São Paulo, domingo, 04 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Rio 2016
"Será que o rei Pelé, ao saber do resultado sobre os Jogos Olímpicos de 2016, chorou ao pensar nos milhares de crianças que continuarão sem escola, sem moradia e sem alimentação decente para que o Brasil gaste milhões de reais para sediar uma Olimpíada? É disso que o Brasil precisa? Circo? Porque nem o pão eles dão para a população."
FÁBIA REGINA DE BRITTO WANDERLEY (São Paulo, SP)

 

"Ganhamos o direito de sediar a Olimpíada de 2016. Deveria estar contente, mas estou com a sensação de ver alguém gastando dinheiro no bingo enquanto atrasa a mensalidade da escola dos filhos. Espero estar errado."
LUIZ CARLOS DE SOUZA (São Paulo, SP)

 

"Com a vitória do Rio de Janeiro sobre Chicago (EUA), Madri (Espanha) e Tóquio (Japão), o Brasil vai se consolidando como forte candidato à elite da sociedade internacional. Mesmo com os concorrentes contando com cabos eleitorais de peso, como Barack Obama e o rei Juan Carlos, a cidade maravilhosa mais uma vez venceu.
Grande parte do mérito deve-se ao carisma do presidente Lula. Ele teve o mérito de, em seu governo, trazer o Pan em 2007, conseguiu a Copa do Mundo de 2010 e, agora, a Olimpíada de 2016.
É preciso que seja tudo diferente dos Jogos Pan-Americanos, quando foram várias as denúncias de corrupção, enriquecimento ilícito e obras malfeitas, que se deterioraram rápido devido ao uso de materiais de péssima qualidade. Agora as lentes do mundo estarão voltadas para o Rio e o Brasil. Independentemente do vencedor das próximas eleições, o presidente brasileiro que receberá os atletas em 2016, sem sobra de dúvida, será o futuro líder mundial Luiz Inácio Lula da Silva."
FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Em seu artigo "Cidade feliz", de ontem, Ruy Castro se esqueceu de mencionar, dentre o know-how do Rio de Janeiro, sequestros, tráfico de drogas, balas perdidas e pobreza -pobreza para a qual as autoridades que pularam como cangurus na sexta-feira em Copenhague estão pouco se lixando."
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

 

"Na edição de ontem, diversas mensagens neste "Painel do Leitor" eram sobre os Jogos Olímpicos no Rio. Assinadas por paulistas, todas azarando a vitória do Brasil para sediar a Olimpíada de 2016 na cidade mais linda do mundo, o Rio de Janeiro. Não fiquem tristes, o mineiro Juscelino tirou a capital do Brasil dos cariocas e, por tabela, ainda tornou São Paulo o grande centro industrial do país. O Rio ficou de pires na mão. O que querem mais?
Pois fiquem com suas riquezas, que prefiro parodiar Ruy Castro em sua coluna de ontem ("Cidade feliz", Opinião) ao parodiar o carioca Noel Rosa: "o Rio não quer abafar ninguém. Só quer mostrar que faz Olimpíada tão bem"."
JOSÉ SILVEIRA DA ROSA FILHO (Brasília, DF)

 

"Não precisa ser guru pra saber o que vai acontecer com a Olimpíada no Rio. Primeiro, vai custar o triplo do que está calculado. Já posso ver os conchavos dos políticos com as empreiteiras, tudo superfaturado, todos querendo aparecer. Teremos pela frente sete anos de bandalheira. Só não enxerga quem não quer. Alguém me responda: quem de verdade vai lucrar com isso? O povo é que não é. Lula chora agora, nós vamos chorar depois."
LUCIA MARIA DE L. MOREIRA LOPES (São Paulo, SP)

Mapa do Brincar
"Parabéns à Folhinha pelo trabalho com o Mapa do Brincar. Vocês escolheram as melhores especialistas no assunto e ainda trouxeram aquela preciosidade que é o Gandhi. O Mapa do Brincar veio para contribuir com a formação dos educadores e para aprendermos com as crianças. Para as crianças, é referência de consulta e interação construída de forma compartilhada com eles. Isso é uma formação respeitosa e verdadeira das crianças."
SIMONE MATTOS DE ALCÂNTARA PINTO , formadora de educadores do Instituto Avisa Lá (São Paulo, SP)

Latifúndio
"Excelente o artigo "Impactos do latifúndio", de Cesar Benjamin (Dinheiro, 3/10). A agricultura familiar precisa ser dissociada da agricultura de exportação e incentivada em direções distintas, já que seu objetivo (ou seu mérito) é distinto. Por exemplo, ela serve para fixar polos de produção (agrovilas) com uso intensivo de mão de obra menos qualificada. Assim, ganhamos empregos, ganhamos comida e ganhamos segurança urbana. Se uma pessoa está plantando em Mato Grosso, ela não pode estar, ao mesmo tempo, assaltando e matando em São Paulo ou no Rio, certo?"
AGEU BARROS (São Paulo, SP)

Enem
"Parabéns ao jornalista Gilberto Dimenstein pelo texto "Por que o Enem deve ser valorizado" (Cotidiano 2, 3/10). Trabalho na área da educação há 47 anos e poucas vezes deparei com análise tão lúcida sobre a necessidade de aperfeiçoar os currículos do ensino médio e sobre os interesses que podem ter movido o vazamento da prova do Enem. Sugiro à Folha que explore mais os temas ligados à melhoria curricular, enfatizando a compreensão, a aplicação e a integração dos conteúdos no ensino fundamental, médio e superior."
ALACIEL FRANKLIN ALMEIDA (Brasília, DF)

Universidades
"Totalmente absurda a discussão a respeito do projeto que proíbe o aluno de cursar simultaneamente duas carreiras em instituições públicas ("Senado veta cursar 2 faculdades públicas juntas", Cotidiano, 1/10). Reflete exatamente o nível dos senadores que sentam no Senado. O projeto é típico de quem não tem nada para fazer e produz ideias disparatadas.
Quem tem de decidir se o aluno que prestou dois vestibulares poderá ou não cursar os dois programas é a universidade. Se a universidade verificar que não existe incompatibilidade, qual o problema? O aluno pode perfeitamente fazer um curso diurno e outro no período noturno. Imagino que o aluno poderá pleitear esse direito judicialmente."
ALOÍSIO JOSÉ ANTUNES (Campinas, SP)

Honduras
"O artigo escrito por Dalmo de Abreu Dallari ("Constituição justifica a deposição de Zelaya", Mundo, 3/10) é definitivo sobre o atual momento político vivido por Honduras. Indiscutivelmente um dos maiores constitucionalistas do Brasil, Dalmo cita trechos esclarecedores da Constituição hondurenha para fundamentar sua opinião ("quem contrariar essa disposição ou propuser sua reforma será imediatamente destituído de seu cargo e ficará inabilitado por dez anos para o exercício de qualquer função pública'). Daí surge a pergunta: até quando esta Folha continuará chamando de golpista o atual governo hondurenho?"
ANDRÉ GAVRANIC ZANIOLO (Araraquara, SP)

Ciro Gomes
"Se Ciro Gomes pensa que nós, paulistas, temos pouca memória com relação aos seus assaques contra São Paulo, está redondamente enganado. Veja ele os antecedentes de Brizola, ACM e outros que tentaram buscar refúgio aqui e foram escorraçados politicamente."
AUGUSTO LUPPI (Atibaia, SP)

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