São Paulo, sexta-feira, 05 de junho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Ambiente
"As áreas protegidas hoje em dia no Brasil são sujeitas a ser moeda de troca. Quando atrapalham interesses políticos e econômicos, parece que é o setor elétrico que decide, na conta final, o seu destino. Realizaram um troco complicado nesta semana para agradar o governador da Rondônia e liberar a licença da usina Jirau no rio Madeira. As sete novas hidrelétricas sendo projetadas na bacia do rio Tapajós inundariam mais de 1.000 km2 de áreas protegidas na Amazônia, inclusive partes de dois parques nacionais e uma reserva indígena.
Criar parques? Somos a favor.
Mas não podemos nos iludir de que a proteção a esses focos de diversidade biológica e cultural seja "permanente"."
GLENN SWITKES, diretor do Programa na Amazônia, da ONG International Rivers (São Paulo, SP)

 

"O ministro Carlos Minc precisa tomar muito cuidado com a senadora Kátia Abreu, porque ela e sua bancada ruralista são muito fortes no Senado. Basta se lembrar de que quando houve aquela denúncia de trabalho escravo em fazenda no Pará, quem o Senado mandou para informar-se do problema? A senadora Kátia Abreu... um cabrito para tomar conta da horta."
WALDEMAR CINTRA (São Paulo, SP)

Voo 447
"Investigações sobre acidentes aéreos são circenses apenas, "fazem parte do show". Ninguém sabe ainda por que um jato da TAM, em vez de simplesmente parar na pista de Congonhas, acelerou para a sua total destruição. Mesmo assim, neste momento assistimos a dezenas de "experts" explicando na TV o que pode ter acontecido com o Airbus que ia para a França e sumiu no mar."
JORGE JOÃO BURUNZUZIAN (São Paulo, SP)

 

"Nesta semana, enquanto navios, aviões e milhares de pessoas eram mobilizados para encontrar os destroços de um avião da Air France no meio do oceano Atlântico, com possibilidade quase zero de encontrar sobreviventes, ao custo de milhões de reais, e usando tecnologia de ponta, uma rede de TV exibia o drama de um casal que batia em portas de hospitais no interior de Goiás, em busca de atendimento para que uma mulher pudesse dar à luz uma criança, que foi "cuspida" em um banheiro público na porta de um hospital, sem nenhuma assistência. Que país é esse? Que lógica é essa que transforma uma tragédia em um espetáculo e deixa pessoas simples agonizarem na porta de hospitais públicos, a alguns metros do poder central?"
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

Violência e futebol
"Mais uma dantesca cena de violência faz parte de uma disputa importante do futebol em São Paulo, infelizmente ["Conflito de torcidas faz um morto", Esporte, 4/6]. Até o horário da partida já contribui para isso. Quem pode ir ao estádio e chegar à sua casa de madrugada? Só mesmo quem não tem o que fazer no dia seguinte, pessoas desocupadas, muitas delas irresponsáveis e baderneiras. E o pior é que alguns inocentes também acabam sendo vítimas dessa selvageria."
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

Enchentes
"Acompanhei e ainda atento para o assunto das enchentes nas regiões Norte e Nordeste. Sem dúvida, o sofrimento que tem passado toda aquela população é lamentável!
O mais interessante no meio disso tudo é que a mobilização feita para levar ajuda às pessoas que sofreram com aquelas calamidades naturais na região Sul do país foi quase imediata. Agora, por que as mobilizações feitas ao Sul não são as mesmas no Norte e no Nordeste do Brasil? O que se espera? Há toda uma população carente de ajuda."
JAYDER OLIVEIRA DOS SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

Galeria Prestes Maia
"O Masp contesta as informações publicadas na matéria "Dá para expor um Picasso aqui?" (Ilustrada, 4/6). A cronologia correta é:
Novembro de 2000: o Masp ocupa a galeria e inicia as atividades culturais. Julho de 2002: o Conpresp aprova o projeto de adequação do imóvel. Setembro de 2002: aprovação do Condephaat. Dezembro de 2003: Emurb emite o "De acordo" para o projeto de reforma.
Janeiro de 2004: o Masp inicia as obras. Julho de 2005: o Departamento do Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura declara que as obras em andamento estão de acordo com o projeto aprovado. Maio de 2007: aprovado o projeto de acessibilidade e atividades museológicas pela prefeitura. Junho de 2007: o Masp comunica à alta administração municipal a persistência do vazamento proveniente do Viaduto do Chá, que impede a conclusão da reforma. Dezembro de 2007: o Masp reitera o comunicado sobre o vazamento.
Nesse período o Masp efetuou na galeria a instalação de dois elevadores e escada de segurança, para acesso a portadores de necessidades especiais, e, desde que ocupou o espaço, promove diariamente abertura, fechamento, limpeza e segurança da passagem que liga a praça do Patriarca ao Anhangabaú, arcando com a manutenção.
Como sugere corretamente o título da matéria, o local não oferece condições museológicas adequadas para receber e armazenar coleções de arte, nem do Masp nem da prefeitura, sob risco de danificá-las.
Esse nunca foi o intuito da ocupação da galeria pelo Masp Centro."
JOÃO VICENTE DE AZEVEDO, presidente do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Silas Martí - As datas citadas acima não divergem das que foram publicadas no texto das reportagens nem no quadro "Linha do Tempo". A informação de que as reformas na galeria Prestes Maia foram interrompidas em 2004 é da Prefeitura de São Paulo, conforme citado no texto e no quadro.

Cuba
"O sofrimento que o imperialismo americano impôs ao povo cubano nesses 47 anos é uma cicatriz que não fechará nunca. Mas a decisão foi perfeita, pois não exigiu nada em troca do governo cubano, como pretendiam os Estados Unidos.
Aliás, que moral têm os americanos para falar em democracia se financiaram várias das ditaduras assassinas na nossa América Latina?
Cuba não é e nunca aceitou ser um cadáver insepulto; seu povo foi heroico o bastante para suportar todo tipo de chantagem, pressão, fome e frio.
Resta aos demais países latino-americanos, a partir de agora, formar um fundo financeiro para socorrer os cubanos na difícil situação que atravessam na presente crise.
Crise causada por quem? Isso mesmo, pelos americanos!"
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

Lula
"Ao parabenizar a Folha pelo editorial "O pai da algazarra" (4/6), destaco o parágrafo "A lógica de Lula é evitar conflitos e manter as aparências". Será esse o motivo maior para o presidente Lula ter considerado o PT o mais ético dos partidos quando o mensalão ocupava as principais páginas da mídia escrita?"
EDIVELTON TADEU MENDES (São Paulo, SP)

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