São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Aprovação automática
"Muito me admira o MEC compartilhar com a idéia do governo do Estado de São Paulo de propor a avaliação dos professores, como se a nossa classe fosse culpada pelo fracasso do sistema de aprovação automática.
Quando o sistema foi criado, a classe não foi consultada. E novamente a classe não é consultada para encontrar soluções. Simplesmente estamos sendo massacrados por pessoas que não conhecem o histórico da aprovação automática."
MARIA REGINA P. DOS REIS, professora (São Paulo, SP)

Crimes financeiros
"O editorial "O risco do precedente" (Opinião, 4/4) destoa da tradição de respeito às leis e aos direitos individuais que tem caracterizado a posição da Folha.
Querendo evitar que "um bom número de acusados ilustres e ricos consiga por um subterfúgio evitar o julgamento" (o que não é verdade, pois o voto da ministra Cármen Lúcia está apenas remetendo-os a julgamento pelo juiz competente, sem indagar de sua fama ou fortuna), o editorial propõe simplesmente a abolição dos princípios constitucionais do devido processo legal e do juiz natural.
Paulo Francis, quando enriquecia as páginas desse jornal, dizia que a alternativa à observância dos direitos dos acusados no processo é o retorno aos tacapes.
É para onde nos leva essa idéia de que os fins não só justificam como às vezes até prescindem de meios."
FLÁVIA RAHAL, presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (São Paulo, SP)

Crise aérea
"Em relação à reportagem "Auditoria questiona contratos da Infraero" (Brasil, 2/4), a empresa tem a esclarecer que seu diretor comercial, José Welington Moura, não tem vínculo direto com os fatos mencionados no texto, que o colocam "sob suspeita". O caso relatado nas auditorias refere-se a um projeto empresarial no aeroporto de Guarulhos, em 2004, ocasião em que o senhor Wellington não era diretor comercial da Infraero.
Os fatos citados na reportagem não se referem à atual gestão da diretoria comercial da Infraero, que se iniciou em 2006. Qualquer dúvida adicional sobre esses fatos terá da empresa a transparência normal com que vem se comportando para garantir total lisura nas informações prestadas ao público."
CARLOS NIVAN MAIA, superintendente de Auditoria Interna da Infraero (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Iuri Dantas - José Moura tem seus atos questionados justamente por dar prosseguimento ao contrato de 2004, cuja rescisão é sugerida pela auditoria.

"O "Painel" de 3/4 (Brasil, pág. A4, 3/4) publicou, na nota "Figurino", afirmações que teriam sido feitas por fonte genérica e não-identificada e que tentam comprometer a reputação do advogado Roberto Teixeira. Não há indicação de caso concreto, não se faz nenhuma acusação ou imputação. Apenas se lança uma suspeita à opinião pública.
A colunista Renata Lo Prete publica que o advogado tem tudo para se transformar no Paulo Okamotto ou mesmo no Marcos Valério. Será que a jornalista (ou sua fonte) poderia explicar aos leitores em que se baseia tal afirmação? Uma fonte anônima dizer algo contra a reputação de outrem torna a afirmação verdadeira?"
MAURÍCIO KHALIL, assessor do escritório Teixeira, Martins & Advogados (São Paulo, SP)

Sobel
"Justo o artigo de Jaime Pinsky publicado no domingo passado na seção "Tendências/Debates" ("O rabino Sobel e o Brasil'), em que relembra a história de vida e luta do rabino Sobel em nosso país.
Acrescento a essa memória as batalhas pelo resgate da verdade sobre a morte de Iara Iavelberg e pela não-nomeação de um oficial comprovadamente ex-torturador para cargo de confiança no Exército brasileiro.
Como diz Pinsky, Sobel não cometeu abuso sexual nem assaltou os cofres públicos. Se o seu erro não pode ser elidido, que não incorra em linchamento moral, mas seja avaliado no âmbito e na circunstância em que ocorreu, ou seja, os problemas de saúde, dos quais só os mortos estão livres."
CONSUELO DE CASTRO, dramaturga (São Paulo, SP)

"No caso do querido rabino Henry Sobel, hoje com 63 anos de idade, 35 dos quais comprovadamente dedicados à pregação da fé religiosa e à defesa da vida, da família e da paz mundial, não nos cabe condenar ou absolver o eventual crime cometido por ele ao tentar furtar gravatas de uma famosa loja nos EUA.
Após reconhecer o erro e pedir desculpas publicamente a toda a sociedade, Henry Sobel alegou que estava sob efeitos de drogas medicamentosas e que jamais teve a intenção, em sã consciência, de praticar qualquer ato ilegal.
É preciso saber que, realmente, toda e qualquer droga pode causar graves efeitos colaterais e alterar radicalmente o comportamento de qualquer pessoa."
MAURO BORGES, autor e coordenador nacional do Mutirão Droga Mata (São Paulo, SP)

Violência
"Em relação à coluna de Ruy Castro de 28/3 ("Protestos fúnebres", Opinião), gostaria de informar que somos cidadãos comuns.
Ninguém aqui é profissional de ONG, estamos sofrendo com a morte de tantos conterrâneos e ficamos decepcionados com o que foi escrito. Por que uma linguagem tão dura? Ela é boa para quem mata, não para quem está lutando pela vida.
Sei que a opinião do referido articulista (por quem sempre tive simpatia por ser torcedor do meu clube de futebol) não expressa a opinião da Folha, que muito nos honrou ao publicar na Primeira Página a foto do nosso protesto na praia de Copacabana."
ANTONIO CARLOS COSTA, teólogo e coordenador do Rio de Paz (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do colunista Ruy Castro - Se o clube a que o pastor Antonio Carlos Costa se refere é o Botafogo, ele se equivoca. Sou torcedor do Flamengo.

CARTA REGISTRADA
"O "Big Brother", da TV Globo", é um programa de cultura. Quando ele começa, pego logo um livro e vou lê-lo."
ROMULO GOBBI (Santa Bárbara d'Oeste, SP)

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