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Ambiente
"As áreas protegidas hoje em dia
no Brasil são sujeitas a ser moeda de
troca. Quando atrapalham interesses políticos e econômicos, parece
que é o setor elétrico que decide, na
conta final, o seu destino. Realizaram um troco complicado nesta semana para agradar o governador da
Rondônia e liberar a licença da usina Jirau no rio Madeira. As sete novas hidrelétricas sendo projetadas
na bacia do rio Tapajós inundariam
mais de 1.000 km2 de áreas protegidas na Amazônia, inclusive partes
de dois parques nacionais e uma reserva indígena.
Criar parques? Somos a favor.
Mas não podemos nos iludir de que
a proteção a esses focos de diversidade biológica e cultural seja "permanente"."
GLENN SWITKES, diretor do Programa na Amazônia, da ONG International Rivers (São Paulo, SP)
"O ministro Carlos Minc precisa
tomar muito cuidado com a senadora Kátia Abreu, porque ela e sua
bancada ruralista são muito fortes
no Senado. Basta se lembrar de que
quando houve aquela denúncia de
trabalho escravo em fazenda no Pará, quem o Senado mandou para informar-se do problema? A senadora Kátia Abreu... um cabrito para tomar conta da horta."
WALDEMAR CINTRA (São Paulo, SP)
Voo 447
"Investigações sobre acidentes
aéreos são circenses apenas, "fazem
parte do show". Ninguém sabe ainda por que um jato da TAM, em vez
de simplesmente parar na pista de
Congonhas, acelerou para a sua total destruição. Mesmo assim, neste
momento assistimos a dezenas de
"experts" explicando na TV o que
pode ter acontecido com o Airbus
que ia para a França e sumiu no
mar."
JORGE JOÃO BURUNZUZIAN (São Paulo, SP)
"Nesta semana, enquanto navios,
aviões e milhares de pessoas eram
mobilizados para encontrar os destroços de um avião da Air France no
meio do oceano Atlântico, com possibilidade quase zero de encontrar
sobreviventes, ao custo de milhões
de reais, e usando tecnologia de
ponta, uma rede de TV exibia o drama de um casal que batia em portas
de hospitais no interior de Goiás,
em busca de atendimento para que
uma mulher pudesse dar à luz uma
criança, que foi "cuspida" em um banheiro público na porta de um hospital, sem nenhuma assistência.
Que país é esse? Que lógica é essa
que transforma uma tragédia em
um espetáculo e deixa pessoas simples agonizarem na porta de hospitais públicos, a alguns metros do
poder central?"
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)
Violência e futebol
"Mais uma dantesca cena de violência faz parte de uma disputa importante do futebol em São Paulo,
infelizmente ["Conflito de torcidas
faz um morto", Esporte, 4/6]. Até o
horário da partida já contribui para
isso. Quem pode ir ao estádio e chegar à sua casa de madrugada? Só
mesmo quem não tem o que fazer
no dia seguinte, pessoas desocupadas, muitas delas irresponsáveis e
baderneiras. E o pior é que alguns
inocentes também acabam sendo
vítimas dessa selvageria."
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)
Enchentes
"Acompanhei e ainda atento para
o assunto das enchentes nas regiões
Norte e Nordeste. Sem dúvida, o sofrimento que tem passado toda
aquela população é lamentável!
O mais interessante no meio disso tudo é que a mobilização feita para levar ajuda às pessoas que sofreram com aquelas calamidades naturais na região Sul do país foi quase
imediata. Agora, por que as mobilizações feitas ao Sul não são as mesmas no Norte e no Nordeste do Brasil? O que se espera? Há toda uma
população carente de ajuda."
JAYDER OLIVEIRA DOS SANTOS (Ribeirão Preto, SP)
Galeria Prestes Maia
"O Masp contesta as informações
publicadas na matéria "Dá para expor um Picasso aqui?" (Ilustrada,
4/6). A cronologia correta é:
Novembro de 2000: o Masp ocupa a galeria e inicia as atividades
culturais. Julho de 2002: o Conpresp aprova o projeto de adequação do imóvel. Setembro de 2002:
aprovação do Condephaat. Dezembro de 2003: Emurb emite o "De
acordo" para o projeto de reforma.
Janeiro de 2004: o Masp inicia as
obras. Julho de 2005: o Departamento do Patrimônio Histórico da
Secretaria Municipal de Cultura
declara que as obras em andamento
estão de acordo com o projeto
aprovado. Maio de 2007: aprovado
o projeto de acessibilidade e atividades museológicas pela prefeitura. Junho de 2007: o Masp comunica à alta administração municipal a
persistência do vazamento proveniente do Viaduto do Chá, que impede a conclusão da reforma. Dezembro de 2007: o Masp reitera o
comunicado sobre o vazamento.
Nesse período o Masp efetuou na
galeria a instalação de dois elevadores e escada de segurança, para
acesso a portadores de necessidades especiais, e, desde que ocupou o
espaço, promove diariamente abertura, fechamento, limpeza e segurança da passagem que liga a praça
do Patriarca ao Anhangabaú, arcando com a manutenção.
Como sugere corretamente o título da matéria, o local não oferece
condições museológicas adequadas
para receber e armazenar coleções
de arte, nem do Masp nem da prefeitura, sob risco de danificá-las.
Esse nunca foi o intuito da ocupação da galeria pelo Masp Centro."
JOÃO VICENTE DE AZEVEDO, presidente
do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Silas
Martí - As datas citadas acima
não divergem das que foram
publicadas no texto das reportagens nem no quadro "Linha
do Tempo". A informação de
que as reformas na galeria Prestes Maia foram interrompidas
em 2004 é da Prefeitura de São
Paulo, conforme citado no texto
e no quadro.
Cuba
"O sofrimento que o imperialismo americano impôs ao povo cubano nesses 47 anos é uma cicatriz
que não fechará nunca. Mas a decisão foi perfeita, pois não exigiu nada em troca do governo cubano, como pretendiam os Estados Unidos.
Aliás, que moral têm os americanos
para falar em democracia se financiaram várias das ditaduras assassinas na nossa América Latina?
Cuba não é e nunca aceitou ser
um cadáver insepulto; seu povo foi
heroico o bastante para suportar
todo tipo de chantagem, pressão,
fome e frio.
Resta aos demais países latino-americanos, a partir de agora, formar um fundo financeiro para socorrer os cubanos na difícil situação
que atravessam na presente crise.
Crise causada por quem? Isso mesmo, pelos americanos!"
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)
Lula
"Ao parabenizar a Folha pelo
editorial "O pai da algazarra" (4/6),
destaco o parágrafo "A lógica de Lula é evitar conflitos e manter as
aparências". Será esse o motivo
maior para o presidente Lula ter
considerado o PT o mais ético dos
partidos quando o mensalão ocupava as principais páginas da mídia
escrita?"
EDIVELTON TADEU MENDES (São Paulo, SP)
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