São Paulo, sábado, 04 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Crise e "pacote"
"Os "assessores" do Planalto estão à procura de um "derivativo" para o termo "pacote", que não agrada ao presidente Lula.
Dizem que "embrulho" soa como deboche, e "trouxa" é pior. Eu acho que a palavra certa seria "fardo".
"Trouxas" nós somos, há muito tempo, pois sustentamos a malandragem dos políticos e financistas que retiram sutilmente dos nossos bolsos o suado dinheiro que ganhamos no mundo real. Somos os burros da carga tributária, que está sempre pronta a tapar os rombos deixados pelos vigaristas nacionais e internacionais.
"Fardo" é uma palavra que nos lembra uma coisa messiânica. Tenho certeza de que Lula irá adorar assinar um "fardo tributário"."
WILSON GORDON PARKER (Nova Friburgo, RJ)

Eleição
"Gostaria de retificar um dado incorreto quanto à minha posição sobre os quadros permanentes da Câmara dos Vereadores de São Paulo. A reportagem "Vícios travam Câmara, dizem candidatos" (Brasil, 2/10) informa que eu reclamei de sua qualidade, mas o que eu comentei na realidade foi a dificuldade que as assessorias das bancadas dos partidos têm em municiar os vereadores com informações." MARA GABRILLI , vereadora -PSDB (São Paulo, SP)

 

"Eliane Cantanhêde diz que Paulo Maluf faltou com a verdade no debate do último dia 28 na Rede Record de Televisão ("O PT tem Marta ou Marta", Opinião, ontem), mas não diz sobre o que nem quando.
A jornalista não deve ter visto o debate, pois a própria Folha, em sua edição de 30/9, analisando o programa (Brasil, pág. A7), aponta quais foram os candidatos que mentiram ou omitiram dados e não cita Paulo Maluf."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Opportunity
"Em relação ao texto "Defesa de Dantas pede destruição de dados" (Brasil, 3/10), cabe esclarecer: 1) A transcrição das conversas entre os advogados está distorcida de forma leviana e tendenciosa; 2) Não havia e não há na Anatel inquérito contra o Opportunity."
CORIOLANO GATTO, assessoria de imprensa do Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Rubens Valente - O Opportunity controlou, até 2005, a companhia Brasil Telecom, empresa fiscalizada pela Anatel, fato conhecido.

Olímpico
"É lamentável a forma pela qual ocorreram as eleições no Comitê Olímpico Brasileiro, realizadas de uma forma, ainda que legal, absolutamente ilegítima, não dando à oposição nenhuma oportunidade de manifestação democrática.
Certamente esse ato escuso repercutirá no exterior, o que transformará a já combalida candidatura do Rio a sede da Olimpíada de 2016 em um outro absoluto fracasso, recheado de dinheiro público."
PAULO DE MAGALHÃES PADILHA MURRAY, diretor-executivo da ONG Sylvio de Magalhães Padilha de apoio ao esporte e ao movimento olímpico (Poços de Caldas, MG)

Educação a distância
"A USP terá cursos de graduação a distância e usará a formação de professores como experiência.
A indiferença com que se trata a educação formal é algo a se estudar.
Como se não bastasse avacalhar os salários dos professores da educação básica e ignorar as faculdades que vendem formação de quinta categoria, agora se quer massificar a formação de professores da USP.
O governo do PSDB não tem limites quando se trata de economizar no processo educativo. É o Estado mínimo oferecendo a educação mínima.
Será que agora os docentes da USP terão noção de que não estão livres da indiferença educacional desse governo neoliberal?
Só falta agora enviarem cartilhas para os professores-doutores darem aula conforme o modelo."
TÂNIA GONÇALVES , mestre em filosofia da educação (São Paulo, SP)

Língua
"Contrariamente à opinião de Fábio Elionar Souza ("Painel do Leitor", 2/10), considero o artigo de João Pereira Coutinho de 28/9 ("Acordo ignora identidades culturais", Ilustrada) brilhante. Considero o "pára" totalmente lesado sem o acento, e o "vôo", em sua nova forma, totalmente aprisionado. Logo se tornará um vôo truculento, rasante e pobre. O acordo é abusivo, sim. Poderemos usar as palavras mencionadas acima só até 2012. Depois seremos nós os analfabetos funcionais.
Mudaram coisas que "não usamos" (é o que dizem), mas prefiro ler de uma forma e ouvir as pessoas falarem de outra. Do contrário, rapidamente a palavra "péra" substituirá "espere" no nosso dicionário (uma nova reforma!).
"Língua não é museu", como disse o leitor, e teremos que nos acostumar às novas regras. Contudo sinto que algo está perdido em nosso "português".
Machado tem um motivo para entristecer-se no centenário de sua morte."
SÓCRATES SIMÕES RAMOS (São Paulo, SP)

Brindes
"Em relação à reportagem intitulada "Presentes devem ser devolvidos, decide governo" (Brasil, 2/10), esclarecemos que a TAM não cedeu presentes para distribuição ou sorteio na ocasião. Uma agência que apoiou o evento, a AGM Turismo, distribuiu, como brindes, materiais informativos e promocionais da companhia.
O valor de cada conjunto (sacola de papel contendo garrafa plástica, caneta e folhetos) é inferior a R$ 4."
MARCELO XAVIER DE MENDONÇA, diretor de Assuntos Corporativos da TAM (São Paulo, SP)

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