São Paulo, sábado, 05 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Oração
"Essa bispa que participa da oração pela eleição de Dilma Rousseff (Primeira Página, ontem) é a mesma que ficou hospedada em uma cela policial dos Estados Unidos recentemente?
Se for, devemos perguntar: Quem está mal acompanhado? E mais: isso é uma recomendação para quem aspira ser presidente de um país?"
LAURO CAVERSAN (Curitiba, PR)

Pré-sal
"Li com emoção o artigo "de Janio de Freitas de quinta-feira e sinto-me orgulhoso de pertencer ao quadro de leitores deste jornal.
Parabéns ao jornal e ao articulista pela clareza meridiana de sua exposição sobre o sistema pré-sal nesse emaranhado de opiniões e conclusões apressadas quanto ao papel fundamental que a nossa Petrobras deve desempenhar.
Que querem afinal os privatistas? Que a Petrobras invista bilhões no estudo, na descoberta, na pesquisa e nos testes para identificar o pré-sal e não tenha nenhuma recompensa ou remuneração? Essa é a lógica irracional dos que odeiam uma empresa que acumulou conhecimento tecnológico e empresarial na busca do petróleo oceânico como nenhuma outra no mundo."
JOEL MACIEL SOARES (Campos dos Goytacazes, RJ)

 

"O mar territorial é extensão do país, e não dos Estados ou municípios. Sou paulista, Estado com representatividade política e participação no bolo tributário prejudicadas, mas vejo como mais razoável que os royalties tenham distribuição mais ampla -embora melhor fosse que a isso se chegasse pela via tributária.
Infelizmente, tudo está sendo feito para que riquezas nacionais voltem a ser privatizadas nas mãos dos políticos, seus chegados e empregados das estatais. Discurso e prática estatizantes servem apenas para entregar as empresas para os governos de plantão fazerem delas o que bem entendem. É tudo minuciosamente antirrepublicano."
ISRAEL PINHEIRO (Brasília, DF)

 

"Agradeço e parabenizo o grande Janio de Freitas pelo artigo "A tarefa maior" (Brasil, 3/9), no qual ilumina a atitude da oposição em nossa democracia. É incrível que brasileiros e parlamentares atirem pedras na Petrobras, como bem explica Janio no artigo.
A oposição não pode e não tem o direito de atuar contra o povo brasileiro nem contra a Petrobras. Já vimos esse filme.
Lembra-se da CPMF? Pois é, mesmo quando Lula prometeu que toda a CPMF iria para a saúde, nossa oposição, com aquele discurso de "menos impostos", tirou de nossa saúde pública R$ 40 bilhões.
Para nós, cidadãos, era uma pequena contribuição. Mas os que preenchem cheques de R$ 200 milhões, R$ 300 milhões queriam o seu fim, pois ficaria mais difícil rastrear os sonegadores.
Pois acabaram com a CPMF e o consumidor não viu nenhuma queda nos preços. E os grandes sonegadores ficaram mais livres."
MAURÍCIO GALAN (Curitiba, PR)

 

"Consumou-se, explicitamente, no editorial "Petróleo na urna" (Opinião, 2/9) o quanto será renhida a campanha eleitoral para a Presidência em 2010. Os editorialistas desse jornal, que outrora ganharam status e notoriedade por suas laudas em defesa da redemocratização e do surgimento de um novo país, eram os editorialistas da alameda Barão de Limeira.
Tudo me leva a crer que agora os editoriais desta Folha são feitos em notebooks de locais onde flanam pássaros bicudos, tais como Higienópolis, Morumbi, Jardins e, às vezes, Leblon.
A obra de revitalização do centro de São Paulo requer que a Barão de Limeira volte a ser o bastião da democracia pluralista, que tanta falta está nos fazendo."
HÉLIO TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)

Sequestro
"A Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), do Ministério da Justiça, esclarece que, até o presente momento, não há nenhuma decisão sobre a entrega do chileno Maurício Hernandes Norambuena, condenado a 30 anos de prisão em 2002, pelo sequestro do publicitário Washington Olivetto, no ano anterior.
O governo brasileiro recebeu o pedido de extradição, já deferido pelo Supremo Tribunal Federal, mas o caso ainda está em análise e não há prazo para conclusão."
LUDMILA LUZ , chefe da assessoria de Comunicação Social do Ministério da Justiça (Brasília, DF)

Engenheiros
"O texto "1 em cada 4 engenheiros se formou em curso ruim" (Cotidiano, ontem) abordou a falta de engenheiros para atender suposta demanda por esses profissionais.
Formei-me na USP, há quase 20 anos, e desconsiderei exercer a profissão porque as propostas encontradas para trabalhar na área se mostraram muito inferiores às demais. Nesse período, não vi falta de engenheiros. O que vi foram salários inconciliáveis com as atribuições da carreira.
Sobre a contratação de profissionais estrangeiros, tenho dúvidas sobre existirem engenheiros europeus ou asiáticos trabalhando em nosso país pelos salários divulgados regularmente neste jornal."
SÉRGIO A. G. FERREIRA (Santos, SP)

Habitação
"A reportagem "Caixa é lenta para aprovar planos, diz Agre" (Dinheiro, 3/9) informa que eu teria sido reticente quanto à viabilidade do programa Minha Casa, Minha Vida e que eu teria criticado a Caixa por uma suposta lentidão na aprovação dos financiamentos.
Expressei meu entusiasmo pelo programa e meu respeito pela competência da Caixa, como mostra trecho da entrevista: "Programa foi muito bem feito, o Minha Casa, Minha Vida. Só que esse volume que está vindo de econômico vai ter de ser instrumentalizado, inclusive, quem faz isso, que é a Caixa. Eu acho que não vai ser tão fácil produzir todo esse volume. O que eu acho do segmento econômico é que você produzir com volume não é fácil.
Você depende um pouco dos bancos estarem instrumentalizados para receber este volume. Eu sou fã da Caixa. Acho a Caixa uma grande solução, são profissionais e sérios.
Agora, qualquer banco, poderia ser um banco privado, o volume que está vindo de unidades a serem aprovadas, crédito e tudo o mais, é enorme. Então não é ser a Caixa, o Banco do Brasil, a Nossa Caixa, o Bradesco, o Itaú. Para qualquer banco, o volume é assustador. Quando eu falo de instrumentalização, falo de capacitar gente na velocidade necessária. Então eu acho que não vai ser tão fácil assim você produzir as quantidades que a gente tem escutado por aí".
É uma equivocado dizer que acusei a Caixa de suposta lentidão."
LUIZ ROBERTO HORST SILVEIRA PINTO , presidente da Agre (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Danilo Vilela Bandeira - O próprio missivista avalia que não será "tão fácil assim" dar fluxo à construção do número de moradias previsto no programa, que é gerido pela Caixa.

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