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PAINEL DO LEITOR
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Senado
"Curiosamente, estou relendo
"Minha Formação", formidável documento político de 1900, lavrado
pela fina pena de Joaquim Nabuco,
ele filho de um destacado político e
senador do Império.
Delicioso tempo aplicado na leitura de um jurista e político extremamente sofisticado do ponto de
vista intelectual e de um humanista
de primeira linha. Lê-se em Nabuco
o papel de um homem público autêntico e decente.
Corta para o Senado da República
na tarde de 3 de agosto de 2009.
Simplesmente assustador.
Nenhuma novidade no fato de a Câmara Alta do país exibir suas vísceras pútridas, nada de anormal no
fato de virem à luz mais escândalos
deste valhacouto de delinquentes
-com as exceções de sempre. O que
assustou foi o retorno. "Elle".
Olhos rútilos, injetados, prenunciando o seu retorno ao centro da
luta política do país.
Como as eleições há muito se
transformaram em disputa pela
melhor e mais cara campanha de
marketing, não fora este escriba
ateu, estaria rogando misericórdia
celeste à este pobre país, talvez derradeira forma de livrá-lo de renans
e fernandos."
CLARILTON RIBAS (Florianópolis, SC)
Fumo
"Parabéns à USP pela iniciativa
de responsabilizar os fumantes pelas eventuais multas que a instituição receber ("USP repassará multa
por fumo a aluno e professor", Cotidiano, ontem). Afinal, quem deveria pagar pelo erro? Os contribuintes? Claro que a chiadeira já começou, pois já ficou claro como o anacronismo ronda parte dos que estão
naquela instituição. Qualquer tentativa de aplicar alguma lei na USP é
sempre vista como "repressão"."
AILDÉ RAMOS NOGUEIRA (São Paulo, SP)
"Em relação à reportagem "Proibição do cigarro no teatro incomoda artistas" (Ilustrada, 2/8), esclareço que em nenhum momento
disse que era contra a lei. Eu apoio
absolutamente a Lei Antifumo por
acreditar que este seja o caminho
inevitável e justo para prevenir
doenças que poderiam atingir fumantes passivos. Não se trata de
ato autoritário, mas de proteção à
saúde da maioria da população.
Quanto à aplicação da lei em espetáculos teatrais, deixei claro que
deveria haver um ajuste na legislação para esse caso específico. Vale
ressaltar que o próprio governador
José Serra, há cerca de um mês, já
me havia informado pessoalmente
que não haveria nenhuma restrição."
RODOLFO GARCÍA VÁZQUEZ , diretor teatral
(São Paulo, SP)
Berlusconi
"Gostaria de tecer alguns comentários em relação ao artigo do colunista Contardo Calligaris na Ilustrada de 30/7 ("Em defesa de Berlusconi').
1) Se é verdade que só os jornais
"El País" e "L'Espresso" divulgaram
as fotos dos festins do senhor Berlusconi (mesmo porque o resto da
imprensa italiana, a começar pelo
"Corriere della Sera", é de propriedade do primeiro-ministro), também é verdade que jornais e revistas do mundo inteiro, inclusive a
Folha, publicaram numerosas notícias a respeito.
2) Poucos dias antes da publicação das primeiras fotos, a coalizão
de partidos que sustenta o governo
Berlusconi aprovou um decreto-lei,
portanto oriundo do próprio Executivo, segundo o qual o "fruidor final" (leia-se o cliente) dos "serviços
de prostituição" é considerado cúmplice e sujeito portanto aos rigores
do decreto antiprostituição. Isso
deveria valer também para o primeiro-ministro, ao não ser que as
leis "ad personam", recentemente
aprovadas, o isentem.
3) O primeiro-ministro de um
pais democrático não pode, em hipótese nenhuma, ser passível de
chantagem por parte de aventureiros, prostitutas com gravadores
ocultos, menores de idade, fotógrafos, alcoviteiros, fornecedores de
drogas e demais frequentadores das
residências oficiais do senhor Berlusconi.
São chantagens que podem afetar
não apenas a sua capacidade de governar mas também a segurança do
Estado."
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)
Gripe
"Em relação à reportagem "Para
ministro, é um disparate adiar aulas" (Cotidiano, ontem), esclareço
que foi equivocadamente interpretada, no referido texto, a declaração
dada pelo ministro José Gomes
Temporão quando ele comentava o
adiamento da volta às aulas em alguns Estados diante da circulação
do vírus Influenza A (H1N1).
Na verdade, ele reiterou a recomendação do Ministério da Saúde
de que pessoas com sintomas de
gripe não devem ir às aulas e observou que cabe aos Estados e municípios a decisão sobre a prorrogação
do período de férias.
O ministro utilizou o termo "disparate" ao considerar desnecessário
que, nas localidades onde não houve adiamento da volta às aulas, pessoas sem nenhum sintoma de gripe
permaneçam em casa, longe das
escolas."
Aproveitamos para reconhecer a
participação fundamental dos Estados e municípios nas ações de
prevenção e tratamento dos pacientes infectados pelo H1N1."
PRISCILA LAMBERT , assessoria de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)
Quadrinhos
"Antes de a Folha fazer uma pesquisa sobre a satisfação dos leitores
em relação aos quadrinhos que publica ("Painel do Leitor" de ontem),
já me adianto e a parabenizo. Poucos jornais são capazes de publicar
quadrinhos com humor tão inteligente e com tanta liberdade
artística.
Bom para quem escreve e ótimo
para quem lê."
GRAZIELLE VEIGA DE BRITO , professora
(Belo Horizonte, MG)
Petrobras
"Em relação à reportagem "Petrobras paga R$ 4,2 milhões a empresa
com sede em canil" (Brasil, 22/7), a
Petrobras esclarece que: 1) a sede
da empresa que prestou serviço à
Petrobras fica na avenida Olegário
Maciel, 460, sala 205, Barra da Tijuca; 2) ao contrário do que informa o jornal, não há casos comprovados de serviços pagos e não prestados."
LUCIO PIMENTEL , gerente de imprensa da
Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Leonardo Souza - No endereço da empresa que consta do cadastro da
Receita Federal, e que foi confirmado por seu advogado, funciona um canil. Sindicância interna da Petrobras constatou
casos de serviços pagos, mas
não devidamente prestados.
Trajes
"Impecáveis as considerações tecidas pelo promotor Fausto Rodrigues de Lima ontem na seção "Tendências/Debates" ("Vestes indecentes') acerca das restrições a trajes
tropicais em nossas dependências
judiciárias.
Não bastassem os séculos macaqueando costumes nórdicos, ainda
temos que ver o nosso bem-estar
relegado a segundo plano em prol
de uma suposta "decência" e
"moralidade".
Afinal, qual é o potencial ofensivo
dos pelos de nossas pernas? Ou dos
tão naturais contornos do corpo de
uma mulher? Enfim, a posição do
Conselho Nacional de Justiça serve
para ilustrar como o medo e o pudor ainda imperam em uma sociedade que deveria prezar pela liberdade individual e pelo bem-estar
coletivo."
FLAVIO GOLDMAN , advogado (São Paulo, SP)
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