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Crise
"As autoridades brasileiras estão
esperando demais para realizar o
que o editorial "Perto do apagão"
(Opinião, pág. A2, ontem) disse
com tanta propriedade: "cortes
mais substanciais, anunciados de
modo extraordinário, teriam efeito
importante sobre o ânimo de empresários, investidores e consumidores. Deixar o tempo passar, neste
contexto, é perder a chance de evitar um choque profundo -e desnecessário- na renda e no emprego
dos brasileiros".
Será que o óbvio, que nem só os
leigos como eu estão enxergando,
não é visto por nossas autoridades?
É o caso de pedirmos socorro.
Mas a quem? Aos competentes jornalistas e editorialistas da Folha?"
JUSSARA APARECIDA RIBEIRO
(Belo Horizonte, MG)
"A Perdigão está concedendo férias coletivas a 2.700 funcionários e
fechando duas fábricas de laticínios, uma no Rio Grande do Sul e
outra em Minas Gerais, demitindo
233 trabalhadores.
É relevante lembrar que há menos de três meses a Perdigão recebeu, para expansão de seus negócios, R$ 280 milhões do BNDES.
Dinheiro público que poderia muito bem ser usado para investimentos em educação, saúde, segurança
e outras coisinhas mais. Em vez disso, uma parte daquele montante foi
usada para o patrocínio da Perdigão
ao programa "Big Brother Brasil".
Detalhe: costumo boicotar os patrocinadores daquela baixaria televisiva. Prefiro comprar produtos de
empresas com alguma responsabilidade social e cultural e, como contribuinte brasileiro, espero que o
BNDES fiscalize com rigor a aplicação do empréstimo à Perdigão."
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL
(Pouso Alegre, MG)
Violência
"Na semana passada, um "foragido" da polícia matou um policial rodoviário e um sargento aposentado
da PM; nesta segunda-feira, o estopim da agitação no bairro de Paraisópolis foi a morte de um assaltante
"fugitivo" da penitenciária de Franco da Rocha.
Crimes que envolvem pessoas
que deveriam estar presas estão
diariamente na imprensa.
Ninguém foge de prisão nenhuma. Sai pela porta da frente, aberta
pela corrupção nos presídios, que
também fecha olhos e ouvidos para
os túneis rudimentares.
Pergunto, então: se o tal assaltante estivesse atrás das grades, teria
havido a confusão em Paraisópolis?
A culpa de toda a baderna, portanto,
não foi do próprio Estado?"
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)
Moniz Vianna
"Como velho assinante da Folha,
cumprimento Carlos Heitor Cony e
Ruy Castro pelas colunas sobre o
grande Antonio Moniz Vianna, o
qual eu lia desde que morava em
Minas Gerais e meu pai assinava o
tradicional "Correio da Manhã".
Gostaria de registrar uma frase
que ele criou e repetia sempre:
"Falem mal, mas falem do cinema
nacional"."
ANTONIO HENRIQUE C. COCENZA (Piracicaba, SP)
Interior
"A situação da segurança pública
no interior de São Paulo está ficando descontrolada.
Cidades como Araçatuba, Birigui,
Bauru, entre outras, estão sendo invadidas por bandidos que migraram da capital e agora fazem a festa
no esquecido interior paulista, que
não possui policiamento adequado
para coibir tantas ilicitudes.
O governador José Serra precisa
solicitar ao seu secretário da Segurança um mínimo de atenção à região noroeste paulista."
RODRIGO JUNCAL ROSSLER (Campinas, SP)
Transgênicos
"Ao contrário do afirmado pelo
professor Nagib Nassar em sua carta de 1º de fevereiro, a Monsanto esclarece que a Europa não só produz
como autoriza a importação e o
consumo de produtos transgênicos
há mais de dez anos.
De acordo com o último relatório
do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas
Agrícolas, Alemanha, Espanha,
Portugal, República Tcheca, Eslováquia, Romênia e Polônia cultivaram plantas geneticamente modificadas no continente em 2007. No
ano passado, a área plantada com
milho Bt na União Europeia superou os 100 mil hectares pela primeira vez.
Recentemente, a UE recomendou a liberação de duas novas cultivares de milho, uma da Monsanto e
outra da Pionner."
LUCIO MOCSÁNYI , diretor de Comunicação da Monsanto do Brasil (São Paulo, SP)
Pesca
"Diferentemente do publicado na
reportagem "Setor pesca especialista em zootecnia e veterinária" (Guia
da pós-graduação, 1º/2), o país
possui instituições qualificadas para treinar pessoas.
O Centro de Aquicultura da
Unesp, ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina e da Fundação Universidade do Rio Grande,
algumas reconhecidas com conceito 5 pela Capes, já titularam 122
doutores e 451 mestres. Além disso,
todos os alunos do programa de
pós-graduação em aquicultura da
Unesp atuam no mercado de trabalho: 58% são docentes em universidades, 26% pesquisadores em instituições de pesquisa, 5,2% trabalham em extensão e 10,8% na iniciativa privada ou em outras áreas."
DALTON JOSÉ CARNEIRO , diretor do Caunesp
(São Paulo, SP)
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