista e sua união parecem demonstrar estabilidade e orgulho pelo controle do poder. Entretanto, a coabitação com o PMDB parece não ser possível, e a guerra já está declarada para as próximas eleições municipais, em 2012.
O ruim é que não se unem pelo país, mas governam segundo seus próprios interesses.
CARLOS HENRIQUE ABRÃO (São Paulo, SP)

Judiciário
A independência dos três Poderes da República não significa que qualquer um deles seja refém dos outros, tomando providências unilaterais voltadas contra os interesses nacionais. Agora aí está o Supremo Tribunal Federal propondo aumento de remunerações incompatível com o momento de contenção de despesas (Poder, ontem).
Os ilustres senhores ministros da nossa Corte Suprema não estão satisfeitos com a fábula salarial que recebem. Querem mais e os brasileiros se perguntam: até onde eles irão em nome de sua independência constitucional?
ADAIL COARACY DE AQUINO (Rio de Janeiro, RJ)

 

A presidente Dilma Rousseff propõe rever o Orçamento federal para atender o protesto do Poder Judiciário por aumentos salariais (Poder, ontem). Nada contra, pois magistrados devem ser bem remunerados.
Mas, se os miseráveis brasileiros aposentados do regime geral do INSS também protestarem, será que a nossa presidente iria rever a sua decisão de nada dar de aumento real aos aposentados?
CARLOS ROBERTO DALIA (Rio Claro, SP)

 

Ministros do STF, que têm teto salarial de R$ 26.700, reivindicam aumento de 14,7%. Eles pressionam e conseguem rapidinho o atendimento de seu pedido (Poder, ontem).
Em São Paulo, funcionários do serviço funerário, que têm salário-base de R$ 440,39, reivindicam aumento de 39,79%, fazem greve, não conseguem nada e, além disso, o prefeito Gilberto Kassab os descarta por meio da contratação de novos funcionários (sem concurso). Somos um país justo?
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

Imposto
Sugiro ao governo federal que vote e aprove o imposto sobre grandes fortunas, para que tenhamos mais recursos para investir em saúde, educação, cultura e na tão merecida distribuição de renda. Por que não passamos a exigir isso e muito mais, como ética, democracia verdadeira e melhor uso do nosso patrimônio público?
CARLOS ALBERTO BONFÁ (Jaboticabal, SP)

Crianças
A propósito da pergunta "Crianças devem ser levadas compulsoriamente para abrigos?" ("Tendências/Debates", ontem), creio que sim. Falta às crianças em situação de risco cuidados que não tiveram dos pais e não estão tendo dos órgãos governamentais, que ficam com firulas, enquanto elas se prostituem ou se drogam nas ruas. Revisem o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) já!
MARTA CRISTINA TARGON DE OLIVEIRA (São Vicente, SP)

 

Diferentemente do que julga a procuradora do Estado e presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella, em seu artigo "Acolher ou incriminar?" ("Tendências/Debates", ontem), já está há muito decretada a falência dos órgãos de prevenção, fiscalização e segurança em todas as partes do território nacional.
Daí não ser determinante, a médio prazo, a internação ou não de menores infratores e/ou drogados. Resta então as questões, de longo prazo, da paternidade responsável e da educação de qualidade. É a velha tese dos humanistas de combater os efeitos diferenciados sem olhar as causas específicas.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

 

Concordo plenamente com os argumentos expostos no artigo "A criança não pode esperar", de Roberto Delmanto Junior e Thereza Cavalcanti Samaja ("Tendências/Debates", ontem), entendendo que traduzem o que ocorre lamentavelmente em nosso país. Enquanto nossos parlamentares desperdiçam o tempo que bancamos em projetos nem sempre importantes, relegam a um plano bem secundário projetos de interesse, como os que se relacionam às crianças e aos jovens em situação de risco.
ÁLVARO RAMOS (São Paulo, SP)

Educação
Pais e alunos de Minas Gerais estão indignados com a greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura quase três meses. A Fapaemg, entidade que representa pais de alunos de Minas, resolveu recorrer à Justiça, tentando resguardar o direito de 350 mil alunos mineiros da rede estadual quanto ao Enem (Cotidiano, 1º/9). A Fapaemg alega que os alunos mineiros terão de fazer as provas do Enem sem condições de igualdade com os demais estudantes do país e que não têm culpa dessa situação. É um absurdo que eles paguem pelas consequências da greve. Seria injusto deixar que alunos façam as provas do Enem sem condições de igualdade com os demais estudantes brasileiros. Devemos pensar em todos os alunos que não têm culpa dessa situação, pois como disse Mario de Assis, presidente da Fapaemg, "O Brasil não tem culpa do que ocorre em Minas, mas Minas também é Brasil".
NATÁLIA MAURO DE SOUZA (São Paulo, SP)

Líbia
Ao ver a foto do rosto desfigurado da etíope Shweyga Mullah estampada na Primeira Página (2/9) e ler o relato dela ao repórter Samy Adghirni ("Marcas da maldade", Mundo, 2/9) sobre as atrocidades que sofreu quando foi babá de um neto de Gaddafi, concluí o quanto é revoltante saber que, em pleno século 21, ainda existe tamanha crueldade. Isso faz com que tenhamos vergonha de ser chamados de seres humanos.
LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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