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PAINEL DO LEITOR
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Eleições e dossiê
"Encerrado o primeiro turno da
eleição, existem pessoas que acreditam que, se o conteúdo do dossiê tivesse sido divulgado, o resultado da
eleição teria sido outro.
Quanta ingenuidade! Se esse conteúdo fosse comprometedor aos
candidatos do PSDB, alguém duvida que o ministro da Justiça não o
teria esfregado na cara deles?
O que o povo quer saber é a origem do dinheiro apreendido. Temo
que seja o dinheiro regado com o
suor do nosso trabalho, que o governo abocanha na forma de impostos
e cujo destino deveria a educação, a
saúde e a infra-estrutura do país."
ULISSES CLEMENTE VAZQUEZ
(São Bernardo do Campo, SP)
"A sociedade está esperando "as
respostas". De quem é o dinheiro? O
que contém o tal dossiê?
Os meios de comunicação estão
dando ênfase ao dinheiro apreendido e nada dizem sobre o conteúdo
do dossiê que envolveria os tucanos. Serão todos tendenciosos?"
AMANDA PÉRSIDE RHORMENS (São Paulo, SP)
"Ridículo o pedido de impugnação da candidatura de Geraldo
Alckmin pelo PT ("Alencar se diz
preparado para segundo turno",
Brasil, 2/10). Estão querendo
transformar a publicidade ou não
de um crime em algo mais importante do que o próprio crime.
Mas agora que o país "descobriu"
que o dinheiro existe, resta a pergunta que não quer calar: de onde
veio o R$ 1,7 milhão usado na (fracassada) compra do (falso) dossiê?"
CESAR JACOB, advogado (São Paulo, SP)
"Já que temos um mês a mais para analisar com mais profundidade
as "propostas" de nossos candidatos,
gostaria de saber se Alckmin, caso
eleito, vai querer privatizar alguma
estatal para poder cumprir o Orçamento, como agora acontece em
São Paulo com a venda das ações da
Nossa Caixa?
ANDRÉ DE SOUZA VIEIRA (Curitiba, PR)
"Parabenizo a Folha pelo seu caderno especial Eleições 2006, que
se destaca pela qualidade editorial e
pela isenção. É esse jornalismo que
a faz distinta no panorama de nossa
imprensa.
Esse mesmo caderno, porém,
trouxe, no dia 1º/10, em sua página
Especial 9, em um pequeno quadro,
informação incorreta sobre a fundação do PSB. Cumpre-me corrigir
essa informação.
Diferentemente do que ali está
informado, o PSB foi fundado em
1947 pelos remanescentes da "Esquerda democrática" (que vinha da
luta contra a ditadura Vargas), liderados por João Mangabeira, que seria seu primeiro presidente. Em
1965, por força do AI-5, nosso partido foi posto, como todos os demais partidos, na ilegalidade. Em
1985, foi reorganizado por Antônio
Houaiss, Jamil Haddad e por mim.
Em 1990, foi brindado com o ingresso do então governador Miguel
Arraes, convidado por Jamil Haddad (então seu presidente) e por
mim. Arraes foi eleito seu presidente no congresso de 1993 e, nessa
função, permaneceu, para alegria
nossa, até sua morte, em 2005."
ROBERTO AMARAL, presidente nacional em
exercício do PSB (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
"Gostaria de unir-me a alegria de
milhares de vidas brasileiras que foram poupadas. Vidas desses e dessas que serão futuros políticos, médicos, advogados, belas modelos e
jogadores de futebol que só fazem
engrandecer o nosso Brasil.
Um brinde à vida daqueles que só
poderão possuí-la devido a não-eleição de Jandira Feghali."
PEDRO ZACHARIAS MATTA (São Paulo, SP)
Dólares
"Em relação às investigações sobre a origem dos dólares apreendidos pela Polícia Federal em 15 de
setembro, o Banco Central esclarece que em nenhum momento afirmou que a quebra de sigilo autorizada pela Justiça Federal é restrita.
O BC informou à reportagem da
Folha o conteúdo da decisão da
Justiça, recebida na quinta-feira,
dia 28. Também foi informado que
na sexta-feira, dia 29, o BC começou
a repassar informações solicitadas
pela Justiça.
O BC já havia informado, em nota
à imprensa do dia 28, que "as instituições financeiras registram no
Sisbacen as operações de compra e
venda de moeda estrangeira, pelo
montante da operação, com nome
do comprador e vendedor". A mesma nota informa ainda que o BC
"não mantém registro de número de
cédulas negociadas em operações
de compra e venda de moeda estrangeira em espécie por parte de
instituições autorizadas a operar
câmbio no país"."
JOCIMAR NASTARI, assessor de imprensa do
Banco Central (Brasília, DF)
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