São Paulo, sexta-feira, 04 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Mensalão do DEM
"O governador José Roberto Arruda tem toda razão quando diz que confia na Justiça, afinal, nesses mais de 500 anos de história do Brasil, não conheço um único político preso ou punido por corrupção. Cada vez mais os partidos estão se transformando em quadrilhas organizadas para saquear o país."
MARCIO BARBIERI (Campinas, SP)

 

"O PT propõe impeachment contra o governador Arruda. Mas não seria mais apropriado processá-lo por plágio?"
JOSÉ CARLOS TEIXEIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

 

"Por onde andam os arautos da moral e da ética dessa nossa oposição nanica que não se manifestam em relação ao caso Arruda e à metástase de corrupção, gatunagem e pilantragem que tomou conta do governo do DF?
Esse é o modelo de PSDB, DEM e PPS de choque de gestão dos recursos públicos. Dinheiro na cueca, na meia, no paletó, com direito a oração da corrupção. Fariseus críticos da ética do governo Lula, esses senhores representam uma oposição cínica, amoral, com projetos de uma sociedade eternamente excludente e elitista.
Lembrando que o senhor Arruda chegou a ser cotado para ser o vice de Serra em 2010."
FELÍCIO LIMEIRA DE FRANÇA FILHO (Campinas, SP)

Valores esquecidos
"Minha filha de 8 anos me surpreendeu com a seguinte pergunta: "Por que a Folha não faz um suplemento de religião, semanal ou quinzenal?". Respondi-lhe que a ideia era ótima.
E pergunto então à Folha: por que não fazer esse suplemento? Serviria para os inúmeros leitores terem acesso a valores humanos esquecidos por nossos governantes.
Precisamos das informações sobre desvios, corrupção e violência, mas também precisamos preparar a espiritualidade do nosso povo para não mais sermos coniventes com os "mensalões".
Eis a sugestão da minha Vittória e de seu pai, que querem um Brasil menos corrupto e mais saudável."
MÁRCIO ADRIANO LIEGGIO PUCCI (Araguari, MG)

Benjamin
"É vergonhoso o papel a que esta Folha tem se prestado. Valer-se de uma "análise" para publicar gravíssimas acusações contra quem quer que seja, como se estivesse "apenas" praticando o melhor dos jornalismos, é covardia e falta de profissionalismo.
Será que ninguém questionou: "Esta é uma séria acusação. Temos de ouvir o outro lado!'? E, quatro dias depois, após infindáveis criticas, pauta uma reportagem desmentindo a acusação que tomou como verdadeira ao escolher não ouvir o acusado.
Não há reportagem ou espaço que redima o jornal de um achincalhe como o patrocinado pela "análise" de César Benjamin. Eu, sim, posso falar: essa acusação imputada a Lula é, no mínimo, leviana. Fiquei os 31 dias preso ao seu lado e nunca aconteceu nada do que o "analista" o acusou.
Pergunto: alguém foi punido por adotar essa conduta vexatória? Ou a punição resume-se ao comentário do ombudsman, segundo o qual não se deve "emitir juízo de valor sobre textos opinativos", e a uma reportagem na edição de 1º/12?"
DEVANIR RIBEIRO, deputado federal -PT-SP (Brasília, DF)

 

"O escândalo de Brasília é fichinha perto do alerta de César Benjamim na Folha de 2/12 sobre o endeusamento de Lula ("Por que agora?", Brasil).
Estamos diante de um soturno processo de lavagem cerebral coletiva para submeter a população a uma versão adocicada da alienação dos tempos do "Brasil, ame-o ou deixe-o". Agora é "Lula, ame-o ou deixe-o". E, como no "arrudagate", tudo patrocinado com dinheiro público."
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

Educação infantil
"É inacreditável que burocratas do MEC determinem quem pode e quem não pode estudar neste país ("MEC limita idade para aluno entrar no 1º ano" (Cotidiano, ontem).
Estão afirmando que, neste país, estudar não é necessário. Também limitam a entrada no ensino básico infantil com 4 anos, ou seja, milhares de crianças continuarão a "entupir" as creches, sejam privadas, sejam públicas, que nada ensinam.
São simplesmente um verdadeiro "depósito de crianças". Que diferença há entre uma criança que completou seis anos em janeiro e outra que o fez em março? A mais nova não tem capacidade para acompanhar a mais velha? Isso o MEC não pode determinar. No afã de criar mais uma lei esdrúxula", regulamentando uma mera determinação, o MEC engessa e politiza ainda mais o assunto."
JEFERSON PEREIRA SANCHES FURTADO (São Paulo, SP)

Universidade
"Quase chorei diante do "desinteressado altruísmo" do senhor Ellis Brown ("Universidade privada e ascensão social", ontem), tão devotado com a causa do estudante sem universidade.
Entretanto, antes que eu decida ir ao Vaticano para requerer a sua canonização, questiono-me sobre o mérito de distribuir, a preço de banana, canudos em massa para uma choldra de pseudograduados às expensas de um salário de fome para os docentes."
RONALDO RIBEIRO (São Bernardo do Campo, SP)

 

"Em relação ao artigo "Universidade privada e ascensão social", gostaria de dizer que o ensino superior privado é o acesso à universidade para pessoas de diferentes classes sociais, diferentemente do que ocorre na universidade pública, que costuma somente receber jovens da classe alta.
Os princípios de uma instituição particular devem ser os mesmos dos da pública, permeando as expectativas de um público que anseia, quase em sua totalidade, conquistar um lugar no mercado de trabalho ou readequar-se à dura concorrência desse mesmo cenário competitivo.
A universidade privada trouxe esperança àqueles que, de alguma forma, estavam sendo rechaçados pelo topo da pirâmide e oportunidade de requalificação a profissionais que estavam estagnados ou que queriam crescer no mercado."
CARLOS EDUARDO VERCELINO, professor, mestre em engenharia da computação pelo IPT/USP (São Paulo, SP)

Discordância
"Uma coisa é a discordância no plano das ideias; outra é a desqualificação pura e simples do autor. A leitora Cláudia Ribeiro Teixeira, em carta publicada neste "Painel do Leitor" em 2/12, sobre o colunista Luiz Felipe Pondé, peca não por discordar das afirmações do colunista, muitas vezes com humor cáustico e sincero, mas por exigir da Folha que o cale.
É assustador, em pleno século 21, ainda lermos textos -e principalmente subtextos- a favor da censura. O mérito da Folha, mesmo que às vezes possa nos irritar -como no caso do polêmico artigo de César Benjamim, que, tudo leva a crer, foi uma confusão entre uma piada de mau gosto e o relato de um fato-, é exatamente o de garantir o contraditório e deixar que o leitor tire as suas conclusões."
MARTIN CEZAR FEIJÓ, professor universitário da Faap e do Mackenzie (São Paulo, SP)

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