São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor WikiLeaks Um marco para a humanidade. Como é bom ver a história afinal ser reescrita, desnudando o bom-mocismo farsante e as felonias dos países da Otan e dos EUA, esta a maior democracia de araque do mundo. É evidente que países que preferem as trevas às luzes vão transformar o site no vilão da vez, ou até "exterminar" o seu criador. ELIA ALVES (Varginha, MG) Sensacional a publicação por esta Folha dos telegramas obtidos pelo WikiLeaks. Seria ótimo se houvesse WikiLeaks pelo Brasil afora. Quantos segredos políticos e militares seriam revelados... PAULO ROGÉRIO LENCIONI (São Paulo, SP) Guerra ao tráfico Em sua coluna de 1º/12 ("Polícia e opinião pública"), o colunista Fernando de Barros e Silva menciona a preocupação de uma amiga sua com a falta de entusiasmo de alguns com a operação policial no Alemão. O que talvez deva ser entendido é que o tráfico é o aspecto visível de um fenômeno de mercado: existem consumidores de drogas e existem produtores (que não são os traficantes). E a polícia está combatendo apenas o intermediário. Isso é querer negar as leis de mercado, que implica na reformulação do tráfico, talvez para moldes piores. O tráfico, a meu ver, se estabeleceu nos morros por dois motivos bastante óbvios: uma grande quantidade de mão de obra disponível e a existência de uma população para a qual a ausência de perspectivas torna tolerável o altíssimo risco de participar dessa atividade. A operação no Alemão não equaciona nenhuma dessas duas condições. Tenho certeza de que a ideia por trás dessas operações é a de que o tráfico (que não vai deixar de existir) se reorganize de forma menos visível e não tenha uma contundência midiática que possa atrapalhar a imagem do Brasil e do Rio de Janeiro nos próximos eventos esportivos. Com toda a sinceridade: alguém se ilude em pensar que o viciado não vai encontrar a sua droga? HECTOR ECHANIZ (São Paulo, SP) São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) nem tomou posse como governador, mas já começou com o pé esquerdo e marcou um gol contra ao escolher Saulo de Castro para a Secretaria dos Transportes. Difícil pensar numa escolha mais infeliz. Saulo de Castro foi presidente da Febem (atual Fundação Casa) e secretário da Segurança Pública, com péssima atuação. Seus resultados foram medíocres. Foi durante a sua gestão na Segurança que houve a Operação Castelinho e inúmeras denúncias de violações aos direitos humanos pela polícia, abuso de poder etc. Como se isso não bastasse, o que Saulo entende de transportes públicos? Nada. Por aí se vê o tipo de governo que Alckmin irá implementar em São Paulo. RENATO KHAIR (São Paulo, SP) Começa para lá de bem e com o pé direito o governador eleito Geraldo Alckmin ao escolher para comandar a estratégica Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo o promotor Saulo de Abreu Castro, um combativo ex-secretário da Segurança Pública na gestão anterior de Alckmin. Pode até não ser um especialista em transporte, mas, sendo homem das leis, firme e correto, estará no lugar certo para lidar com os tubarões dos pedágios e com outros mais que atuam no transporte ilegal. E principalmente contra o maior perigo de todos: a máfia político-criminal-sindical que domina o setor dos perueiros. Mas o melhor mesmo é que não haverá um hesitante e contemporizador José Serra a lhe tolher as decisões e a impedir-lhe de dizer certas verdades como no passado. PAULO BOCCATO (São Carlos, SP) USP Em relação à reportagem "Aluno morre na USP e corpo só é retirado 6 horas depois" (Cotidiano, ontem), já está mais do que na hora de a Cidade Universitária ter um posto da Polícia Militar e um do Corpo de Bombeiros. Já não estamos na ditadura, e somente um preconceito monstruoso permite que cerca de 100 mil pessoas circulem na USP diariamente sem proteção, sem ajuda emergencial e sem que os próprios prédios e patrimônio da universidade e dos alunos tenham segurança adequada. RADOICO CÂMARA GUIMARÃES , ex-aluno da USP (São Paulo, SP) Auditores fiscais A nota "Bolsa malfeitor", de Elio Gaspari, publicada em 28/11 (Poder), em tom de deboche e com incorreções e insinuações levianas, presta um desserviço aos leitores. Alguém quer pagar imposto indevido ao Fisco? Já não basta a elevada carga tributária? Os auditores-fiscais da Receita Federal entendem que só deve ser cobrado o imposto previsto em lei. Todavia, vêm sofrendo pressões que vêm redundando em demissões ilegais no âmbito administrativo. Assim como os procuradores e magistrados, os auditores protegem a sociedade dos verdadeiros malfeitores e, com a falta da prerrogativa de só serem demitidos após sentença judicial transitada em julgado, o seu trabalho torna-se cada vez mais inseguro, impedindo a fiscalização sobre os sonegadores. Convocamos a sociedade a lutar por uma Lei Orgânica do Fisco que proteja a atividade do auditor, essencial ao funcionamento do Estado. Por isso, o sindicato discute a criação de um fundo, a título de empréstimo, aos auditores demitidos ilegalmente em processos administrativos com flagrantes evidências de injustiça enquanto o Estado não assegura a garantia necessária ao auditor de exercer, com segurança, as suas atividades em benefício da sociedade. WELLINGTON CLEMENTE FEIJO , presidente da Delegacia Sindical de Santos do Sindifisco Nacional (Santos, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Carlos Apolinario: A lei da mordaça Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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