Na cruz
"Adorei a ideia do secretário da Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo Costa, que defende que todos os sonegadores sejam pregados na cruz. Afinal, quem sonega, segundo ele, tira recursos da educação, da saúde, da segurança pública...
Será que algum carpinteiro se habilita para fazer mais algumas boas cruzes extras para nossos vereadores, deputados e senadores que, além de sonegar, roubam, prevaricam e tripudiam à vontade sobre a pobre população brasileira?
Iria ganhar um bom dinheiro."
ROSANA ZEPPELINI NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

 

Devedores
"Li, estarrecido, na Folha de 2/4, a nova safadeza dos políticos: prorrogação dos pagamentos dos precatórios ("Senado aprova atraso no pagamento de dívida", Brasil).
Então é assim: quando um cidadão ou empresa deve ao governo e não paga, é executado e tem os bens penhorados e leiloados. Mas, quando é o governo que não paga uma dívida, os canalhas de sempre empurram lei em cima de lei para prorrogar o pagamento, na maior desfaçatez."
RAUL REINALDO MORALES CASSEBE (Osvaldo Cruz, SP)

Muro
"Se há nos cofres públicos R$ 40 milhões para serem gastos com muros, acredito que outros tantos milhões existam para serem investidos em educação ambiental na cidade do Rio de Janeiro ("Rio fará muro em 11 favelas de área nobre", Cotidiano, 2/4).
Fica o exemplo negativo, pois as cidades que desejamos para o futuro devem ser sustentáveis e mais solidárias. Qualidades alcançadas com muita educação."
ARNO KUMLEHN (Saguaçu, SC)

Lula no G20
"Não adianta a enxurrada de cartas criticando Lula.
O "cara" tem carisma."
YOLA OLIVEIRA AZEVEDO (São João da Boa Vista, SP)

Educação
"Concordo plenamente com a carta "1964 e educação" ("Painel do Leitor", 3/4), do senhor José de Anchieta Nobre de Almeida, e faço duas observações: 1. O projeto do tempo integral é ainda a única salvação para a escola pública brasileira. É a verdadeira "revolução educacional", no dizer do missivista; 2. No mesmo período de Brizola, o governo Montoro montou, com o seu secretário da Educação, o professor Pinotti, o Profic, que colocou 513.000 crianças em tempo integral nas escolas -dez vezes mais do que no Rio de Janeiro e sem construir novas escolas.
Cinco anos depois, o programa foi avaliado com excelentes resultados, mas também impedido de prosperar."
EUFRAZIO MEIRA (São Paulo, SP)

Fretamento de jato
"Revoltante a justificativa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para o fretamento de aviões com dinheiro do Senado, inclusive tornando público que essa é prática corriqueira dos parlamentares.
Diria ao nobre senador que transparentes no Brasil são a fome, a desnutrição, o desemprego, a falta de moradia e de saúde, a educação deficiente e o completo sucateamento da nossa infraestrutura.
Esses respeitáveis senhores estão cometendo um crime contra a democracia, pois estão deixando transparecer ao povo que o Poder Legislativo está se tornando desnecessário, oneroso e inútil.
E isso é um perigo, pois se trata do mais importante Poder em um regime democrático."
JOÃO BATISTA MIÃO
(São Sebastião do Paraíso, MG)

Guia
"Gostaria de parabenizar o editor Manuel da Costa Pinto e toda a sua equipe pelo esplêndido "Guia da Folha - Livros, Discos, Filmes" (27/3).
Sem pompa ou papa na língua, com textos concisos, inteligentes e bem escritos sobre livros, discos e filmes. Ao contrário de certos suplementos que se dizem "literários", aqui está tudo no osso, sem nenhum transbordamento retórico ou pretensamente exegético ou hermenêutico.
Apenas o que é estritamente necessário para que o leitor faça as suas escolhas sem os entulhos de qualquer crítica preconceituosa."
IVAN JUNQUEIRA, Academia Brasileira de Letras (Rio de Janeiro, RJ)

África
"A mídia internacional precisa mostrar ao mundo o que acontece na África negra.
A fome matando crianças e a Aids aniquilando a população.
O continente africano pede socorro. Não há problemas somente no Oriente Médio."
PAULO DIAS NEME (São Paulo, SP)

Telemarketing
"Acho que houve um certo exagero nesta nova medida do Procon quanto às ligações das empresas de telemarketing ("Em 4 dias, 26 mil dizem não a telemarketing", Cotidiano, 31/3).
Já recebi ligações e não tive problema. A maioria delas eu recusei, mas cheguei a adquirir bons e interessantes serviços e produtos.
No meu entender, poderiam ser determinadas algumas regras específicas para esse tipo de ligação, como serem feitas apenas de segunda a sexta-feira e das 9h às 19h. Dessa forma evitaríamos o desemprego.
Como acontece em quase tudo, saímos do zero ao cem sem avaliar e discutir melhor tudo o que envolve uma medida desse tipo.
PS: Não trabalho nesse segmento e não tenho nenhum tipo de interesse nele."
MARCELO DE MOURA (São Paulo, SP)

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