São Paulo, quinta-feira, 05 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Crise
"As autoridades brasileiras estão esperando demais para realizar o que o editorial "Perto do apagão" (Opinião, pág. A2, ontem) disse com tanta propriedade: "cortes mais substanciais, anunciados de modo extraordinário, teriam efeito importante sobre o ânimo de empresários, investidores e consumidores. Deixar o tempo passar, neste contexto, é perder a chance de evitar um choque profundo -e desnecessário- na renda e no emprego dos brasileiros".
Será que o óbvio, que nem só os leigos como eu estão enxergando, não é visto por nossas autoridades? É o caso de pedirmos socorro. Mas a quem? Aos competentes jornalistas e editorialistas da Folha?"
JUSSARA APARECIDA RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

 

"A Perdigão está concedendo férias coletivas a 2.700 funcionários e fechando duas fábricas de laticínios, uma no Rio Grande do Sul e outra em Minas Gerais, demitindo 233 trabalhadores.
É relevante lembrar que há menos de três meses a Perdigão recebeu, para expansão de seus negócios, R$ 280 milhões do BNDES.
Dinheiro público que poderia muito bem ser usado para investimentos em educação, saúde, segurança e outras coisinhas mais. Em vez disso, uma parte daquele montante foi usada para o patrocínio da Perdigão ao programa "Big Brother Brasil".
Detalhe: costumo boicotar os patrocinadores daquela baixaria televisiva. Prefiro comprar produtos de empresas com alguma responsabilidade social e cultural e, como contribuinte brasileiro, espero que o BNDES fiscalize com rigor a aplicação do empréstimo à Perdigão."
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

Violência
"Na semana passada, um "foragido" da polícia matou um policial rodoviário e um sargento aposentado da PM; nesta segunda-feira, o estopim da agitação no bairro de Paraisópolis foi a morte de um assaltante "fugitivo" da penitenciária de Franco da Rocha.
Crimes que envolvem pessoas que deveriam estar presas estão diariamente na imprensa.
Ninguém foge de prisão nenhuma. Sai pela porta da frente, aberta pela corrupção nos presídios, que também fecha olhos e ouvidos para os túneis rudimentares.
Pergunto, então: se o tal assaltante estivesse atrás das grades, teria havido a confusão em Paraisópolis?
A culpa de toda a baderna, portanto, não foi do próprio Estado?"
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

Moniz Vianna
"Como velho assinante da Folha, cumprimento Carlos Heitor Cony e Ruy Castro pelas colunas sobre o grande Antonio Moniz Vianna, o qual eu lia desde que morava em Minas Gerais e meu pai assinava o tradicional "Correio da Manhã".
Gostaria de registrar uma frase que ele criou e repetia sempre: "Falem mal, mas falem do cinema nacional"."
ANTONIO HENRIQUE C. COCENZA (Piracicaba, SP)

Interior
"A situação da segurança pública no interior de São Paulo está ficando descontrolada. Cidades como Araçatuba, Birigui, Bauru, entre outras, estão sendo invadidas por bandidos que migraram da capital e agora fazem a festa no esquecido interior paulista, que não possui policiamento adequado para coibir tantas ilicitudes.
O governador José Serra precisa solicitar ao seu secretário da Segurança um mínimo de atenção à região noroeste paulista."
RODRIGO JUNCAL ROSSLER (Campinas, SP)

Transgênicos
"Ao contrário do afirmado pelo professor Nagib Nassar em sua carta de 1º de fevereiro, a Monsanto esclarece que a Europa não só produz como autoriza a importação e o consumo de produtos transgênicos há mais de dez anos.
De acordo com o último relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas, Alemanha, Espanha, Portugal, República Tcheca, Eslováquia, Romênia e Polônia cultivaram plantas geneticamente modificadas no continente em 2007. No ano passado, a área plantada com milho Bt na União Europeia superou os 100 mil hectares pela primeira vez.
Recentemente, a UE recomendou a liberação de duas novas cultivares de milho, uma da Monsanto e outra da Pionner."
LUCIO MOCSÁNYI , diretor de Comunicação da Monsanto do Brasil (São Paulo, SP)

Pesca
"Diferentemente do publicado na reportagem "Setor pesca especialista em zootecnia e veterinária" (Guia da pós-graduação, 1º/2), o país possui instituições qualificadas para treinar pessoas.
O Centro de Aquicultura da Unesp, ao lado da Universidade Federal de Santa Catarina e da Fundação Universidade do Rio Grande, algumas reconhecidas com conceito 5 pela Capes, já titularam 122 doutores e 451 mestres. Além disso, todos os alunos do programa de pós-graduação em aquicultura da Unesp atuam no mercado de trabalho: 58% são docentes em universidades, 26% pesquisadores em instituições de pesquisa, 5,2% trabalham em extensão e 10,8% na iniciativa privada ou em outras áreas."
DALTON JOSÉ CARNEIRO , diretor do Caunesp (São Paulo, SP)

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