São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Parece mentira, mas o Brasil continua esperando que nossas eleições sejam mais fáceis de se resolver sem tanta burocracia.
Para que tanta confusão? Cada candidato que apresente o seu trabalho para merecer voto.
Apresente seu programa bem claro para que o povo entenda, sem precisar atacar o que fizeram no passado este ou aquele nem ficar à sombra de uns e outros para se valorizar.
Tenho idade para dizer que basta tanta confusão. Apresentem, isso sim, os candidatos, pois são muitos para escolhermos os que merecem nosso voto.
ELZA FESTA ESTEVES, 85 (São Paulo, SP)

 

A coluna sobre eleições começou mal. O texto de Marco Antonio Villa ("O nosso 18 Brumário", Poder, ontem) é na verdade, propaganda "disfarçada" para o candidato José Serra. Villa, que se especializou em atacar Lula e o PT, deveria fazer parte da equipe da campanha eleitoral de José Serra.
JOSÉ AUGUSTO ZAGUE (São Sebastião do Paraíso, MG)

 

Sobre o texto "O voto do voto", de Marcos Nobre, (Opinião, 3/8), a defesa do voto facultativo é uma posição elitista. Geralmente quem o defende pensa ser "consciente" em seu voto, e dá a entender que as pessoas pobres e ignorantes não sabem votar. Sabem, sim! Apoiam candidatos que dão valor à sua pobreza, e não apenas favorecem a classe capitalista de elite.
Apenas o voto de quem diz saber votar desmancha a democracia, pois sempre essa classe mais abastada vencerá. Há, sim, o voto facultativo dentro do obrigatório: existe o voto nulo e o em branco.
RAQUEL MURAD (Ferraz de Vasconcelos, SP)

Dilma
Dilma quer ser a mãe de todos os brasileiros. Eu abomino, mãe é uma só! A minha nunca foi membro de uma organização de esquerda, revolucionária ou de qualquer movimento armado que nada contribuiu para a democracia ou o desenvolvimento do país. Muitos jovens devem ter embarcado sem saber o que estavam fazendo naquela época.
LAÉRCIO TAVARES DA SILVA (São Paulo, SP)

Violência
Com o devido respeito, o leitor Renato Primi ("Painel do Leitor", ontem) parece ainda acreditar em Papai Noel. Não percebeu que os atentados (PCC, Comando Vermelho e outras facções) só aparecem em vésperas ou durante as eleições?
Concordo que os governos não têm sido tão eficientes para garantir a segurança e é possível fazer mais. Pena que o missivista não veja que esse movimento está inserido no abominável vale-tudo político e é encomendado e orquestrado por certos partidos para desestabilizar governos.
JOSÉ ARMANDO MACEDO (São Paulo, SP)

Diplomacia
Lamentável a posição de Robert Aumann, da Universidade Hebraica de Jerusalém ("Para cientista, armas trazem paz", Ciência, ontem). É o momento de recorrermos ao pensamento de Emmanuel Lévinas (1906-95), que articula a diferença entre uma falsa paz e uma verdadeira paz. A falsa paz é aquela conseguida por meio da aniquilação do outro e da submissão do outro aos meus interesses; a verdadeira paz é aquela que reconhece o outro como inassimilável, irreduzível e único.
A tarefa não é fácil, mas é mais interessante e mais construtiva para a humanidade do que simplesmente impor a paz pela força das armas.
GERSON LEITE DE MORAES (Campinas, SP)

Coreias
A cobertura realizada pela Folha dos acontecimentos internacionais tem sido resumida e inteligente, com participação de grandes nomes do jornalismo e da área internacional.
Apesar disso, gostaria de ressaltar um problema: alguns temas de relevância e que se repetem semanalmente, como o caso do conflito entre as Coreias, têm sido tratados de modo superficial e sem observação crítica das causas e consequências dos fenômenos, existindo apenas a descrição dos principais fatos.
ALLAN GREICON M. LIMA (São Paulo, SP)

Trânsito
Os paulistas devem ser considerados os mais pacatos, cordeirinhos mesmo, cidadãos brasileiros. Afinal, o Rodoanel não se presta a aliviar o trânsito urbano, notadamente de São Paulo e das cidades circunvizinhas?
A utilização daquele corredor deveria ser incentivada, até com subsídio do Estado aos caminhoneiros, e não cobrada a taxa relativa ao pedágio. Mas não. A sanha arrecadadora dos últimos governantes deste Estado vem ampliando a quantidade de praças de cobrança nas estradas de forma absurda.
VALDIR LUIZ DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Torcedores
O Ministério da Justiça esclarece que o documento ao qual a Folha teve acesso na reportagem "Rotulados -Ministério da Justiça cria lista de estereótipos de torcedores em manual para aprimorar segurança" (Esporte, 31/7) é apenas a minuta de um manual de procedimentos em estádios. O texto final está sendo fechado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Estas e outras questões poderiam ter sido explicadas à reportagem, caso o ministério tivesse sido procurado.
TATIANE FREIRE, chefe da assessoria de comunicação social do Ministério da Justiça (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS LUCAS FERRAZ E FILIPE COUTINHO - Como a reportagem afirmou, o documento ao qual teve acesso é uma versão "não revisada". A CBF disse à Folha que a segurança é uma atribuição exclusiva do poder público.

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