São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Bin Laden
De muitas vítimas do atentado ao World Trade Center não restou sequer um fragmento de osso que pudesse ser velado em cerimônia fúnebre. Sendo assim, é motivo de pasmo que "advogados do diabo", travestidos de defensores dos direitos humanos, questionem a legalidade da ação que mandou Bin Laden "para o inferno", argumentando que ele estava desarmado e que seu corpo foi lançado ao mar, contrariando preceitos islâmicos.
TÚLLIO MARCO CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

 

Há dias que constatamos um posicionamento da Folha francamente favorável a Bin Laden. Em um artigo um tanto infantil, Fernando de Barros e Silva ("De Obama a Bush", Opinião, ontem) questionou qual seria a reação caso fosse George W. Bush, e não Barack Obama, quem tivesse autorizado a ação. Não haveria diferença -estaríamos respirando aliviados com a morte de um assassino.
Elio Gaspari ("Obama fez o gol que Carter tomou", Poder, ontem) foi ainda mais pueril ao dizer que, tanto para Bin Laden como para os EUA, teria sido muito melhor que ele tivesse morrido numa caverna. Trocando em miúdos, para os cronistas, deveria ter havido uma negociação entre Obama e Bin Laden para que este consentisse na invasão de sua fortaleza.
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

 

Certamente com esta operação, o presidente americano conseguiu muitos pontos para sua possível reeleição em 2012.
Já o Paquistão tenta justificar o desconhecimento do paradeiro do terrorista. Como Bin Laden conseguiu permanecer tanto tempo no país sem o conhecimento das autoridades? O país terá de dar uma boa justificativa para sanar as dúvidas dos americanos e do resto do mundo.
VINÍCIUS B. MONDIN GUIDIO (São Paulo, SP)

 

Osama merece nosso desprezo, mas sua morte foi a coroação da paranoia totalitária pós-11 de Setembro, a "política Jack Bauer", na qual os fins justificam os meios: sequestro, tortura e assassinato se tornam instrumentos legítimos e aplaudidos.
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

Greve na Bahia
Em resposta à carta da professora Maria Aparecida S. de Sousa ("Painel do Leitor", 2/5), informamos que o governo da Bahia ampliou em 87,6% o orçamento das universidades estaduais (Uneb, Uefs, Uesc e Uesb), aumentando de R$ 386,8 milhões, em 2006, para R$ 725,6 milhões, em 2011. Apesar do contingenciamento adotado pelo Estado, foram assegurados recursos para concursos, promoções, progressões e mudanças de regime.
Quanto à questão salarial, o governo apresentou a proposta para incorporar a gratificação por CET (Condições Especiais de Trabalho), hoje de 70%, ao longo de quatro anos. Isso representa ganho real de cerca de 18% no período. A proposta foi enviada ao movimento docente e o governo aguarda posicionamento.
Quanto ao Pacto pela Educação, visa melhorar a qualidade das escolas públicas estaduais e municipais por meio de parceria com municípios e sociedade.
CLOVIS CARIBÉ, coordenador de Educação Superior da Secretaria da Educação da Bahia (Salvador, BA)

Sarney
Estou em total acordo com a leitora Júlia Silva Rocha ("Painel do Leitor", ontem). Embora não caiba ao presidente do Senado a nomeação de membros do Conselho de Ética, cabe a ele, sim, explicações sobre as nomeações.
Como simples pagadores de impostos, precisamos saber por que o conselho é formado por pessoas cujo passado não condiz com a ética e a moral. O sr. preside a Casa, senador Sarney, não é um espectador. Isso implica ao menos saber o que ocorre nela.
PEDRO MONTEIRO (Carapicuíba, SP)

Jornada escolar
Não adianta o Senado elevar a carga horária para 960 horas anuais no ensino fundamental e médio (Cotidiano, ontem) se não houver mudanças na estrutura das escolas. Vejam se as ETI (Escolas de Tempo Integral), no Estado de São Paulo, apresentaram melhoria de qualidade de ensino. Precisamos de sala equipada e material disponível e adequado.
OSMAR AURICHIO (São Bernardo do Campo, SP)

Miséria
Dilma diz que vai erradicar a pobreza (Poder, ontem). A primeira medida que ela tomou foi a fixação do salário mínimo em R$ 545, portanto é só balela. Quando um governante diz que somos credores do FMI, é porque está tirando o dinheiro da população para emprestar ao Fundo Monetário Internacional. Enfim, existe um Brasil rico lá fora, enquanto a população está na miséria.
JOAQUIM CARLOS DAS EIRAS (São Paulo, SP)

Lula
Sobre reportagem publicada ontem na Folha ("Lula ganhará US$ 500 mil da LG para dar palestra na Coreia", Poder, ontem), a LG Electronics nega que tenha convidado o ex-presidente para palestrar na Coreia do Sul, bem como nega os valores citados.
ROBSON MELENDRE, da assessoria de imprensa da LG Electronics (São Paulo, SP)

 

Esclareço que não confirmei a nenhum jornalista, da Folha ou de qualquer outro veículo, o mencionado convite da empresa LG ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela simples razão de que não cuido da agenda do ex-presidente e, por isso mesmo, não disponho de informações detalhadas sobre ela. No caso, nunca tomei conhecimento de qualquer convite da empresa LG para que Lula fizesse palestras fora do país.
LUIZ DULCI, ex-ministro e coordenador do Instituto Cidadania (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CATIA SEABRA - A informação sobre o convite da LG a Lula foi dada à Folha por um amigo do ex-presidente e confirmada pelo ex-ministro Dulci em conversa em Brasília, na sexta-feira. A assessoria de imprensa da LG no Brasil foi procurada antes da publicação da reportagem, mas disse que não poderia responder pela matriz da empresa.

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