São Paulo, quarta-feira, 04 de outubro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições e dossiê
"Encerrado o primeiro turno da eleição, existem pessoas que acreditam que, se o conteúdo do dossiê tivesse sido divulgado, o resultado da eleição teria sido outro.
Quanta ingenuidade! Se esse conteúdo fosse comprometedor aos candidatos do PSDB, alguém duvida que o ministro da Justiça não o teria esfregado na cara deles?
O que o povo quer saber é a origem do dinheiro apreendido. Temo que seja o dinheiro regado com o suor do nosso trabalho, que o governo abocanha na forma de impostos e cujo destino deveria a educação, a saúde e a infra-estrutura do país."
ULISSES CLEMENTE VAZQUEZ (São Bernardo do Campo, SP)

"A sociedade está esperando "as respostas". De quem é o dinheiro? O que contém o tal dossiê?
Os meios de comunicação estão dando ênfase ao dinheiro apreendido e nada dizem sobre o conteúdo do dossiê que envolveria os tucanos. Serão todos tendenciosos?"
AMANDA PÉRSIDE RHORMENS (São Paulo, SP)

"Ridículo o pedido de impugnação da candidatura de Geraldo Alckmin pelo PT ("Alencar se diz preparado para segundo turno", Brasil, 2/10). Estão querendo transformar a publicidade ou não de um crime em algo mais importante do que o próprio crime. Mas agora que o país "descobriu" que o dinheiro existe, resta a pergunta que não quer calar: de onde veio o R$ 1,7 milhão usado na (fracassada) compra do (falso) dossiê?"
CESAR JACOB, advogado (São Paulo, SP)

"Já que temos um mês a mais para analisar com mais profundidade as "propostas" de nossos candidatos, gostaria de saber se Alckmin, caso eleito, vai querer privatizar alguma estatal para poder cumprir o Orçamento, como agora acontece em São Paulo com a venda das ações da Nossa Caixa?
ANDRÉ DE SOUZA VIEIRA (Curitiba, PR)

"Parabenizo a Folha pelo seu caderno especial Eleições 2006, que se destaca pela qualidade editorial e pela isenção. É esse jornalismo que a faz distinta no panorama de nossa imprensa.
Esse mesmo caderno, porém, trouxe, no dia 1º/10, em sua página Especial 9, em um pequeno quadro, informação incorreta sobre a fundação do PSB. Cumpre-me corrigir essa informação.
Diferentemente do que ali está informado, o PSB foi fundado em 1947 pelos remanescentes da "Esquerda democrática" (que vinha da luta contra a ditadura Vargas), liderados por João Mangabeira, que seria seu primeiro presidente. Em 1965, por força do AI-5, nosso partido foi posto, como todos os demais partidos, na ilegalidade. Em 1985, foi reorganizado por Antônio Houaiss, Jamil Haddad e por mim.
Em 1990, foi brindado com o ingresso do então governador Miguel Arraes, convidado por Jamil Haddad (então seu presidente) e por mim. Arraes foi eleito seu presidente no congresso de 1993 e, nessa função, permaneceu, para alegria nossa, até sua morte, em 2005."
ROBERTO AMARAL, presidente nacional em exercício do PSB (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

"Gostaria de unir-me a alegria de milhares de vidas brasileiras que foram poupadas. Vidas desses e dessas que serão futuros políticos, médicos, advogados, belas modelos e jogadores de futebol que só fazem engrandecer o nosso Brasil.
Um brinde à vida daqueles que só poderão possuí-la devido a não-eleição de Jandira Feghali."
PEDRO ZACHARIAS MATTA (São Paulo, SP)

Dólares
"Em relação às investigações sobre a origem dos dólares apreendidos pela Polícia Federal em 15 de setembro, o Banco Central esclarece que em nenhum momento afirmou que a quebra de sigilo autorizada pela Justiça Federal é restrita.
O BC informou à reportagem da Folha o conteúdo da decisão da Justiça, recebida na quinta-feira, dia 28. Também foi informado que na sexta-feira, dia 29, o BC começou a repassar informações solicitadas pela Justiça.
O BC já havia informado, em nota à imprensa do dia 28, que "as instituições financeiras registram no Sisbacen as operações de compra e venda de moeda estrangeira, pelo montante da operação, com nome do comprador e vendedor". A mesma nota informa ainda que o BC "não mantém registro de número de cédulas negociadas em operações de compra e venda de moeda estrangeira em espécie por parte de instituições autorizadas a operar câmbio no país"."
JOCIMAR NASTARI, assessor de imprensa do Banco Central (Brasília, DF)

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