São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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WikiLeaks
Um marco para a humanidade. Como é bom ver a história afinal ser reescrita, desnudando o bom-mocismo farsante e as felonias dos países da Otan e dos EUA, esta a maior democracia de araque do mundo.
É evidente que países que preferem as trevas às luzes vão transformar o site no vilão da vez, ou até "exterminar" o seu criador.
ELIA ALVES (Varginha, MG)

 

Sensacional a publicação por esta Folha dos telegramas obtidos pelo WikiLeaks. Seria ótimo se houvesse WikiLeaks pelo Brasil afora. Quantos segredos políticos e militares seriam revelados...
PAULO ROGÉRIO LENCIONI (São Paulo, SP)

Guerra ao tráfico
Em sua coluna de 1º/12 ("Polícia e opinião pública"), o colunista Fernando de Barros e Silva menciona a preocupação de uma amiga sua com a falta de entusiasmo de alguns com a operação policial no Alemão.
O que talvez deva ser entendido é que o tráfico é o aspecto visível de um fenômeno de mercado: existem consumidores de drogas e existem produtores (que não são os traficantes). E a polícia está combatendo apenas o intermediário. Isso é querer negar as leis de mercado, que implica na reformulação do tráfico, talvez para moldes piores.
O tráfico, a meu ver, se estabeleceu nos morros por dois motivos bastante óbvios: uma grande quantidade de mão de obra disponível e a existência de uma população para a qual a ausência de perspectivas torna tolerável o altíssimo risco de participar dessa atividade.
A operação no Alemão não equaciona nenhuma dessas duas condições.
Tenho certeza de que a ideia por trás dessas operações é a de que o tráfico (que não vai deixar de existir) se reorganize de forma menos visível e não tenha uma contundência midiática que possa atrapalhar a imagem do Brasil e do Rio de Janeiro nos próximos eventos esportivos.
Com toda a sinceridade: alguém se ilude em pensar que o viciado não vai encontrar a sua droga?
HECTOR ECHANIZ (São Paulo, SP)

São Paulo
Geraldo Alckmin (PSDB) nem tomou posse como governador, mas já começou com o pé esquerdo e marcou um gol contra ao escolher Saulo de Castro para a Secretaria dos Transportes. Difícil pensar numa escolha mais infeliz.
Saulo de Castro foi presidente da Febem (atual Fundação Casa) e secretário da Segurança Pública, com péssima atuação. Seus resultados foram medíocres.
Foi durante a sua gestão na Segurança que houve a Operação Castelinho e inúmeras denúncias de violações aos direitos humanos pela polícia, abuso de poder etc.
Como se isso não bastasse, o que Saulo entende de transportes públicos? Nada. Por aí se vê o tipo de governo que Alckmin irá implementar em São Paulo.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

 

Começa para lá de bem e com o pé direito o governador eleito Geraldo Alckmin ao escolher para comandar a estratégica Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo o promotor Saulo de Abreu Castro, um combativo ex-secretário da Segurança Pública na gestão anterior de Alckmin.
Pode até não ser um especialista em transporte, mas, sendo homem das leis, firme e correto, estará no lugar certo para lidar com os tubarões dos pedágios e com outros mais que atuam no transporte ilegal. E principalmente contra o maior perigo de todos: a máfia político-criminal-sindical que domina o setor dos perueiros.
Mas o melhor mesmo é que não haverá um hesitante e contemporizador José Serra a lhe tolher as decisões e a impedir-lhe de dizer certas verdades como no passado.
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

USP
Em relação à reportagem "Aluno morre na USP e corpo só é retirado 6 horas depois" (Cotidiano, ontem), já está mais do que na hora de a Cidade Universitária ter um posto da Polícia Militar e um do Corpo de Bombeiros. Já não estamos na ditadura, e somente um preconceito monstruoso permite que cerca de 100 mil pessoas circulem na USP diariamente sem proteção, sem ajuda emergencial e sem que os próprios prédios e patrimônio da universidade e dos alunos tenham segurança adequada.
RADOICO CÂMARA GUIMARÃES , ex-aluno da USP (São Paulo, SP)

Auditores fiscais
A nota "Bolsa malfeitor", de Elio Gaspari, publicada em 28/11 (Poder), em tom de deboche e com incorreções e insinuações levianas, presta um desserviço aos leitores.
Alguém quer pagar imposto indevido ao Fisco? Já não basta a elevada carga tributária? Os auditores-fiscais da Receita Federal entendem que só deve ser cobrado o imposto previsto em lei. Todavia, vêm sofrendo pressões que vêm redundando em demissões ilegais no âmbito administrativo.
Assim como os procuradores e magistrados, os auditores protegem a sociedade dos verdadeiros malfeitores e, com a falta da prerrogativa de só serem demitidos após sentença judicial transitada em julgado, o seu trabalho torna-se cada vez mais inseguro, impedindo a fiscalização sobre os sonegadores.
Convocamos a sociedade a lutar por uma Lei Orgânica do Fisco que proteja a atividade do auditor, essencial ao funcionamento do Estado.
Por isso, o sindicato discute a criação de um fundo, a título de empréstimo, aos auditores demitidos ilegalmente em processos administrativos com flagrantes evidências de injustiça enquanto o Estado não assegura a garantia necessária ao auditor de exercer, com segurança, as suas atividades em benefício da sociedade.
WELLINGTON CLEMENTE FEIJO , presidente da Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional (Santos, SP)

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